A lipoaspiração é uma maneira eficaz de eliminar gordura localizada e dar ao corpo um contorno harmonioso. Trata-se de um procedimento cirúrgico muito desejado pelas mulheres que sonham com uma cintura mais fina, barriga chapada e silhueta atraente.
Se, por um lado, essa cirurgia é tão desejada, por outro, ela causa certo temor, principalmente em pessoas leigas no assunto. Há quem acredite que tal operação é muito agressiva e invasiva, mas, até que ponto isso é verdade?
De fato, esse tipo de cirurgia é cercado de mitos, informações errôneas e crenças equivocadas, como a crença de que a lipoaspiração é perigosa. Não se pode generalizar!
Se você tem vontade de fazer uma lipo, mas ainda não foi adiante porque tem medo, leia o artigo e entenda quais são os riscos reais dessa cirurgia plástica. Vem comigo!
A lipoaspiração é arriscada?
Como qualquer procedimento cirúrgico, a lipoaspiração tem seus riscos. As complicações que podem ocorrer são infecções, hematomas, embolia pulmonar, trombose e, até mesmo, perfurações em órgãos. Embora possam ocorrer, esses problemas são raros. Além disso, se pararmos para analisar, qualquer operação, ainda que de pequeno porte, está sujeita a esses riscos, concorda?
Ela pode ser fatal?
De acordo com pesquisas recentes, é muito mais provável que alguém morra em um acidente automobilístico do que em uma cirurgia plástica. A cada 100 mil habitantes, morrem cerca de 22 pessoas em acidentes de trânsito, enquanto para cada 100 mil lipoaspirações, falecem três pacientes. Mesmo sabendo do risco aumentado de acidentes automobilísticos, a maioria das pessoas não abandona seus veículos e começa a andar a pé. A receita para evitar desfechos trágicos é aumentar a segurança, dirigindo com cautela, usando cinto de segurança e cuidando da manutenção do automóvel. O que quero dizer é que, diante dos riscos de qualquer cirurgia plástica, a solução não é deixar de fazer a operação. O melhor é adotar medidas para torná-la mais segura.
Como aumentar a segurança da lipoaspiração?
Ninguém está livre de intercorrências, nem mesmo as pessoas mais saudáveis. Ainda assim, é possível reduzir os riscos de complicações sérias e desfechos fatais. A primeira medida de segurança consiste em escolher um bom cirurgião que, além de experiente, seja regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina, com título de especialista em cirurgia plástica.
Peça referências de outros pacientes, esclareça todas as dúvidas nas consultas e desconfie de preços muito abaixo da prática do mercado. Esse passo é fundamental para aumentar a segurança no processo operatório.
Um cirurgião de confiança é capaz de conduzir a cirurgia da melhor maneira, pois tem know-how para definir se a lipoaspiração deve ser úmida ou seca. O especialista também deve saber respeitar o limite seguro de gordura a ser retirada de cada região, reduzindo o risco de intercorrências.
Além disso, observe a estrutura da clínica ou hospital. Fuja de estabelecimentos clandestinos, de higiene e biossegurança duvidosa. Certifique-se de que há uma equipe e equipamentos adequados. Desse modo, ainda que ocorra alguma complicação, você estará bem amparado.
Para completar, não se deve negligenciar a importância do pré e do pós operatório. É recomendável realizar todos os exames de sangue e os testes cardiovasculares antes da cirurgia. Também é necessário conceder todas as informações de saúde que o médico solicitar, incluindo o possível uso de medicamentos e tabagismo. O profissional orientará o paciente quanto às abstenções necessárias. No pós-operatório, o uso de cintas, realização de drenagem linfática, repouso e dieta adequados, além da não exposição solar são práticas aconselhadas.
Qual tipo de lipoaspiração oferece menor risco?
Quanto maior for a área lipoaspirada e quantidade de gordura retirada, maior também é o risco. Procedimentos pequenos, com menos que um litro de gordura aspirada e anestesia local, tendem a ser menos arriscados. Porém, mesmo as operações de maior porte, quando realizadas por especialistas confiáveis, em um bom hospital, apresentam grandes chances de sucesso. Note que os casos de complicações fatais geralmente têm relação com procedimentos feitos fora do ambiente hospitalar, por pessoas não qualificadas.
As chamadas minilipo, lipo light e HLPA, feitas com anestesia local, raramente geram complicações. No entanto, isso só vale quando o paciente tem pouca gordura a ser removida e passível de ser retirada em um único procedimento. Se a gordura for loteada e várias sessões de lipoaspiração forem realizadas, o risco sobe potencialmente.
Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!