remoção do excesso de pele

Como é feita a remoção do excesso de pele pós-bariátrica?

A cirurgia bariátrica tem sido uma grande aliada na luta contra a obesidade. Em 2016, o Brasil já era o segundo país com maior número de procedimentos do tipo, com mais de 100 mil pacientes operados. Porém, quando a perda de peso é muito drástica, é quase que inevitável que a retração epidérmica não consiga acompanhá-la. Portanto, o paciente acaba optando por uma cirurgia de remoção do excesso de pele.

Além do fator estético que afeta diretamente a autoestima do paciente , as dobras podem sofrer com dermatites, coceiras e infecções. Neste post, vou esclarecer todas as suas dúvidas sobre o assunto. Confira:

Quando fazer a remoção do excesso de pele?

Depois que a redução de estômago é feita, o corpo precisa de um certo tempo para se adaptar. É um período complicado e de grandes mudanças na vida do paciente, portanto intervenções cirúrgicas devem ser evitadas nesse meio-tempo.

O recomendado é que a remoção de pele seja feita entre um a dois anos após a bariátrica. Em alguns casos, essa cirurgia ocorre antes, mas apenas quando o excesso de pele traz complicações para a vida do paciente, como dificuldades de locomoção.

Qual a ordem dos procedimentos operatórios?

Os locais de remoção de pele devem ser escolhidos pelo paciente. No entanto, a maioria dos cirurgiões começa o procedimento pelo abdome, seguindo por mamas, braços, coxas e face.

Por questão de segurança, muitos profissionais também preferem fazer as cirurgias separadamente ao invés de várias por vez, mesmo que sejam associadas, como mamas e abdome.

Como ocorrem as cirurgias?

Cada área do corpo pede um tipo diferente de cirurgia. Veja as mais solicitadas:

  1. abdominoplastia: é a retirada dos excessos de pele e gordura da barriga. Nesse procedimento, o cirurgião reaproxima os músculos do abdome, remodelando a área;
  2. mamoplastia de aumento: com o emagrecimento, os seios acabam perdendo a forma. A mamoplastia de aumento melhora o contorno das mamas com a inserção de gordura ou silicone;
  3. mastopexia: também chamada de lifting de mamas, a mastopexia é uma série de intervenções para remodelar o formato dos seios, incluindo levantamento, remoção do excesso de pele, formação de estrias e posicionamento da auréola;
  4. braquioplastia: também chamada de lifting de braço e dermolipectomia braquial, a braquioplastia é a remoção do excesso de pele do braço, na conhecida região do “tchauzinho”;
  5. lifting de face e pescoço: remove o excesso de pele da face, remodelando o rosto e diminuindo flacidez e rugas;
  6. cirurgia das coxas: chamada de cruroplastia, é a retirada de excesso de pele, flacidez e gordura das coxas.

Tanto na mastopexia quanto na mamoplastia de aumento, é necessário que a paciente use um sutiã cirúrgico por, pelo menos, seis semanas. As cicatrizes das cirurgias são discretas e diminuem com o tempo. Tudo depende do cuidado do indivíduo com o pós-operatório e, claro, a procura por um profissional capacitado.

A cirurgia de remoção de pele é necessária quando a retração epidérmica não consegue acompanhar a perda de peso pós-bariátrica. A retirada desse excesso ajuda a aumentar a autoestima do paciente e evita problemas de equilíbrio, postura, interação social e dermatites.

No entanto, respeite o tempo de adaptação do seu corpo após a cirurgia de redução de estômago. A mudança de vida é muito grande e qualquer intervenção cirúrgica antecipada pode atrapalhar.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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Posted by Dr. Rodolfo Oliveira