risco cirúrgico

Avaliação de risco cirúrgico: o que é e como é feita

Talvez você já tenha ouvido falar sobre avaliação de risco cirúrgico e ficou perdido, sem saber, de fato, do que se trata e como é realizada, não é?

Neste artigo, entenderemos mais sobre o assunto. Confira!

O que é risco cirúrgico?

Como o próprio nome sugere, trata-se de um procedimento que visa verificar o estado clínico do paciente e possibilita à equipe médica avaliar o risco envolvido em caso de uma cirurgia e no pós-operatório.

Com os resultados de diversos exames em mãos, o anestesista, o cirurgião e outros profissionais podem estabelecer os protocolos mais adequados para a operação.

Além de exames bioquímicos e de imagem, a anamnese, uma espécie de entrevista com o paciente, é muito importante. Por mais que uma bateria de testes seja realizada e aponte possíveis anormalidades, é na conversa com o indivíduo que o médico saberá sobre o histórico familiar, uso de medicamentos, condições psicológicas, etc.

A parte psicológica é extremamente relevante, sobretudo em cirurgias plásticas, já que muitas pessoas que querem operar alimentam expectativas irreais em relação aos resultados, e isso não é legal, uma vez que pode, inclusive, desencadear o surgimento de  transtornos mentais, como depressão, após a cirurgia.

Como é feita a avaliação de risco cirúrgico?

Os procedimentos cirúrgicos são classificados de acordo com o grau de agressão, trauma tecidual e perdas sanguíneas. Eles podem ser, portanto, minimamente, moderados ou altamente invasivos.

Os dois últimos alteram a fisiologia normal do organismo e podem requerer hemotransfusão, monitorização invasiva ou CTI no pós-operatório. Justamente, devido a essa complexidade, o médico solicita os seguintes exames:

  • RX de tórax: desvios traqueais, nódulos pulmonares e edema pulmonar, por exemplo, são sinais de alerta. É indicado para pacientes maiores de 75 anos, sintomáticos e com fatores de risco para doença pulmonar;
  • ECG: o eletrocardiograma deve ser realizado em homens acima de 40 anos e em mulheres acima de 50 anos. O objetivo é medir a atividade elétrica do coração;
  • exames bioquímicos: verifica-se, principalmente, a coagulação e as funções hepática e renal, por meio de exames de sangue e de urina. As dosagens de uréia e glicose estão indicadas para os pacientes acima de 65 anos.

A avaliação aponta contraindicações?

Quanto mais velho o paciente, maior a chance de complicações cirúrgicas. Por isso, é preciso avaliar quais intervenções são realmente necessárias em pessoas com mais de 70 anos. Se o indivíduo for incapaz de aumentar a frequência cardíaca até 99 batimentos por minuto (bpm), por exemplo, ou tolerar exercício físico, o sinal vermelho acende.

E por falar nisso, certas patologias elevam, e muito, os riscos cirúrgicos. São elas:

  • hipertensão;
  • arritmias;
  • doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • diabetes;
  • insuficiência renal;
  • coagulopatias.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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Posted by Dr. Rodolfo Oliveira