ginecomastia

Cirurgia para ginecomastia: a partir de que idade pode ser realizada?

Cirurgia para ginecomastia: a partir de que idade pode ser realizada?



A ginecomastia é a patologia mais presente nos homens no que se refere a doenças de mama. Esse distúrbio, quando fora dos ciclos da puberdade e senil, pode ser corrigido através de intervenção cirúrgica.  

O que é ginecomastia? 

Como patologia, é uma condição que provoca o aumento anormal das mamas masculina. Está associada a um desequilíbrio dos hormônios andrógenos e estrógenos. Há também outros fatores que podem interferir no aumento mamário como, por exemplo, excesso de peso ou uso de anabolizantes. Contudo, muitas vezes, as causas do desequilíbrio não são encontradas. O aumento das mamas, de maneira geral, tem início na puberdade, por volta dos 13-15 anos, e tende a regredir após os 17 anos.

Todavia, uma grande parcela de casos não regride, sendo necessária a intervenção cirúrgica. Com o aumento das mamas, os adolescentes são vítimas de bullying e sofrem queda na autoestima. O desgaste emocional desencadeia, então, outros fatores, como más condições de saúde. Dessa forma, uma maneira de solucionar o problema é fazer a correção cirúrgica da ginecomastia.

Os tipos de alteração

Há dois tipos de alteração. A unilateral – quando existe assimetria entre as mamas, ou seja, apenas uma se desenvolve – e a bilateral – desenvolvimento de ambas as mamas. Uma classificação complementar é dada em graus: grau I se refere ao desenvolvimento em torno da aréola, que fica aparente com uso de roupas justas, mas é facilmente corrigido com intervenção cirúrgica; no grau II há o desenvolvimento na região torácica, com volume aparente; no grau III o desenvolvimento é acentuado, com maior concentração de tecido mamário e caimento das mamas.  

As causas da ginecomastia nem sempre são claras, embora a condição associe-se a alguns fatores como: 

  • obesidade – quando associada à obesidade, a ginecomastia é denominada pseudoginecomastia ou lipomastia;
  • distúrbios endócrinos – aumento do estrógeno e diminuição do androgênio, hormônios respectivamente feminino e masculino; pode ser decorrente de alterações nas glândulas suprarrenais, tumores hipofisários ou distúrbios testiculares; 
  • uso excessivo de hormônios e/ou anabolizantes, sem acompanhamento médico;
  • síndrome de Klinefelter – em decorrência de mais um cromossomo X no DNA, o homem pode apresentar características femininas, como aumento de mamas;
  • hipopituitarismo – o organismo não produz quantidade suficiente de hormônios, desencadeando uma série de problemas.

Apesar de ser considerada assintomática, alguns homens com ginecomastia podem apresentar coceira, sensibilidade e secreção mamária. Há, em alguns casos, indicação medicamentosa para equilíbrio dos hormônios, principalmente no início da condição.

Correção cirúrgica

A cirurgia para correção da ginecomastia costuma ser recomendada apenas para maiores de 18 anos, com o intuito de evitar a necessidade de novas intervenções no futuro.

O procedimento remove o excesso mamário formado por glândulas, gordura ou, em alguns casos, por ambas. No caso do excesso de gordura, é realizada uma lipoaspiração. Para retirada da glândula realiza-se uma incisão ao redor da aréola. O tempo de duração varia de acordo com intervenções que podem ou não estar associadas. Geralmente, a cirurgia de ginecomastia dura de 1 a 2 horas. Os resultados são notados após o primeiro mês e o resultado definitivo ocorre por volta do terceiro mês. Atividades moderadas são liberadas após 30 dias.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!



Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos
Ginecomastia: como é feito o tratamento?

Ginecomastia: como é feito o tratamento?

A ginecomastia é uma condição que assusta os homens e ainda pode trazer muitos problemas durante a infância. Isso acontece porque, além da baixa autoestima, a criança pode ser uma vítima constante de bullying por parte de seus colegas.

Por isso, é importante conhecer os tratamentos disponíveis para esse problema. Neste texto, você os conhecerá, além de aprender um pouco mais sobre o distúrbio.

O que é a ginecomastia?

É um distúrbio que se caracteriza pelo aumento dos seios nos homens. O termo grego ginecomastia significa mama feminina e refere-se ao crescimento benigno, temporário ou permanente da mama masculina, por ocasião do desenvolvimento da glândula mamária.

A glândula é formada por gordura, tanto nos homens quanto nas mulheres. Porém, apenas as mulheres recebem estímulo hormonal para que as mamas cresçam. 

A ginecomastia pode decorrer exclusivamente do aumento da glândula mamária ou pode estar associada ao aumento da gordura na região. Neste caso, é denominada ginecomastia mista. Quando, entretanto, as mamas crescem apenas em decorrência do acúmulo de gordura ela é denominada pseudoginecomastia.

O crescimento irregular das mamas masculinas costuma ocorrer em meninos de 13 ou 14 anos, em função da explosão hormonal provocada pela puberdade. Elas aumentam de tamanho por até seis meses e depois voltam ao normal.

Em 5% dos casos, as mamas continuam grandes durante a vida adulta. O aumento exagerado do volume é um problema mais frequente em homens mais velhos, principalmente a partir dos 70 anos de idade.

Quais são as causas da ginecomastia?

O distúrbio ocorre devido ao desequilíbrio hormonal no organismo do homem. A desordem tem origem no aumento anormal da incidência do estrógeno, um hormônio feminino.

Esse desequilíbrio pode ser causado por uma condição fisiológica. Durante a infância e a adolescência, o menino passa por uma grande alteração hormonal, por isso, se elevam as chances de o problema aparecer.

Na vida adulta, os testículos sintetizam menos hormônios masculinos, favorecendo, assim, a entrada dos hormônios femininos.

A ginecomastia também pode surgir em decorrência de outras doenças. As mais recorrentes são tumores nos testículos, no pulmão e no fígado, esteatose hepática (gordura no fígado), hipertireoidismo e hipogonadismo. O uso contínuo de alguns antibióticos, anabolizantes ou suplementos também podem provocar o aumento das mamas.

Existem também os casos com causa idiopática, ou seja, em que não há uma evidência do que realmente ocasionou a doença. 

Existe tratamento para a ginecomastia?

Apesar de existir o tratamento medicamentoso, nem sempre ele é indicado. A cirurgia para remoção de parte do tecido glandular e de gordura é a melhor alternativa. Porém, só é indicada após os 17 anos de idade, pois, durante a adolescência, é normal que ocorra regressão do quadro.

A técnica cirúrgica será escolhida de acordo com o volume das mamas e da incidência ou não de excesso de pele. Quando o problema tem origem em outra doença, o tratamento visará controlar a patologia associada ao caso. 

Se a causa estiver no uso de algum medicamento ou outras substâncias, sua interrupção será suficiente para a regressão das mamas. Contudo, as chances de regressão são menores quando as mamas já estão grandes por mais de um ano.

Em síntese, esses são os métodos adotados para tratar a ginecomastia. Caso tenha outras dúvidas sobre o assunto, procure um cirurgião plástico para ser orientado.

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5 hábitos podem desencadear a ginecomastia

5 hábitos podem desencadear a ginecomastia

Resultado de desequilíbrio hormonal, a ginecomastia é o crescimento de mamas nos homens. Esse aumento é causado principalmente por hábitos nocivos que disparam a produção de hormônios femininos, podendo ser um crescimento glandular, adiposo ou misto, que é uma junção dos dois. Tais desequilíbrios — a testosterona diminui e o estrogênio aumenta — acontecem normalmente nas células de gordura.

A condição vai muito além de um incômodo estético e se configura como um problema de saúde. Por esse motivo, alguns hábitos devem ser evitados a fim de que a saúde possa ser garantida. A procura por acompanhamento médico deve ser incentivada, porque assim é possível evitar que outros problemas se manifestem. Conheça cinco hábitos que levam à ginecomastia.

1. Consumo abusivo de álcool

A ingestão de bebidas alcoólicas faz engordar e também prejudica o funcionamento do fígado, órgão que tem como uma de suas funções retirar do sangue o excesso de hormônio estrogênio. Além desse fator, o sobrepeso faz com que os hormônios sejam transformados em gordura, o que causa o aumento das mamas.

2. Aumento de peso

O aumento do tecido gorduroso leva ao crescimento da produção de estrogênio, enquanto a testosterona diminui. O desequilíbrio entre os hormônios masculinos e femininos faz com que as mamas cresçam desproporcionalmente. Quanto mais tecido adiposo, mais produção de aromatase, uma enzima que converte a testosterona em estrogênio.

Portanto, a ingestão de alimentos gordurosos, como as frituras e os alimentos ricos em açúcar, deve ser moderada ou eliminada da dieta comum. Novos hábitos de alimentação devem ser estimulados e combinados com exercícios físicos aeróbicos. Não somente o aumento de mamas pode ser evitado, mas os ganhos são enormes para a saúde em geral.

3. Adoção de dietas restritivas

Aqueles que adotam uma dieta muito restrita e que não fazem acompanhamento nutricional têm possibilidades de ter os níveis de testosterona diminuídos. Mais uma vez acontece o desequilíbrio no corpo entre os hormônios masculinos e femininos.

Realizar essas dietas por longos períodos pode levar os homens a uma condição chamada hipogonadismo, que é quando os testículos param de produzir hormônios e que pode levar à ginecomastia.

4. Uso de anabolizantes

O uso de anabolizantes para promover o aumento da massa magra é comum em academias, mesmo que seja proibido. Por meio de remédios ou injeções, são introduzidas no organismo grandes quantidades de testosterona exógena. Assim, não é possível realizar a recuperação correta entre os ciclos de exercícios. O resultado é a predominância de estrogênio no organismo.

5. Administração de remédios específicos

Algumas medicações prescritas pelos médicos para diversos tipos de tratamentos têm em suas composições hormônios femininos, como o estrogênio. A elevação dos índices desse hormônio ou a indução de hormônios androgênicos que podem ser convertidos em estrogênio são condições que levam à ginecomastia. Logo, é importante fazer o acompanhamento médico quando utilizar anfetaminas, antidepressivos, antibióticos e medicamentos de controle da pressão arterial.

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