A cirurgia plástica nem sempre é sinônimo de estética, sabia? Existe outra modalidade: a reparadora, que, como o próprio nome sugere, visa corrigir problemas congênitos (de nascença) e/ou adquiridos após traumas, acidentes, cirurgias oncológicas etc.
Neste post, entenderemos mais sobre cada uma dessas categorias e descobriremos suas diferenças. Confira!
Dando um up na aparência
Ter o nariz comprido, os seios pequenos e algumas rugas não influenciam no funcionamento do organismo, isto é, dia após dia o corpo trabalha e cumpre suas funções. Isso não quer dizer, porém, que uma pessoa com essas características se sente confortável com a imagem que vê. É aí que entra a cirurgia plástica estética, que modela sem necessariamente mexer na parte funcional.
No Brasil, as intervenções mais realizadas são: lipoaspiração, implante nos seios, abdominoplastia, correção das pálpebras, ritidoplastia (pescoço), rinoplastia, redução das mamas, aumento dos glúteos e lifting facial.
E não pense que apenas mulheres compõem o time de milhares de pessoas que enfrentam o bisturi. Cada vez mais, homens, de todas as idades, buscam uma ajudinha da medicina para dar um up na aparência.
De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 5 anos, a busca de homens por procedimentos cirúrgicos quadruplicou no Brasil, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, uma média de 31,5 procedimentos por hora.
Sendo bem mais que estética
As cirurgias plásticas reparadoras abrangem, basicamente, três áreas: crânio e bucomaxilo facial, lipodistrofia e lipodistrofia facial e queimaduras. Além de deixarem a região operada com a aparência mais próxima da normal, essas intervenções aprimoram ou recuperam as funções, como a respiratória.
A seguir, conheceremos um pouco mais sobre alguns dos procedimentos:
- Labiopalatal: as lesões ou fissuras labiopalatais são as alterações congênitas mais comuns na região do crânio e da face. Caracterizam-se por aberturas ou descontinuidade das estruturas do lábio e/ou palato. No Brasil, a cada 650 nascimentos, uma criança apresenta o problema;
- Síndrome Lipodistrófica: trata-se de mudanças anatômicas e metabólicas, percebidas em pacientes que passam por terapia antirretroviral. Os efeitos dos medicamentos interferem na redistribuição da gordura corporal, podendo ocorrer perda (na face, nos membros inferiores e superiores, nas nádegas) ou acúmulo (no abdômen, na região cervical, nas mamas);
- queimaduras: um milhão de brasileiros sofrem queimaduras todos os anos. Quanto mais grave o ferimento, mais profundamente a pele é atingida e severas são as cicatrizes. A limitação dos movimentos de alguma parte do corpo quase sempre vem acompanhada de baixa autoestima, isolamento social e, não raras vezes, de depressão clínica grave;
- cirurgia plástica: uma aliada para o bem-estar psicológico.
Por fim, seja para melhorar a aparência ou devolver funcionalidades ao organismo, a cirurgia plástica exerce um papel importantíssimo no sentido de deixar o indivíduo confortável em relação à sua imagem.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!