Queloide

Quem tem queloide pode fazer cirurgia plástica?

Quem tem queloide pode fazer cirurgia plástica?

Quando um paciente tem um queloide, é natural que tenha receio de fazer uma cirurgia plástica e a cicatrização não ficar como deveria. Mesmo com todas as tecnologias, qualificação e experiência médica, o queloide é de difícil controle e requer cuidados especiais para ser evitado.

Felizmente, nem todas as cicatrizes feias são queloides. Muitas são reações aos procedimentos cirúrgicos e alergias, deixando marcas que vão sendo amenizadas com o tempo.

Antes de uma cirurgia, o médico avaliará o risco de queloide, inicialmente pelo seu histórico pessoal e familiar, tipo racial e estrutura da pele. Os períodos pré e pós-cirúrgicos são fundamentais para evitar ou amenizar os seus efeitos.

Como surge o queloide

O maior receio dos pacientes que farão uma cirurgia plástica é se correm o risco de ter um queloide. A questão é sempre levantada nos consultórios médicos, pois, caso ela aconteça, pode alterar tudo que foi feito no procedimento e deixar uma marca completamente indesejável.

O queloide é uma cicatriz grossa, avermelhada, em alto relevo. Pode surgir em pessoas de todos os gêneros, idades e raças, mas a preponderância é de negros, asiáticos e seus descendentes.

Mas a maioria das cicatrizes que ficaram com aspecto feio não são queloides. Há inúmeras situações que influenciam essa cicatrização, sendo inerentes ao paciente, no período intra e pós-operatório.

Quando há riscos de queloide, o cirurgião pode mudar o local onde realizará a incisão, sempre mais próximo possível ao osso, para evitar a pressão natural do peso da pele. Após a cirurgia, é possível colocar bandanas elásticas ou fitas adesivas para comprimir a cicatriz e evitar que haja produção excessiva de colágeno.

Fatores relevantes para uma boa cicatrização

A genética é preponderante quando se trata de um fator vindo do paciente. Há casos de ótima cicatrização mesmo em situações ruins e há os que evoluem negativamente, apesar de todos os cuidados.

A alimentação também reflete muito numa boa cicatrização. Ela precisa ter vitaminas A, B, C, junto com minerais como ácido fólico, cobre, ferro e zinco. Pessoas com doenças relativas à falta de nutrientes, como a anemia, podem ter a cicatrização comprometida. A diabetes, obesidade, distúrbios de coagulação e do colágeno também influenciam negativamente.

O pós-operatório também é de responsabilidade do paciente. É preciso se comprometer a passar por todas as etapas cronológicas indicadas pelo médico, respeitando suas limitações. A tensão na cicatriz, movimentos bruscos e esticamento podem danificá-la.

Outros fatores muito comuns são o sangramento pelo esforço físico, a infecção pela falta de cuidados na higiene e o uso de medicamentos sem prescrição médica, que podem comprometer o processo de recuperação e a estrutura da pele.

Quando a responsabilidade é do cirurgião durante a operação, a sua técnica apurada é relevante, assim como os métodos a serem utilizados, como os fios, a assepsia, a tensão realizada na cicatriz, como lidar com os sangramentos intra-operatórios, etc.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos
Como evitar o surgimento de queloide após a cirurgia plástica

Como evitar o surgimento de queloide após a cirurgia plástica

O objetivo de uma cirurgia plástica é conquistar um visual mais bonito e harmônico. Mas muitas pessoas temem que o aparecimento de queloides possa atrapalhar a realização desse sonho.

Se é o seu caso, chegou a hora de tirar todas as dúvidas a respeito do assunto. Neste artigo, você vai saber como evitar o aparecimento dessas indesejadas cicatrizes.

Queloide: é possível evitar que apareça?

Sempre que há algum corte ou ferimento, nosso corpo reage deixando uma cicatriz. Ela pode ser leve, sutil e imperceptível ou pode acabar como uma marca mais saliente. O queloide nada mais é do que uma marca que surge depois do processo de cicatrização, resultante do crescimento em excesso do tecido da pele e da produção de colágeno.

São bastante visíveis, rugosos e protuberantes e acabam deixando os pacientes que os apresentam com uma baixa autoestima, principalmente se forem localizados em regiões muito visíveis do corpo, como rosto, braços, mãos e pernas.

De forma geral, a maioria das pessoas vai passar por qualquer cirurgia normal ou plástica sem o aparecimento dessas indesejadas marcas. Afinal de contas, é preciso uma predisposição genética para que esse crescimento exagerado ocorra durante a cicatrização.

Além disso, ele surge, na maioria dos casos, quando não foram realizados os devidos cuidados no pós-operatório. Portanto, podemos dizer que o queloide é algo que pode ser evitado.

Para isso, basta tomar algumas medidas simples. São elas:

1. Converse com o seu médico

Se você sabe que tem a predisposição à formação de queloides, conte tudo para seu médico. Também informe a ele se tiver casos de formação dessas cicatrizes na família.

2. Faça as consultas pós-operatórias conforme o indicado

Jamais falte ou cancele uma consulta pós-operatória. Esses momentos são essenciais para que o médico possa avaliar como está a cicatrização e se é necessário tomar medidas para que as cicatrizes não fiquem aparentes.

3. Evite esforço físico

Independente do local onde foi realizada a cirurgia plástica, é preciso que o paciente respeite o tempo de recuperação. Portanto, evite fazer esforço físico e qualquer atividade que possa prejudicar a cicatrização.

4. Cuidado com os curativos

Pode ser que sejam necessárias trocas de curativos em casa durante o período de recuperação. Nesses momentos, faça tudo com o máximo de cuidado, manipulando o material sempre com as mãos limpas e de forma bastante delicada. Utilize somente os insumos (gases, cremes, pomadas, etc.) indicados pelo médico e jamais se automedique.

5. Não deixe de usar a cinta, malha cirúrgica ou fita de silicone

Se o seu cirurgião plástico indicar o uso de uma malha ou cinta, não deixe de fazê-lo pelo tempo determinado por ele. Essa indicação é primordial para que a recuperação se dê da forma esperada, inclusive evitando o aparecimento de queloide. Isso ocorre porque esses métodos diminuem a circulação sanguínea na região, garantindo que essas cicatrizes protuberantes não tenham chance de aparecer.

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Queloide pós-cirurgia plástica: devo me preocupar?

Queloide pós-cirurgia plástica: devo me preocupar?

Um medo que deixa muitos pacientes com o pé atrás na hora de fazer alguma cirurgia, principalmente quando é relacionada à parte estética, é de desenvolver queloide após o processo. Hoje falarei sobre como funciona o desenvolvimento de queloide e também como evitar esse problema, para que ele não seja mais uma preocupação.

O queloide

O primeiro passo a que devemos nos atentar numa cicatriz pós-cirúrgica é se foi desenvolvido queloide ou se é apenas uma cicatriz hipertrófica. Ambos são muito parecidos em sua composição. Eles crescem acima do comum, ficam avermelhados, causam muita coceira e também doem. A principal diferença entre a cicatriz hipertrófica e o queloide é que a primeira ficará restrita à área em que foi feita a cicatriz. Ou seja, se a cicatriz tiver cinco centímetros de extensão, esse será o tamanho da sua forma hipertrófica. Outra diferença é que a cicatriz hipertrófica voltará ao seu estado normal dentro de alguns meses, ficando aplainada e com coloração natural.

Para o caso de cicatriz hipertrófica, pode ser feito um procedimento pelo qual a cicatriz é refeita por meio de cirurgia. Outra opção que pode ajudar no processo de cicatrização é uma série de medicamentos em forma de creme injetável , evitando o desenvolvimento da hipertrofia cicatricial.

Já o caso do queloide é um pouco mais sério, havendo uma série de procedimentos que vão tentar impedir o surgimento ou mesmo tratar problema caso apareça.

Como prevenir o queloide  

Antes de tudo, é preciso avaliar se você já não possui algum queloide em seu corpo. Esse será o primeiro sinal de alerta que o cirurgião levará em conta na hora de conhecer sua condição. Outro fator relevante para o médico é se há casos de queloide em familiares. Pessoas com casos na família têm mais chance de desenvolver queloide.

Um terceiro fator que tem sido apontado como potencial risco para o aparecimento de queloides é a etnia do paciente. As raças de origem africana ou asiática têm maior propensão ao surgimento de queloide.  

Então se eu não sou negro ou asiático, não tenho familiar com caso de queloide e também não tive problema de cicatrização estou livre de riscos? Não exatamente. A medicina ainda não conseguiu decifrar o motivo do aparecimento do queloide, por isso, ninguém está ileso de ser acometido por ele.

Porém, se você se encaixa em algum dos três fatores acima citados, o cuidado com a cicatrização após uma cirurgia deve ser redobrado. Cremes e adesivos de corticoide podem ajudar a evitar o desenvolvimento de queloide.

 

Como tratar o queloide



Caso já tenha ocorrido o aparecimento de queloide em seu corpo, há tratamentos disponíveis. Os mais eficazes são injeções de corticoide, o uso de laser na região, a tentativa de refazer a cicatrização e até mesmo o uso de radioterapia específica para a pele, como a betaterapia. O melhor tratamento que há é a incisão cirúrgica no queloide acompanhada de sessões de betaterapia, que produzem excelentes resultados em um tempo razoável de tratamento.

Procure um cirurgião plástico competente e experiente para que sua experiência cirúrgica seja tranquila e sem sustos.  

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo.

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