A gravidez é um momento muito esperado pelas mães e pelos familiares a sua volta. A chegada do bebê é um acontecimento que causa muita alegria e satisfação. Contudo, nem sempre esse estágio é vivido de maneira tão fácil, principalmente quando esse período apresenta algumas complicações no corpo da mulher após o nascimento da criança, como é o caso da diástase.
Sendo um problema sério que afeta a musculatura abdominal, a diástase provoca um rompimento nessa musculatura, dividindo a área ao meio. Flacidez, dores e até marcas do rompimento no umbigo são alguns indícios do problema.
Porém, não são todas as mulheres que sofrem ou irão sofrer com essa complicação. Alguns fatores de risco podem ser considerados e até algumas medidas podem ser tomadas para se prevenir.
Fatores de risco
Há alguns fatores que favorecem o acontecimento da condição, são eles:
Gestação Múltipla
O fator de risco mais comum desse problema é de casos onde mulheres possuem uma gestação múltipla, como é o caso do nascimento de gêmeos. O peso das duas crianças pode forçar o músculo abdominal e ele acaba se rompendo. Semelhantemente, se houver um bebê muito grande o efeito pode ser o mesmo.
Obesidade
Outro indício é quem sofre com obesidade. Além do peso da criança, uma mulher que tem obesidade acaba desenvolvendo essa ruptura muscular com a força do sobrepeso. Assim como é numa geração múltipla, uma mulher que tem obesidade desenvolve maior a tendência de dores musculares e um volume maior do abdômen.
Excesso de Líquido Amniótico
Além disso, outra influência é o excesso de líquido amniótico. O volume da musculatura abdominal se torna ainda maior e isso pode provocar inconveniências tanto na hora do parto como também após do parto, quando a diástase se desenvolve.
Como saber se tenho ou terei diástase?
O procedimento mais comum para saber se uma mulher sofrerá com esse problema é fazer um teste deitada no chão. Ao flexionar o tronco ligeiramente, é possível perceber se o abdômen possui um espaço maior entre as musculaturas da barriga.
Com a ajuda dos dedos, a mulher pode conferir se esse espaço é maior do que o normal. O comum é que esse espaço compreenda entre um ou dois dedos. Com essa medição, ela poderá perceber se a gravidez ocasionou gravidades na região do abdômen ou não. Nos seis primeiros meses após o parto, a abertura maior é normal e pode ser corrigida com exercícios físicos leves e outros procedimentos mais moderados como o pilates.
Recuperação da diástase
Para recuperar dessa ruptura, a mulher também pode treinar sua respiração para evitar um possível aumento da pressão intra-abdominal. Dessa forma, os músculos se contraem e conseguem ficar mais rígidos e fortes, se alinhando e dando uma normalidade à região afetada. Dessa maneira, a recuperação é mais eficaz.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo.
