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Qualquer pessoa pode fazer cirurgia plástica?

Qualquer pessoa pode fazer cirurgia plástica?

Para muitos pacientes, a cirurgia plástica é a realização de um sonho, a oportunidade de se livrar de algo que os incomodava a vida inteira. No entanto, é um procedimento invasivo, que oferece riscos como qualquer outra intervenção cirúrgica. É preciso estar ciente e seguro em relação aos resultados esperados na sua plástica para ir para a mesa de operação com tranquilidade.

Idade, peso e saúde são fatores de risco para uma cirurgia? Quais as contraindicações? Para saber mais sobre o assunto, continue a leitura deste post:

Quem está apto a fazer cirurgia plástica?

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o paciente deve seguir os seguintes critérios:

  • estar fisicamente saudável e não ter nenhuma doença com risco de morte ou que dificulte a cicatrização;
  • não ser fumante, pois o cigarro interfere negativamente na regeneração da pele;
  • ter expectativas realistas e estar ciente sobre os resultados da cirurgia.

Caso o indivíduo seja fumante, o cirurgião pode recomendar a abstinência um mês antes do procedimento e durante o pós-operatório. O essencial é que ele tenha ciência de que o resultado depende de sua estrutura física ― ou seja, ele não ficará idêntico à personalidade midiática em quem se inspira ― e que a decisão de operar deve ser um desejo dele e de mais ninguém.

O álcool é outro fator impeditivo para uma cirurgia, pois também interfere na recuperação dos tecidos. O médico responsável deverá indicar o tempo de abstinência antes e após a operação.

O estilo de vida sedentário também influencia negativamente, mas isso depende do tipo de cirurgia. Se for uma lipoaspiração ou abdominoplastia, por exemplo, os resultados não terão prazo longo.

O cirurgião solicitará os exames adequados para o tipo de cirurgia que o paciente deseja realizar.

Idade é fator restritivo para cirurgia plástica?

Sim, a depender do procedimento. Uma otoplastia, por exemplo, pode ser feita em crianças com 6 anos de idade, quando a orelha já está completamente formada e rinoplastia, geralmente após aos 16 anos.

O problema ocorre quando adolescentes desejam fazer mamoplastia e ninfoplastia. Nesses casos, o corpo ainda não se formou completamente e a operação interfere em partes ainda em desenvolvimento. Cirurgias de mamas só são recomendadas quando a mulher  atinge pelo menos 80% do seu desenvolvimento total.

É bem provável que a vontade da paciente dessa idade seja mais influenciada pela pressão que sofre de outros adolescentes do que por ela mesma. Por fim, é possível ainda que o paciente não tenha ponderado sobre os riscos e o pós-operatório.

O ideal é que o indivíduo espere pelo menos até os 18 anos para tomar uma decisão madura e consciente.

E o peso?

Independentemente do tipo de cirurgia, a obesidade é um fator de risco na mesa de operação. Quem deseja fazer lipoaspiração, intervenções na mama e abdominoplastia, por exemplo, precisa estar com o peso próximo ao ideal. Só assim os resultados serão satisfatórios.

A cirurgia plástica é um procedimento sério, que traz riscos e exige cuidado no pós-operatório.Abster-se de álcool e cigarro é essencial para resultados satisfatórios. Além disso, o paciente deve ter expectativas realistas e estar com a saúde em dia para passar pelo procedimento com tranquilidade.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos
6 cuidados no pós-operatório da blefaroplastia

6 cuidados no pós-operatório da blefaroplastia

A blefaroplastia é uma intervenção cirúrgica realizada quando as pálpebras superiores caem e as bolsas de gordura perdem sua sustentação, formando um volume nas pálpebras inferiores. Nesse procedimento, o cirurgião remove as bolsas e a pele em excesso, além de nivelar a região com o resto da face.

Apesar de simples, é uma cirurgia delicada, pois lida com uma região cutânea muito sensível e que fica em contato direto com os olhos. Portanto, é essencial que o paciente tenha cuidados no pós-operatório.

Se você estiver pensando em passar pela blefaroplastia, confira minhas 6 dicas para um pós-operatório tranquilo:

1. Não fume

Como em qualquer cirurgia, o paciente deve evitar o fumo tanto antes quanto no pós-operatório. Com a blefaroplastia, não seria diferente: o tempo mínimo sem contato com cigarro é de dois meses.

Evite também estar em fumódromos ou com muitos fumantes por perto, pois a fumaça tem componentes que interferem negativamente na cicatrização.

2. Faça compressas frias

Após a operação, é normal a formação de edemas e equimoses no local. A água fria diminui o calibre dos vasos sanguíneos, controlando a circulação e eliminando gradativamente os edemas da região. Com isso, a oclusão (fechamento involuntário) dos olhos cessa com mais rapidez. Faça compressas de água fria ou soro fisiológico e gaze.

Esse procedimento deve ser feito várias vezes ao dia e servirá também como medida de profilaxia.

3. Evite a exposição solar e o calor

Você já deve saber que o contato com raios solares sem o mínimo de proteção faz mal à pele, portanto evite praias e locais de exposição intensa por pelo menos três meses após a operação. Quando sair à rua, use protetor solar com fator 60 e óculos escuros.

É importante também evitar qualquer atividade com calor nos primeiros dias, como cozinhar e tomar banhos quentes, pois ativam a circulação e a formação de edemas no local.

4. Não pare com os medicamentos por conta própria

O cirurgião vai receitar os medicamentos, o colírio e o prazo de uso no pós-operatório. É essencial que o paciente respeite esse tempo de uso mesmo que o resultado positivo apareça com rapidez. Os fármacos vão evitar o reaparecimento de edemas e o surgimento de infecções.

Também volte ao consultório nos dias marcados para retirada dos curativos e revisão.

5. Cuidado com atividades físicas

Exercícios físicos são essenciais para a manutenção da saúde, mas como você viu, é essencial evitar muito calor nos primeiros dias. Caminhadas e outras atividades leves podem voltar à sua rotina depois de 15 dias, já exercícios intensos só poderão ser praticados após 45 dias.

6. Durma corretamente

Nos dois primeiros dias, durma com o rosto voltado para cima e a cabeça um pouco elevada, com um ou dois travesseiros. Assim, você diminui o atrito dos pontos com a cama.

A blefaroplastia é uma cirurgia plástica que retira o excesso de pele das pálpebras superiores e inferiores, deixando o olhar rejuvenescido e eliminando a flacidez. Simples e rápida, deixa uma cicatriz quase invisível, mas também necessita de cuidados. Procure por um cirurgião capacitado e siga todas as suas recomendações para um pós-operatório de qualidade.

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Tudo o que você precisa saber sobre a otoplastia

Tudo o que você precisa saber sobre a otoplastia

Quem tem orelhas projetadas para frente (as famosas “orelhas de abano”) provavelmente sofreu com os comentários maldosos de crianças e adolescentes. Esse comportamento acaba gerando traumas e abalos na autoestima do indivíduo que podem durar a vida inteira. Caso ele se incomode a ponto de querer modificar sua fisionomia, a otoplastia aparece como solução para esse problema.

Rápida e de cicatriz discreta, o procedimento de correção das orelhas não remodela apenas a projeção. Neste post, você vai saber mais sobre o assunto. Confira.

O que é otoplastia?

É a cirurgia de correção das orelhas, que divide-se em duas finalidades:

  • estética: tem o objetivo de consertar a projeção da orelha e reparar a anti-hélice, que costuma ser proeminente nesse caso. A cirurgia conserta assimetrias, angulação e tamanho;
  • reparadora: para problemas como microtia (orelhas muito pequenas), anotia (falta de pavilhão auricular), sequelas causadas por traumas e cirurgias malsucedidas.

A otoplastia pode ser feita em crianças com 5 ou 6 anos, quando as orelhas já estão completamente formadas. É uma decisão pessoal, portanto não se deixe levar por influência de terceiros.

Quem pode passar pela cirurgia?

  • Quem não tem doenças com risco de morte ou infecções não tratadas de ouvido;
  • Pessoas sem problemas com cicatrização;
  • Pacientes sem problemas cardíacos ou com anemia;
  • No caso de crianças, além dos detalhes anteriores, elas também não devem demonstrar objeções durante a consulta prévia e precisam seguir as recomendações médicas.

É preciso também estar com expectativas realistas sobre o resultado e ciente dos riscos, como sangramentos, má cicatrização, dores e necessidade de um novo procedimento cirúrgico. No entanto, a chance de ocorrência é baixa quando o pré-operatório é feito corretamente.

Não há necessidade de cortar o cabelo para fazer a cirurgia. Ele pode ajudar a cobrir o edema na região.

Como a otoplastia é feita?

Após passar por exames laboratoriais e consulta médica, o paciente precisa se preparar para a cirurgia. Ele deve ficar de jejum por oito horas, evitar coagulantes e anti-inflamatórios, lavar os cabelos no dia anterior e abandonar o uso de cigarros algumas semanas antes.

Na cirurgia, o médico pode optar por anestesia e sedação local intravenosa ou anestesia geral (mais recomendada para crianças). O corte ocorre geralmente no sulco entre e a concha da orelha e a cabeça do paciente.

Quando o procedimento é feito para orelhas de abano, o cirurgião remodela diminuindo a cartilagem da concha e alterando o tamanho do anti-hélice. Mas se o problema do paciente é microtia ou anotia, o profissional costuma utilizar enxertos feitos com material do próprio paciente.

A cicatriz fica escondida atrás da orelha e, na maioria das vezes, o paciente recebe alta no mesmo dia.

Como é o pós-operatório?

Nos primeiros 45 dias, durma com a face para cima para evitar o atrito entre as orelhas e o travesseiro. Também evite exposição solar intensa durante dois meses, pois pode atrapalhar o processo de cicatrização.

Embora você possa voltar à vida normal no dia seguinte, atividades físicas devem esperar por, pelo menos, três semanas. Já esportes de contato ou com bola só devem ser praticados depois de dois meses.

Como alguns nervos são lesionados durante a cisão, é normal que haja perda da sensibilidade da orelha nas primeiras semanas. No entanto, ela é recuperada com o passar do tempo.

A otoplastia tem o objetivo de consertar a projeção, o tamanho e a assimetria das orelhas. É uma cirurgia rápida, mas que requer cuidados antes e no pós-operatório. Procure por um profissional credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e um consultório licenciado pela Vigilância Sanitária.

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Como evitar o surgimento de queloide após a cirurgia plástica

Como evitar o surgimento de queloide após a cirurgia plástica

O objetivo de uma cirurgia plástica é conquistar um visual mais bonito e harmônico. Mas muitas pessoas temem que o aparecimento de queloides possa atrapalhar a realização desse sonho.

Se é o seu caso, chegou a hora de tirar todas as dúvidas a respeito do assunto. Neste artigo, você vai saber como evitar o aparecimento dessas indesejadas cicatrizes.

Queloide: é possível evitar que apareça?

Sempre que há algum corte ou ferimento, nosso corpo reage deixando uma cicatriz. Ela pode ser leve, sutil e imperceptível ou pode acabar como uma marca mais saliente. O queloide nada mais é do que uma marca que surge depois do processo de cicatrização, resultante do crescimento em excesso do tecido da pele e da produção de colágeno.

São bastante visíveis, rugosos e protuberantes e acabam deixando os pacientes que os apresentam com uma baixa autoestima, principalmente se forem localizados em regiões muito visíveis do corpo, como rosto, braços, mãos e pernas.

De forma geral, a maioria das pessoas vai passar por qualquer cirurgia normal ou plástica sem o aparecimento dessas indesejadas marcas. Afinal de contas, é preciso uma predisposição genética para que esse crescimento exagerado ocorra durante a cicatrização.

Além disso, ele surge, na maioria dos casos, quando não foram realizados os devidos cuidados no pós-operatório. Portanto, podemos dizer que o queloide é algo que pode ser evitado.

Para isso, basta tomar algumas medidas simples. São elas:

1. Converse com o seu médico

Se você sabe que tem a predisposição à formação de queloides, conte tudo para seu médico. Também informe a ele se tiver casos de formação dessas cicatrizes na família.

2. Faça as consultas pós-operatórias conforme o indicado

Jamais falte ou cancele uma consulta pós-operatória. Esses momentos são essenciais para que o médico possa avaliar como está a cicatrização e se é necessário tomar medidas para que as cicatrizes não fiquem aparentes.

3. Evite esforço físico

Independente do local onde foi realizada a cirurgia plástica, é preciso que o paciente respeite o tempo de recuperação. Portanto, evite fazer esforço físico e qualquer atividade que possa prejudicar a cicatrização.

4. Cuidado com os curativos

Pode ser que sejam necessárias trocas de curativos em casa durante o período de recuperação. Nesses momentos, faça tudo com o máximo de cuidado, manipulando o material sempre com as mãos limpas e de forma bastante delicada. Utilize somente os insumos (gases, cremes, pomadas, etc.) indicados pelo médico e jamais se automedique.

5. Não deixe de usar a cinta, malha cirúrgica ou fita de silicone

Se o seu cirurgião plástico indicar o uso de uma malha ou cinta, não deixe de fazê-lo pelo tempo determinado por ele. Essa indicação é primordial para que a recuperação se dê da forma esperada, inclusive evitando o aparecimento de queloide. Isso ocorre porque esses métodos diminuem a circulação sanguínea na região, garantindo que essas cicatrizes protuberantes não tenham chance de aparecer.

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Areoloplastia: o que é e quando é indicada

Areoloplastia: o que é e quando é indicada

A areoloplastia consiste na cirurgia de remodelamento ou reconstrução das areólas mamárias. Umas de suas principais indicações é durante as etapas de reconstrução mamária após tratamento de câncer de mama. isso se deve ao fato de alguns casos se imprescindível a remoção completa da aréola.

O câncer de mama é uma doença provocada por um aumento anormal no tamanho das células da mama. Essas células passam então, a se dividir e se espalhar pelos ductos e glóbulos mamários.

Vamos entender um pouco mais.

Câncer de mama: dados e informações

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), esse é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres em todo o mundo: são 1,38 milhão de casos e 458 mil mortes a cada ano.

Nos homens, embora mais incomum,  a doença também pode acontecer. Contudo, a proporção de casos é de 1 homem para cada 100 mulheres.

Existem vários tipos e subtipos de câncer de câncer de mama, que podem ser classificados como invasivos ou não invasivos. Contudo, o médico levará em conta o fato de esse câncer ser ou não imune aos tratamentos, a sua formação e o seu estágio de desenvolvimento. Com base nessas informações, o médico poderá proceder com o melhor tipo de tratamento, conforme a urgência e necessidade do caso.

A areoloplastia como etapa do tratamento

A cirurgia para combater o câncer retira parte da glândula mamária, dos ductos mamários e tende a prevenir que a mulher sofra qualquer reincidência da doença. Em um considerável percentual das pacientes um dos tecidos removidos é o complexo areolo-papilar, devido ao íntimo contato com o parênquima e ductos mamários

Contudo, muitas mulheres sentem a necessidade de ter seu corpo de volta. É nesses casos que surge a areoloplastia como uma das etapas de solução: trata-se de uma cirurgia para reconstrução do complexo aréolo-papilar.

Em geral, as situações nas quais ocorre a extração da mama em virtude de um câncer deixam cicatrizes profundas não apenas no corpo feminino, mas principalmente em seu emocional. A cirurgia é uma forma de recompor a essência feminina sem qualquer risco de evolução ou retorno da doença.

A cirurgia pode ser indicada não apenas para a reconstrução aréola, mas também no remodelamento, nos casos cujos seios são assimétricos, ou seja, um possui um tamanho bem diferente com relação ao outro.

Nessas circunstâncias, pode ser um procedimento cirúrgico combinado com a mamoplastia, de forma que os seios se tornem ainda mais bonitos e sem qualquer deformidade.

Nos casos em que os seios são bastante volumosos, há mulheres que necessitam retirar parte das glândulas a fim de prevenir complicações na coluna e um crescente cansaço no dia a dia. A areoloplastia associada ajuda a equilibrar as formas mamárias, restabelecendo a autoconfiança da mulher em si própria e a sua autoestima.

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5 mitos e verdades sobre a plástica de nariz

5 mitos e verdades sobre a plástica de nariz

A rinoplastia, ou cirurgia plástica de nariz, é um procedimento realizado por razões estéticas ou funcionais. Como toda cirurgia, ela traz consigo uma série de dúvidas que permeiam a mente daqueles que consideram ou já foram indicados a fazer uma.

Para ajudar a resolver essas questões, vamos discutir alguns mitos e verdades. Acompanhe!

Plástica de nariz: verdade ou mentira

1. A rinoplastia serve apenas para deixar o nariz mais bonito?

MITO. Pelo nome, é comum que as pessoas acreditem que a rinoplastia se trate apenas de uma cirurgia estética. Ela pode ser realizada com esse propósito e deixar o rosto mais harmônico, sim, mas também pode ter como objetivo a funcionalidade das vias nasais.

Assim, pacientes que apresentam determinadas queixas podem ser indicados a realizar a operação. Não é difícil, também, que as duas metas sejam atingidas de uma vez – algum problema é corrigido e o lado estético é valorizado.

2. O pós-operatório é muito complicado

MITO. Por mais que seja em uma região exposta, a recuperação da cirurgia é relativamente simples. O curativo externo costuma ser utilizado por cerca de uma semana e, em até 14 dias, o paciente pode voltar às atividades cotidianas. Esforços físicos devem ser evitados por um mês, como é o recomendado na maioria das operações. Já as medicações para controle de dor e inflamações são orais e nasais.

3. A respiração é difícil no começo

VERDADE. A cirurgia causa inchaço em algum nível, o que pode dificultar a respiração nos primeiros dias após o procedimento. Por isso, o médico responsável prescreve alguns medicamentos que reduzirão o edema. Em alguns casos, o paciente pode passar por tamponamento e ser obrigado a respirar pela boca, mas essas situações não costumam ultrapassar as 12 horas.

4. O resultado final não é imediato

VERDADE. Engana-se quem pensa que o resultado final do procedimento será visto logo no primeiro mês, quando os curativos forem retirados. Dá para ter uma boa noção da mudança, mas é muito provável que ainda exista algum inchaço, mesmo que pouco, que vai sumindo aos poucos. O resultado definitivo surge entre três e seis meses.

5. Dá para perceber quando alguém faz uma plástica de nariz

MITO. Uma cirurgia bem realizada não deixa indícios, já que a ideia é justamente torná-la o mais natural possível. Essa impressão de um nariz “artificial” vem de décadas atrás, quando a rinoplastia ainda era feita seguindo um padrão. Agora, a técnica já é desenvolvida para se adaptar a cada rosto, mantendo-o harmônico e compatível com todos os elementos faciais.

A cirurgia plástica de nariz não é tão assustadora ou perigosa como tantas pessoas acreditam, por mais que envolva os mesmos riscos que qualquer outra operação. Ainda assim, não é considerada uma cirurgia de risco – desde que seja feita por especialistas em ambiente apropriado, é claro.

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11 cirurgias plásticas mais procuradas por homens

11 cirurgias plásticas mais procuradas por homens

Houve um tempo em que vaidade e masculinidade caminhavam separados por uma robusta muralha de preconceitos, um tempo em que falar em cirurgia plástica para homens soava como piada ou extravagância.

Os tempos foram mudando, e acabamos descobrindo que os homens, na verdade, sempre foram vaidosos. A diferença é que itens como andar bem-vestido e esculpir os músculos na academia ganharam novas companhias.

Cada vez mais, os cosméticos para homens, que já têm até lojas e marcas especializadas, os tratamentos estéticos e as intervenções cirúrgicas para melhorar a aparência ganham a adesão do público masculino.

Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica dão conta de que, entre 2011 e 2016, a fatia do público masculino interessada em procedimentos estéticos saltou de 5% para 30%.

Em outras palavras, tem menos gente para patrulhar e mais homens dispostos a se beneficiar do que a indústria da beleza tem a oferecer.

As cirurgias plásticas mais procuradas

1. Lipoaspiração

Essa é a cirurgia mais conhecida e procurada para reduzir a circunferência abdominal, eliminando aquela indefensável barriguinha, com a retirada da gordura localizada do abdômen.

2. Ginecomastia

Essa é a cirurgia feita para retirar os chamados “seios masculinos”, um problema hormonal que leva à protrusão do tecido mamário. A cirurgia tem resultado de 100% de reversão.

3. Rinoplastia

É um procedimento muito conhecido, procurado por quem gostaria de harmonizar o formato do nariz com o rosto.

4. Blefaroplastia

É a cirurgia indicada para remover a bolsa de gordura acima ou abaixo dos olhos e o excesso de pele, eliminando aquele ar de cansaço do olhar.

5. Implante capilar

Esse procedimento consiste no transplante de fios de cabelo das regiões onde há abundância, para aquelas onde há escassez, como forma de combater a tão temida calvície.

6. Lifting Facial

É um procedimento que visa restaurar a firmeza e a harmonia da face por meio do reposicionamento dos tecidos enfraquecidos.

7. Preenchimento e lipoescultura

São duas intervenções usadas para devolver volume às regiões do osso malar e das mandíbulas. O preenchimento é feito com ácido hialurônico, já a lipoescultura utiliza a gordura excedente do próprio paciente, que é processada e reimplantada no rosto.

8. Mentoplastia

Essa é uma cirurgia que tem o objetivo de remodelar o queixo e o contorno facial usando prótese de silicone, trazendo mais harmonia às linhas do rosto.

9. Otoplastia

Essa é a famosa cirurgia da orelha, feita para corrigir a forma e o excesso, muito procurada por quem tem a chamada “orelha de abano”.

10. Prótese de peitoral

A técnica é feita com a colocação de um implante de silicone. Serve para dar uma “bombada” no peitoral, gerando uma aparência mais máscula e harmoniosa.

11. Prótese de panturrilha

Nesse procedimento, o implante é feito na panturrilha, parte posterior da perna, que os homens detestam malhar na academia. Confere maior harmonia ao visual das pernas masculinas.

Se já concluímos que não há qualquer extravagância no fato de um homem investir na própria estética, vale ressaltar também que a cirurgia plástica não tem o poder de entregar capacidade física e saúde. Logo, mesmo recorrendo a ela, convém manter uma rotina de boa alimentação e atividades físicas regulares.

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7 mitos e verdades sobre o implante de silicone

7 mitos e verdades sobre o implante de silicone

Em meio a todo o folclore que se construiu em torno da cirurgia plástica para fins estéticos, o implante de silicone talvez seja o procedimento que mais serve de objeto a uma grande quantidade de mitos. Ele ainda é associado a uma suposta frivolidade, que seria alimentada pela indústria do entretenimento, a qual constrange algumas mulheres a procurar a intervenção.

A cirurgia plástica, seja qual for a condição e o desejo da paciente, tem mesmo a finalidade estética. Mas, por trás da famosa “turbinada”, há um ingrediente considerável de restauração da autoestima da mulher, processo que traz benefícios importantes do ponto de vista emocional, psicológico e social, algo que deve ser valorizado e não atacado com preconceitos.

É por essa razão que elaboramos este artigo para discutir mitos e verdades relacionados ao implante de silicone, principalmente nos seios, já que esse é o tipo de cirurgia mais procurado no Brasil.

Mitos e verdades sobre o implante de silicone

1. A prótese diminui a sensibilidade dos seios

Mito. Nos primeiros meses após a cirurgia, pode ocorrer certa insensibilidade nas mamas, mas é uma condição passageira.

2. Pode atrapalhar a amamentação

Mito. A prótese é colocada por baixo da glândula mamária, não trazendo nenhum prejuízo à amamentação.

3. A idade é uma condição para a cirurgia

Verdade. A cirurgia só é admitida em mulheres que já estejam com o tecido mamário formado. Pode até ser que essa condição esteja presente aos 16 anos, o que será avaliado pelo médico, mas a faixa de segurança é de 18 anos.

4. A prótese pode enfrentar rejeição

Mito. Em geral, o que ocorre é uma contratura da cápsula que envolve o implante, como processo inflamatório crônico decorrente de um implante, mas isso, normalmente, não causa qualquer desconforto. Se ocorrer, o médico pode fazer um tratamento para eliminar essa contratura, que as pessoas podem confundir com rejeição.

5. A prótese tem que ser trocada a cada dez anos

Essa afirmação não chega a ser um mito, mas uma falta de atualização. A tecnologia evoluiu e, atualmente, só há duas situações, ambas raras, em que é necessário fazer a troca da prótese. Em caso de contratura, em que não seja possível a solução por outros meios, ou quando há ruptura do implante. A ocorrência desses episódios é inferior a 2% nos tratamentos cirúrgicos de implante.

6. As mamas podem cair mesmo com a prótese

Verdade. Por mais estranho que possa parecer, essa é uma chance. O implante de silicone não impede a ação do tempo, que é o envelhecimento, que leva à perda de elasticidade da pele e da glândula mamária.

A boa notícia é que isso pode ser revertido com outro tipo de cirurgia, que consiste na remoção do excesso de pele para erguer e remodelar os seios.

7. Os formatos diferentes de próteses interferem no resultado

Verdade. Além de ser uma grande verdade, é a razão para que as mulheres tenham muito cuidado na escolha do profissional que irá realizar a cirurgia. O cirurgião precisa estar preparado para realizar um estudo anatômico, que deve fazer parte, junto com o objetivo da mulher, do processo de escolha da melhor prótese de silicone.

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8 cuidados no pós-operatório da reconstrução da mama

8 cuidados no pós-operatório da reconstrução da mama

A cirurgia de reconstrução da mama, assim como outros procedimentos cirúrgicos, exige alguns cuidados pós-operatórios para garantir uma boa recuperação.

O repouso é geralmente o mais importante, mas outros fatores devem ser levados em conta para que seja possível voltar à rotina normal sem que haja adversidades, como inflamações pós-cirurgia.

A cicatrização ocorre aos poucos, sendo geralmente um processo lento e que exige paciência da parte da paciente.

Conheça agora alguns cuidados importantes para o pós-operatório da cirurgia de reconstrução da mama:

1. Repouso

Nos dez primeiros dias após a realização do procedimento, a paciente deverá se manter em repouso relativo. Assim, ela deve evitar esforços e se alimentar bem, pois isso é importante nesse primeiro momento.

2. Uso de cinta elástica ou sutiã cirúrgico

As mamas precisam ser mantidas firmes, para evitar que os pontos se soltem e a cicatrização ocorra no tempo certo. Por isso, após o procedimento, será necessário usar a cinta elástica ou o sutiã cirúrgico pelo tempo determinado pelo médico.

3. Cuidado na movimentação dos braços

Nos dez primeiros dias, é importante que a paciente evite fazer movimentos com os braços, já que estes repuxam as mamas. A ideia é garantir uma boa cicatrização pós-cirúrgica e evitar que os pontos se arrebentem.

4. Cuidado com os curativos

Após retirar os pontos, é preciso usar curativo micropore por duas semanas para garantir a cicatrização completa. O micropore pode ser retirado apenas para o banho e, em seguida, um novo deve ser colocado. No primeiro dia após retirar os pontos, é interessante não molhar a região, fazendo a troca do curativo no dia seguinte.

5. Atenção na exposição solar

No primeiro mês, a exposição ao sol deve ser evitada. Passado esse período,  é possível retornar a uma exposição gradual.

6. Consciência na prática de exercícios físicos

A volta à prática de atividades físicas é recomendada apenas após 30 dias da cirurgia. Ainda assim, deve ser gradual e o ideal é apostar em exercícios mais leves, que não exijam tanto esforço.

7. Cuidados com as cicatrizes

Depois de retirar os pontos e passar pelas duas semanas utilizando o curativo micropore, você receberá de seu médico cremes que podem ser passados nas mamas. Massageie as cicatrizes usando esses cremes receitados. Será preciso fazer isso por três meses após a retirada do curativo.

8. Evitar a direção de automóveis

Por três semanas não será possível dirigir, pois essa prática o exige um movimento dos seus braços e consequentemente repuxa as mamas. O recomendado é voltar a essa atividade após a retirada do curativo, quando estiver apenas aplicando o creme nas cicatrizes.

Esses são alguns dos cuidados essenciais que a paciente deve ter após realizar o procedimento de reconstrução da mama para garantir que sua recuperação ocorra sem adversidades e no tempo certo.

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Tire suas dúvidas sobre a abdominoplastia em âncora

Tire suas dúvidas sobre a abdominoplastia em âncora

Flacidez e excesso de gordura ou pele incomodam você? Cuidar do corpo aumenta a autoestima, melhora a saúde e faz a pessoa se sentir bem. Se você quer eliminar os excessos, precisa conhecer a técnica de abdominoplastia em âncora. Neste post, preparamos as melhores dicas para você conferir.

Abdominoplastia em âncora: o que é?

A abdominoplastia em âncora é uma das técnicas mais procuradas por pessoas que já passaram por cirurgias para remover o excesso de gordura, como cirurgias bariátricas. Por meio desse tipo de procedimento é possível acabar com a famosa “barriga de avental”.

Essa cirurgia é capaz de remover os excessos de gordura e principalmente pele que existem na região abdominal lateral, inferior e medial. É recomendada para pessoas que têm grande flacidez nessas regiões.

Técnica ideal para quem perdeu muito peso

Com a perda de peso, é comum a pele ficar mais flácida e com a aparência de caída. Nem sempre a abdominoplastia clássica vai trazer o resultado desejado, por causa dessas “sobras” de pele, que provocam muito incômodo.

Assim, a abdominoplastia em âncora consegue remover esse excesso de pele e deixar a barriga mais definida e sem o aspecto clássico de avental. Todavia, o procedimento deixa uma cicatriz em forma da letra “T” invertido, sendo que a linha vertical fica na linha média do abdômen, e a horizontal pode ser facilmente escondida pelas roupas. Que tal ficar com a barriga chapada e apostar nessa técnica?

Diferença entre abdominoplastia convencional e em âncora

Uma das dúvidas mais comuns é a diferença entre os dois tipos de procedimento. A principal é a cicatriz, que, conforme já explicado, fica em forma de um “T” invertido, que lembra uma âncora. A convencional deixa apenas uma marca horizontal.

A técnica vai conseguir retirar os acúmulos de gordura que existem na região abdominal e como consequência diminuir a flacidez de forma mais eficaz que que a convencional. Isso deve-se ao fato da abdominoplastia em âncora retirar mais pele e em dois vetores ou sentidos diferentes

O que muda com a técnica?

O planejamento para a realização desse tipo de abdominoplastia deve ser feito de forma individualizada e com um cirurgião experiente. Cada pessoa tem um histórico de vida diferente, um organismo único e reações distintas.

Antes de se submeter ao procedimento, por exemplo, é fundamental fazer exames clínicos e laboratoriais, para ter certeza das condições clínicas do paciente. Assim, a qualidade da cirurgia também vai depender do estilo de vida da pessoa, dos hábitos, da alimentação e dos cuidados, que devem ser seguidos de acordo com a orientação do profissional.

A abdominoplastia em âncora é capaz de devolver a autoestima, melhorar as relações pessoais, estimular o cuidado com a saúde e ajudar a favorecer a qualidade de vida da pessoa. Se você já passou por uma cirurgia e ainda existe excesso de pele ou gordura no seu abdômen, que tal conhecer mais sobre esse procedimento e conversar com um cirurgião para resolver o seu problema? Dê o primeiro passo!

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos