Você já fez de tudo! Ajustou a alimentação, pegou pesado na academia, usou variados produtos cosméticos, apostou em massagens que prometem dar fim às temidas gorduras localizadas, mas não adianta, elas continuam lá, firmes e fortes. Quer dizer, às vezes, nem tão firmes e fortes assim, não é? Para esses casos, a cirurgia plástica é a solução.
Neste post, descobriremos quando é certo partir para a cirurgia. Confira!
Ah, gordura localizada…
Ela se forma em razão do consumo excessivo de alimentos gordurosos e ricos em carboidratos brancos. A gordura localizada situa-se em diferentes partes do corpo, dependendo muito do fator genético. Onde tem flacidez, ela se acumula, seja nos culotes, na barriga, nos braços, na dobra do sutiã ou no pescoço.
Quando o bisturi entra em cena
Se a flacidez da pele é significativa, a intervenção cirúrgica entra em cena para retirar o tecido excedente e reposicionar os segmentos cutâneos. Caso o problema esteja localizado na cavidade abdominal, a lipoaspiração costuma ser indicada, associada ou não à abdominoplastia.
Para os culotes e a região interna da coxa, a lipoaspiração ou a lipoescultura são boas opções. Já na papada, a lipo também é útil, bem como o lifting cervical ou cervico-facial, que promovem resultados praticamente imediatos.
A “gordura do tchau”, que fica evidente quando se balança o braço, tem jeito! A retirada de pele da região é realizada por meio do lifting braquial, que pode ser feito isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos.
Os glúteos também sofrem com o acúmulo de gordura. Nesse caso, a lipo entra na lista, no entanto, para deixar o bumbum durinho, a atividade física é indispensável, uma vez que seu formato depende basicamente de sua musculatura.
Não é para emagrecer
É importante dizer: lipoaspiração, o procedimento mais usado para esse fim, não é indicada para quem está acima do peso, tanto que, na maioria dos casos, é realizada em pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) dentro dos padrões preconizados como normais. Se o paciente faz essa cirurgia com intenção de perder peso, e não gordura, a tendência é que ela retorne.
Pode tirar tudo, doutor!
Você sabia que há um limite de gordura que pode ser retirado do corpo? O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que os médicos só podem remover até 7% do volume corpóreo total do paciente. Em algumas situações, o material pode ser aplicado em outros lugares estratégicos — se a operação é no culote, o conteúdo pode ser enxertado no bumbum, por exemplo.
Prevenção
Sem hábitos saudáveis, o resultado pode simplesmente ir “ralo abaixo”. O corpo, que estava acostumado com um certo aporte de gordura, fará de tudo para recuperar o que foi “perdido”. E tudo bem, já que esse mecanismo garantiu a sobrevivência da raça humana até aqui.
O que faço, então, doutor? Alimentação saudável + atividade física. Simples!
Colocar essa dupla em prática também evitará que o corpo fique com aspecto desproporcional, uma vez que, ao voltar a engordar, a gordura, antes localizada, tende a se acumular em todas as áreas que não foram submetidas ao procedimento.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!
