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Quem tem queloide pode fazer cirurgia plástica?

Quem tem queloide pode fazer cirurgia plástica?

Quando um paciente tem um queloide, é natural que tenha receio de fazer uma cirurgia plástica e a cicatrização não ficar como deveria. Mesmo com todas as tecnologias, qualificação e experiência médica, o queloide é de difícil controle e requer cuidados especiais para ser evitado.

Felizmente, nem todas as cicatrizes feias são queloides. Muitas são reações aos procedimentos cirúrgicos e alergias, deixando marcas que vão sendo amenizadas com o tempo.

Antes de uma cirurgia, o médico avaliará o risco de queloide, inicialmente pelo seu histórico pessoal e familiar, tipo racial e estrutura da pele. Os períodos pré e pós-cirúrgicos são fundamentais para evitar ou amenizar os seus efeitos.

Como surge o queloide

O maior receio dos pacientes que farão uma cirurgia plástica é se correm o risco de ter um queloide. A questão é sempre levantada nos consultórios médicos, pois, caso ela aconteça, pode alterar tudo que foi feito no procedimento e deixar uma marca completamente indesejável.

O queloide é uma cicatriz grossa, avermelhada, em alto relevo. Pode surgir em pessoas de todos os gêneros, idades e raças, mas a preponderância é de negros, asiáticos e seus descendentes.

Mas a maioria das cicatrizes que ficaram com aspecto feio não são queloides. Há inúmeras situações que influenciam essa cicatrização, sendo inerentes ao paciente, no período intra e pós-operatório.

Quando há riscos de queloide, o cirurgião pode mudar o local onde realizará a incisão, sempre mais próximo possível ao osso, para evitar a pressão natural do peso da pele. Após a cirurgia, é possível colocar bandanas elásticas ou fitas adesivas para comprimir a cicatriz e evitar que haja produção excessiva de colágeno.

Fatores relevantes para uma boa cicatrização

A genética é preponderante quando se trata de um fator vindo do paciente. Há casos de ótima cicatrização mesmo em situações ruins e há os que evoluem negativamente, apesar de todos os cuidados.

A alimentação também reflete muito numa boa cicatrização. Ela precisa ter vitaminas A, B, C, junto com minerais como ácido fólico, cobre, ferro e zinco. Pessoas com doenças relativas à falta de nutrientes, como a anemia, podem ter a cicatrização comprometida. A diabetes, obesidade, distúrbios de coagulação e do colágeno também influenciam negativamente.

O pós-operatório também é de responsabilidade do paciente. É preciso se comprometer a passar por todas as etapas cronológicas indicadas pelo médico, respeitando suas limitações. A tensão na cicatriz, movimentos bruscos e esticamento podem danificá-la.

Outros fatores muito comuns são o sangramento pelo esforço físico, a infecção pela falta de cuidados na higiene e o uso de medicamentos sem prescrição médica, que podem comprometer o processo de recuperação e a estrutura da pele.

Quando a responsabilidade é do cirurgião durante a operação, a sua técnica apurada é relevante, assim como os métodos a serem utilizados, como os fios, a assepsia, a tensão realizada na cicatriz, como lidar com os sangramentos intra-operatórios, etc.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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Como funciona a cirurgia de reconstrução de mama?

Como funciona a cirurgia de reconstrução de mama?

Uma das cirurgias que tem se popularizado nos últimos anos e conquistado um maior número de adeptas é a cirurgia de reconstrução mamária, para mulheres que precisam passar por uma mastectomia.

A reconstrução mamária é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado por diversos objetivos. O mais comum, entretanto, é que seja feito após a retirada de tumores, no caso de câncer de mama, quando também é necessária a remoção parcial ou total da mama.

Dessa forma, a cirurgia de reconstrução mamária pode ser um importante auxílio no processo de recuperação de pacientes com câncer de mama. Contribui especialmente para elevar a autoestima de mulheres que passam por esse problema.

É importante ressaltar que a realização de uma cirurgia de reconstrução mamária não é obrigatória. É feita de acordo com o desejo de cada paciente, podendo ser uma forma de melhorar o processo de recuperação emocional após a remoção do tumor cancerígeno.

Como é feita a reconstrução da mama

A reconstrução da mama pode ser feita por meio de uma cirurgia plástica, logo após a retirada do tumor, como acontece na maioria dos casos. Essa reconstrução pode ser feita por diversos métodos. Na maioria dos casos,é escolhida a reconstrução com próteses de silicone.

Entre outros métodos possíveis para a reconstrução da mama está a utilização de pele e tecido muscular da paciente.A pele pode ser retirada de outras partes do corpo, como o abdômen, por exemplo.

Logo após a retirada da mama, sua reconstrução já pode ser iniciada, com o modelamento que dará o formato ao seio. Assim, o resultado final pode ser o mais natural possível. Além disso, é comum que a mama oposta também seja remodelada, para que os dois seios possam ter simetria, tornando o aspecto mais natural.

O cuidado com a mama oposta também pode ser importante para que se verifique qualquer sinal de tumores não identificados anteriormente. Isso pode aumentar a segurança da paciente.

Recuperação da reconstrução mamária

Assim como as demais cirurgias, especialmente as cirurgias plásticas que têm como objetivo remodelar qualquer parte do corpo, a reconstrução da mama também precisa de alguns cuidados e exige um tempo de recuperação.

A recuperação leva algumas semanas, tendo um tempo maior no caso de reconstrução total da mama. Durante esse período, é comum que a mama ainda apresente algum inchaço. Com o passar dos dias, ela  irá, aos poucos, desinchando e ganhando a forma desejada.

É importante que as mulheres que passam por uma reconstrução mamária saibam que deverão lidar com algumas diferenças. A principal delas é uma sensibilidade muito menor com relação à mama anterior. Haverá algumas cicatrizes que poderão ser permanentes no local.

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­7 coisas que você precisa saber antes de fazer uma abdominoplastia

­7 coisas que você precisa saber antes de fazer uma abdominoplastia

A abdominoplastia está no ranking dos procedimentos cirúrgicos mais desejados pelo público feminino. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela consultoria Ideafix apontou que a cirurgia em questão já ultrapassou, em número de realizações em âmbito global, a de silicone (que por muito tempo foi a mais comum entre as mulheres).

Atualmente, ela fica atrás apenas do procedimento de lipoaspiração em número de realizações e foi apontada, ainda, como a mais desejada por mulheres na faixa etária de 18 a 45 anos.

Pensando em sua popularidade, uma série de dicas. Preparada para conferir? Então vamos lá.

7 coisas para saber antes de se submeter a uma abdominoplastia

  1. Como a cirurgia é realizada?

Após engordar ou ter um bebê, o abdômen da mulher fica dilatado e os músculos ali presentes podem acabar se afastando. Nem sempre eles voltam ao normal após o parto ou perda dos quilinhos.

O procedimento cirúrgico reposiciona os músculos abdominais, costurando-os juntos. Nesse processo, o excesso da pele é levado para baixo e em seguida cortado. A cirurgia é “costurada” no sentido horizontal, motivo pelo qual o buraco do umbigo precisa ser refeito após a cirurgia.

  1. Como é a cicatriz?

Muitos falam sobre o tamanho da cicatriz da cirurgia, afirmando que é muito grande. Na realidade, a dimensão dependerá do quanto de gordura e pele forem removidos no procedimento.

De modo geral, não há por que se assustar.

  1. Há contraindicações?

A cirurgia não é recomendada para pacientes com restrições anestésicas, alguns tipos de reações alérgicas, menores de idade ou com problemas de coagulação sanguínea.

  1. Quem ainda não teve, mas quer ter filhos, pode fazer a cirurgia?

Pode, apesar de não ser o mais recomendado pela comunidade médica. Isso porque com a ocorrência da gravidez, os músculos abdominais novamente precisarão se afastar, embora ocorra em menor proporção.

  1. Pode-se fazer logo depois do parto?

Não. É preciso esperar pelo menos 40 dias após o parto para se submeter ao procedimento. Isso porque, durante esse período, a mulher passa por uma série de mudanças hormonais, de coagulação e até mesmo de retenção líquida.

  1. Como saber se a abdominoplastia é a cirurgia mais recomendada para o meu caso?

Fique em pé e incline levemente o tronco para frente,. Se for possível segurar apenas a pele abaixo da região do umbigo, a abdominoplastia pode ser recomendada. De todo modo, apenas um médico cirurgião poderá confirmar (ou não) a necessidade e/ou possibilidade do procedimento.

  1. Como é o pós-cirúrgico?

Após a cirurgia, a mulher deve ficar de repouso pleno por um período de duas a três semanas. Em seguida, já pode retornar ao trabalho e dirigir.

Agora você já sabe 7 coisas que não poderiam ficar desconhecidas antes de optar pela realização de uma abdominoplastia.

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Quando a cirurgia plástica é contraindicada?

Quando a cirurgia plástica é contraindicada?

A busca pelo corpo perfeito tem sido um motivo determinante para aqueles que  procuram a cirurgia plástica. Muitos querem mudar algum contraste do corpo que não agrada, e assim querem melhorar não somente a aparência física, mas também seu bem-estar psicológico.

Porém, para realizar o procedimento cirúrgico, não basta o desejo do paciente, pois nem todas as pessoas podem passar pelo processo. Sendo assim, em quais casos não é possível realizar a cirurgia plástica? Descubra nos tópicos abaixo!

A cirurgia plástica pode ser contraindicada de duas formas: a absoluta e relativa.

As contraindicações absolutas são aquelas que proíbem a realização da cirurgia. Nessa hipótese, se realizada a cirurgia, o estado de saúde do paciente pode ser agravado. Em outras palavras, é quando a realização do procedimento traz mais malefícios que benefícios para o indivíduo.

Por sua vez, as contraindicações relativas são aquelas que envolvem problemas que podem aumentar as chances de insucesso do procedimento, ou que causam algum problema de saúde advindo da realização da cirurgia. Porém, em comparação com as absolutas, o risco é menor.

Idade

Muitos adolescentes querem fazer mudanças no corpo, mas a cirurgia não é permitida para menores de idade. A intenção é não prejudicar seu desenvolvimento e não provocar alterações posteriores ao resultado da cirurgia. A lipoaspiração deve ser realizada depois dos 18 anos, já a rinoplastia cirurgia do nariz pode ser feita depois dos 16 anos de idade.

No entanto, cabe ressaltar que a contraindicação se aplica tanto para pessoas idosas como para menores de idade.

Alteração nos exames

Caso o cirurgião identifique alguma alteração no exame, como na urina, cardiológico, sangue ou até mesmo de imagem, a cirurgia é contraindicada. Dessa forma, a sua realização será permitida somente depois que o paciente corrigir essas alterações.

Doenças contraindicadas

Cada procedimento tem as suas especificidades, por isso, é fundamental consultar o médico responsável. Algumas doenças, como pulmonares, cardiocirculatórias e distúrbios do colágeno e autoimunes, são consideradas contraindicações absolutas. Há também a diabete alterada, hipertensão arterial, e obesidade, que são contraindicações relativas para realizar a cirurgia.

Tabagismo

Pacientes fumantes não são indicados para realizar o procedimento, uma vez que o cigarro tem componentes químicos que podem afetar o período pós-operatório, provocando dificuldades de cicatrização para a pele, necrose dos tecidos por conta da má circulação do sangue e outros problemas. Por isso, o recomendado é deixar o cigarro pelo menos um mês antes de passar pela cirurgia.

Como apresentado, existem diferentes fatores considerados contraindicações para uma cirurgia plástica. Por isso, é fundamental o paciente procurar profissionais habilitados, para fazer uma avaliação e identificar qualquer problema que possa adiar o procedimento ou mesmo determinar sua não realização.

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Cirurgia plástica no queixo (mentoplastia): como funciona e quando é indicada

Cirurgia plástica no queixo (mentoplastia): como funciona e quando é indicada

Mentoplastia é o nome dado à cirurgia plástica do queixo, uma vez que esse procedimento é utilizado para modelar a região do mento, que envolve a mandíbula, o pescoço e o terço inferior da face.

A cirurgia plástica do queixo pode ser feita de duas formas distintas, para aumentar ou diminuir a região do queixo, destacando-se que a grande maioria dos procedimentos realizados é de aumento, uma vez que a mentoplastia de redução é muito mais invasiva e complicada, por esse motivo, muito menos frequente.

Quando é indicada a cirurgia plástica no queixo

A mentoplastia é indicada para correção de deformidades na região do queixo, consistindo a cirurgia na remodelagem do mento, visando conferir um novo formato ao queixo.

As deformidades do mento se caracterizam de três formas diferentes, de acordo com as quais são indicados os procedimentos mais adequados para a cirurgia plástica do queixo. Estas três formas são a proeminência, a deficiência ou a assimetria do mento, que causam a deformidade pela extensão maior, menor ou assimétrica do queixo.

Além disso, a cirurgia plástica do queixo é indicada como auxílio para o tratamento e correção da apneia obstrutiva, embora este seja um uso alternativo da mentoplastia, que tem como principal indicação a correção de deformidades.

Como funciona a cirurgia plástica do queixo

A mentoplastia é feita, geralmente, a partir de uma pequena lipoaspiração no pescoço, o que torna os ângulos mais visíveis e contribui para a definição dos contornos do queixo, proporcionando assim resultados melhores ao procedimento.

Na cirurgia de aumento do queixo, é inserido um implante, que pode ser de silicone, enxerto de gordura ou até mesmo de um novo osso, que é posicionado na parte inferior do queixo e por dentro da boca, dando assim os novos contornos à região do queixo do paciente.

Já na mentoplastia de redução, deve-se fazer a serragem do osso do queixo para que possa ser reposicionado e posteriormente fixado na posição desejada pelo paciente. Para que haja esta fixação, podem ser necessários placas e parafusos, que irão manter o osso na nova posição. Com base nisso, verifica-se que esse procedimento é muito mais invasivo que a mentoplastia de aumento.

A recuperação da cirurgia plástica do queixo é um pouco demorada, podendo levar algumas semanas para que o resultado seja observado e o novo formato do queixo se torne visível. Nos primeiros 15 dias após a cirurgia, é natural que a região do queixo e do pescoço apresente um inchaço e, ocasionalmente, dormência.

A alimentação também é muito importante no período de recuperação da mentoplastia, sendo indicada uma dieta líquida nas primeiras semanas depois da cirurgia, passando-se gradualmente aos alimentos sólidos para que não se comprometa o resultado do procedimento.

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Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de correção das orelhas de abano

A motivação para a realização de cirurgias plásticas se origina de várias maneiras. A eterna busca pela satisfação pessoal é uma delas. Esse incentivo acontece tanto para cirurgias estéticas quanto reparadoras. Essa última também auxilia na melhora do convívio social, já que contribui para a adequação física a padrões estéticos. Um exemplo dessa categoria de cirurgias é a otoplastia, a cirurgia reparadora que corrige a famosa “orelha de abano”.

Afinal de contas, o que é a otoplastia?

A cirurgia corretora da orelha de abano, conhecida como otoplastia, é um tipo de cirurgia plástica. Ela contribui na melhora do formato e posicionamento das orelhas, deixando-as menos visíveis e expostas, com uma aparência mais proporcional ao rosto do paciente.

Essa cirurgia é bastante utilizada na correção de alterações estéticas. Porém, ela pode ser feita buscando o tratamento de defeitos congênitos presentes no canal auditivo do paciente. Outro propósito da cirurgia é a  melhora da qualidade da audição.

Qual a indicação para a otoplastia?

Para a correção da “orelha de abano”, a cirurgia é indicada para pacientes com mais de seis anos de idade. É a partir dessa idade que a cartilagem deixa de crescer. Assim não há nenhum tipo de risco de o problema retornar após a cirurgia. Porém, como a otoplastia consiste em um processo extremamente específico para cada pessoa, precisa haver uma avaliação da real necessidade da intervenção, junto ao clínico geral ou ao pediatra.

A orelha de abano possui diferentes graus. Há aqueles pacientes que possuem pequenas alterações, mas um grande incômodo. Os graus da orelha de abano baseiam-se no número de alterações anatômicas na orelha. Existem ainda casos de macrotia, quando as orelhas possuem tamanhos acima do normal.

Vale relembrar que a idade mínima para essa cirurgia está entre cinco e sete anos, visto que não interfere no processo de crescimento, já finalizado.

Como é realizada a cirurgia de correção da orelha de abano?

É possível que a otoplastia seja realizada com anestesia local. Porém, na grande maioria dos casos, é feita com anestesia geral (especialmente em crianças). Após a anestesia aplicada, o médico cirurgião realiza pequenos cortes na parte de trás da orelha; cria uma nova dobra nela, permitindo que fique junto à cabeça; remove a quantidade excessiva de cartilagem (quando necessário) e fecha os cortes com auxílio de sutura. Os resultados são praticamente imediatos, podendo ser vistos quando o curativo é retirado.

Como é o processo de recuperação da otoplastia?

Na maior parte dos casos, a recuperação da cirurgia para orelha de abano dura até duas semanas. Porém, já é possível retornar às atividades diárias após três dias. É importante frisar que, durante o período de recuperação, podem surgir desconforto e dor. Para isso, atenção à medicação é fundamental.

O esparadrapo colocado pelo médico após a cirurgia não é por acaso. Ele só deve ser retirado pelo profissional em alguma das consultas de revisão durante a primeira semana.

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Cirurgia íntima: quando é recomendada?

Cirurgia íntima: quando é recomendada?

A busca pela recuperação da autoestima e do bem-estar pessoal são fatores cruciais quando se opta pela realização de alguma cirurgia plástica, seja ela reparadora ou estética. Quando falamos de intervenções puramente estéticas, lembramos logo da aparência do nosso rosto. Mas existem casos em que o desconforto encontra-se em lugares mais íntimos, motivando a realização da chamada cirurgia íntima.

O que é cirurgia íntima?

Esse tipo de procedimento cirúrgico geralmente é buscado pelos pacientes que possuem inseguranças referentes à aparência de sua genitália e querem a melhora na qualidade da vida sexual.

A cirurgia plástica íntima busca aprimorar a beleza da região íntima de mulheres e homens, além de melhorar sua funcionalidade. Porém, essas cirurgias não estão isentas de riscos cirúrgicos. Vale destacar que a decisão de submeter-se a uma mesa cirúrgica deve ser tomada de forma cuidadosa, levando-se em conta todos os aspectos, sejam eles físicos ou emocionais.

Quais os tipos de cirurgia íntima feminina?

  1. Labioplastia ou ninfoplastia: a redução dos pequenos lábios da vagina é a cirurgia íntima mais procurada no universo feminino. O incômodo com os pequenos lábios se projetarem para fora dos grandes lábios motiva as mulheres a procurar por essa cirurgia. O procedimento cirúrgico nada mais é do que a retirada desse “excesso”. A cirurgia é considerada de pequeno porte. A paciente obtém alta no mesmo dia da cirurgia, podendo retornar às suas atividades normais dois dias depois.
  2. Redução dos grandes lábios: existem ainda mulheres que se incomodam com a aparência dos grandes lábios, ao considerarem um excesso de pele. Aqui, o cirurgião pode realizar um enxerto, utilizando na região a gordura da própria paciente. Isso faz com que a pele se estique. Outra possibilidade é a retirada do excesso de pele.
  3. Vaginoplastia: o estreitamento do canal vaginal é uma cirurgia mais funcional do que estética. Ela pode ser realizada em mulheres que tiveram alterações na vagina em razão de um parto problemático.
  4. Redução do monte de vênus: a região localizada acima do púbis e alguns centímetros abaixo do umbigo é chamada “monte de vênus”. Algumas mulheres se incomodam com o acúmulo de gordura nessa área.

E os homens, podem fazer cirurgia íntima também?

O Brasil é recordista mundial em cirurgias íntimas femininas. Porém, os homens também recorrem a variados procedimentos cirúrgicos no pênis. Em 2015, por exemplo, foram 440 cirurgias para alongar o pênis realizadas no Brasil, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica (Isaps).

Confiram os tipos de cirurgia íntima masculina:

  • correção de curvatura: existe a curvatura peniana do jovem, em que o problema é congênito; e a curvatura adquirida (doença de Peyronie), provocada por pequenos traumas durante relações sexuais. A cirurgia restaura a simetria do pênis, eliminando o “repuxamento” responsável pela curvatura durante a ereção. O paciente pode ter alta no mesmo dia e voltar às relações sexuais em seis semanas.
  • recuperação de tamanho: essa cirurgia pode recuperar o tamanho do pênis até o tamanho limite dos nervos. Esse procedimento associa-se a um implante de prótese de silicone, que ajuda na recuperação do comprimento e do diâmetro do pênis.

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Como funciona a cirurgia de redução das mamas

Como funciona a cirurgia de redução das mamas

Hoje em dia, muitas pessoas investem pesado nas plásticas, principalmente quando o assunto é silicone. Pesquisas revelam que o implante nos seios é um dos procedimentos mais realizados no Brasil pelas mulheres, perdendo apenas para a lipoaspiração. Porém, ao mesmo tempo em que muitas mulheres estão buscando aumentar os seios, existe uma considerável parcela da população que busca o contrário: a redução das mamas.

Muitas mulheres que possuem seios maiores acabam sofrendo com desconforto e dores nas costas. As reclamações constantes são causadas pelo excesso de peso. Muito além da estética, seios maiores podem trazer sérios problemas de saúde, podendo causar dores irreversíveis nas costas e no pescoço, além de curvatura e alterações na coluna.

Mamoplastia redutora

Esse procedimento é responsável por fazer a redução das mamas. Normalmente, esse tipo de cirurgia pode ser realizada em pessoas com 18 anos completos. Isso porque, nessa idade, a mama já está desenvolvida e o procedimento cirúrgico não trará nenhum risco para o paciente, além de exigir um tempo mais rápido de recuperação.

Qual o primeiro passo?

Seja por questões estéticas ou de saúde, se você está decidida e quer realizar a redução da mama, o primeiro passo a ser dado é procurar um especialista na área. O cirurgião plástico esclarecerá suas dúvidas sobre o procedimento.

Antes de mais nada, o profissional vai indicar a realização de vários exames e de uma mamografia. Além disso, em alguns casos, recomenda-se que o paciente não utilize alguns medicamentos, como a aspirina, e pare de fumar por, pelo menos, um mês antes do procedimento.

Todos esses cuidados são de extrema importância para que a mamoplastia redutora seja realizada com a maior segurança possível. A cirurgia, que demora cerca de duas horas, deve ser feita após a aplicação de anestesia geral no paciente.

Após cortar a mama para remover o excesso de gordura, de pele e de tecido mamário presente no paciente, o cirurgião a reposicionará, diminuindo o tamanho da aréola. Para evitar as cicatrizes, normalmente se utiliza a cola cirúrgica.

Recuperação do paciente

Após a cirurgia plástica, o paciente deve ter muito cuidado, principalmente nos primeiros dias, quando recomenda-se que ele durma sempre de barriga para cima, evitando que as mamas sejam pressionadas. Além disso, evitar erguer os braços ou realizar atividades físicas intensas são atitudes essenciais para uma recuperação mais rápida.

Outro item de extrema importância durante a recuperação da redução das mamas é o sutiã pós-operatório. O paciente pode encontrar esse produto em lojas especializadas. Esse item sustenta as mamas e ajuda no processo de cicatrização, evitando complicações.

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6 mitos e verdades sobre implante de silicone

6 mitos e verdades sobre implante de silicone

O implante de silicone está entre os mais comuns e mais desejados procedimentos estéticos efetuados no Brasil. Para se ter uma ideia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, ele corresponde a 22,5% de todas as cirurgias realizadas em âmbito nacional.

Levando em consideração as estatísticas e ainda os inúmeros mitos que circundam o tema, trouxemos neste artigo sete mitos e verdades relacionados ao implante de silicone. Preparada para conferir? Então vamos lá.

7 mitos e verdades sobre o implante de silicone

1. O implante diminui a sensibilidade das mamas?

Mito. A sensibilidade das mamas de fato pode ser alterada durante o período pós-cirúrgico, principalmente nos arredores dos mamilos. Porém, passados os primeiros 90 dias após a cirurgia, a sensibilidade deve ser recuperada.

2. A prótese dificulta o diagnóstico do câncer mamário?

Mito. A mulher com silicone deve prevenir o câncer de mama como qualquer outra – seja por meio do autoexame como também pela ultrassonografia ou mamografia anual.

3. A mulher com silicone não pode mais amamentar?

Mito. As mais recentes pesquisas científicas da comunidade médica reforçam a tese de que a prótese de silicone não afeta o ato da amamentação.

Isso porque os ductos e glândulas mamárias responsáveis pela produção e pelo armazenamento do leite materno em nada se relacionam com o local onde a prótese é colocada – na parte de trás da glândula mamária.

4. Há idade mínima para a operação?

Verdade. Apenas mulheres com idade superior a 18 anos podem colocar a prótese. Isso porque essa é a idade média em que a mulher já está com o tecido mamário 100% formado e, consequentemente, pronto para exposição a intervenções cirúrgicas.

5. A mulher pode decidir qual o volume que será implantado?

Mito. Na realidade, a mulher pode sugerir aquilo que deseja. Mas a verdade é que cada caso tem características específicas, e o tamanho da prótese só é decidido após análise completa do tórax, da condição de saúde da paciente e, é claro, suas vontades com a cirurgia.

6. A cirurgia também ajuda a levantar as mamas?

Sim. A colocação de prótese também tem o objetivo de levantar seios caídos. Porém, vale lembrar que o reposicionamento das mamas nem sempre é possível apenas com a cirurgia. Em casos mais expressivos, a técnica de suspensão mamária também pode ser necessária.

Agora você já sabe quais são os sete mitos e verdades sobre o implante de silicone. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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Abdominoplastia em âncora é recomendada após cirurgia bariátrica?

Abdominoplastia em âncora é recomendada após cirurgia bariátrica?

Uma das alternativas mais recomendadas para eliminar o excesso de peso, quando outros tratamentos não tiveram sucesso, é a cirurgia bariátrica. O modo mais fácil de retirar um grande volume de gordura do corpo se torna a opção mais desejada para muitos homens e mulheres que já tentaram dietas, exercícios e outros métodos que não trouxeram o resultado imaginado.

No entanto, o excesso de pele que se forma após o procedimento cirúrgico deixa muita gente sem saber o que fazer para eliminá-lo. É, por isso, que a abdominoplastia em âncora é um dos recursos que os médicos recomendam para que os efeitos da cirurgia bariátrica  não sejam prejudicados pelo excesso de pele e pela flacidez.

O que é uma abdominoplastia em âncora?

Como já destacado, quem faz uma cirurgia de redução de peso se depara com excesso de pele que fica acumulado pelo corpo. Em alguns casos, a abdominoplastia pode ser indicada para resolver o problema. Porém, quando o excesso de pele atinge todo o abdômen, a abdominoplastia em âncora é mais recomenda.

O procedimento abrange a porção inferior, lateral e medial do corpo. A operação é capaz de retirar toda a pele que se concentra em posição horizontal. Áreas como o centro da barriga, que apresenta maior flacidez, são as mais beneficiadas com o procedimento, uma vez que o nivelamento da operação vai além da posição de cima para baixo.

O nome da cirurgia advém do seu formato – em âncora ou em formato de um T invertido.

Como é feita?

O corte é feito na linha média do abdômen. Com o paciente sedado com anestesia geral, o cirurgião remove o excesso de pele e aproxima a musculatura em alguns pontos tensionados da área abdominal.

Em alguns casos, é possível usar dreno, mas, se for mais apropriado, o cirurgião poderá usar os retalhos de pele em outras áreas para evitar riscos de infecção causada pelo material.

A cirurgia demora aproximadamente 4 horas e não é dolorosa. Diferentemente de outras operações, essa abdominoplastia é mais prática, permitindo que o paciente retorne às suas atividades normais em 30 dias. Estrias podem aparecer, mas costumam sumir no decorrer de 20 dias. A cicatriz do corte fica na parte central do abdômen.

Após realizar a abdominoplastia em âncora, é recomendado usar uma cinta compressora. Esse material ajuda a manter o tórax inclinado e a adaptar a pele ao remanejamento de algumas partes que foram cortadas. Além disso, a cinta evita o surgimento de tromboses caso haja algum problema de coagulação.

Em caso de reações adversas, o médico deverá ser consultado o quanto antes para indicar o tratamento adequado.

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