Entenda o que é a hipertrofia mamária

A hipertrofia mamária é um crescimento excessivo da glândula, tornando a região muito maior do que a média. Embora aconteça com mais frequência em mulheres, o distúrbio também acomete homens, mas com o nome de ginecomastia.

Quase sempre o problema causa constrangimento em ambos os sexos, principalmente nos homens, além de prejudicar a postura corporal e modificar hábitos comportamentais para uma melhor adaptação social.

Principais causas da hipertrofia

A causa exata do aumento excessivo da glândula mamária é desconhecida, surgindo a partir da adolescência. Mas cientistas vêm identificando como possíveis influências as alterações hormonais comuns da idade, a diabetes, menopausa, gravidez, hereditariedade e a obesidade. Em alguns casos, o distúrbio tende a reverter com o emagrecimento.

O controle na variação de níveis dos hormônios sexuais também pode ser eficaz para neutralizar seu desenvolvimento, mas alguns casos só conseguem ser corrigidos com cirurgia plástica.

A hipertrofia mamária feminina tem quatro graus definidos pelo tamanho e peso dos seios, sendo o mais avançado identificado como gigantomastia. Nesse último caso a mama apresenta muito peso, seu posicionamento é assimétrico e inadequado, onde um lado pode ser mais desenvolvido que outro. Os seios acabam caindo, já que a sua estrutura não suporta o seu peso.

As consequências mais relevantes da hipertrofia mamária são os possíveis danos psicológicos, o comprometimento estético já que os seios grandes modificam o corpo, limitação de movimentos e desvios graves da coluna cervical.

Tratamento para a hipertrofia mamária

A ginecomastia é uma anomalia relativamente comum entre os meninos de 11 a 15 anos, comumente prejudiciais na sua formação psicológica. A possibilidade de sofrerem bullying e a sensação de não pertencimento podem causar depressão e outros distúrbios, que os pais precisam ficar atentos para ajudar com um tratamento.

O desenvolvimento excessivo da mama nos meninos ocorre por hipersensibilidade da glândula. Logo, não há produção maior de hormônios femininos em meninos nessa situação, já que o mais comum é que a produção de hormônio permaneça normal.

Tanto em meninos como em meninas, os sinais do problema são muito claros ao médico sobre o problema, ele pode requisitar um exame de ultrassom para identificar se o aumento é relativo ao acúmulo de tecidos gordurosos ou uma proliferação de células da glândula mamária.

A possibilidade de regressão da hipertrofia mamária dura em média três anos. Após esse período e sem desaparecer os distúrbios, a pessoa pode operar se tiver mais de 16 anos, tanto os meninos quanto as meninas. E mesmo após o emagrecimento, a cirurgia é o método mais eficaz de retirar o excesso de gordura do local e reposicionar os seios para um tamanho adequado a sua postura.

Os pais costumam apresentar resistência em permitir essa operação, por ser um método invasivo e, como toda cirurgia, apresentar riscos. Mas é necessário que haja uma avaliação sobre o quanto esse adiamento pode prejudicar a qualidade de vida do filho e interferir, de forma irreversível, em sua formação mental e física.

Na maioria dos casos o aumento tem como causa o acúmulo de tecido da glândula mamária e de gordura na região. Nesses casos, é necessária a associação de alguns tipos de procedimento cirúrgico, como lipoaspirar a gordura depositada e retirar o excesso de tecido presente.

Alguns casos mais graves e raros permitiram que meninas com 14 anos tivessem realizado a cirurgia, pelo tamanho acima do limite aceitável que os seios atingiram. Há o risco de a mama crescer mais depois da cirurgia para essa idade, mas a qualidade de vida dessas meninas já estava comprometida ao extremo.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo.

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Posted by Dr. Rodolfo Oliveira