Dr. Rodolfo Oliveira

6 coisas que você deveria saber sobre cirurgia plástica

6 coisas que você deveria saber sobre cirurgia plástica

Você faz parte do time de pessoas que sonham em fazer cirurgia plástica em algum momento da vida? Qual seu desejo: mudar o nariz, aumentar os seios, levantar o bumbum, eliminar as gordurinhas? Seja qual for a área que deseja melhorar, é bom compreender tudo antes do procedimento.

Neste post, descubra 6 coisas que você não pode deixar de saber!

1. O resultado é único

É comum pacientes chegarem ao consultório e ilustrarem o desejo de mudança com ajuda de fotos, dizendo, por exemplo: “quero que meus seios fiquem exatamente assim!”. Entenda, se dois gêmeos idênticos operarem a mesma área do corpo, os resultados serão diferentes, imagine que diferença não existirá entre duas pessoas aleatórias? Portanto, não se compare e utilize os moldes alheios apenas como inspiração.

2. Pós-operatório é coisa séria

Seios maiores, sonho realizado! Hora de ir para casa, curtir a nova fase e aguardar o corpo se adaptar às mudanças. O que muitos negligenciam, neste momento, no pós-operatório, pode pôr a perder as expectativas projetadas por médico e paciente. Se o cirurgião disse que não é para pegar sol, recomendou repouso e limitou a prática de atividade física, siga à risca as orientações.

3. Motivações importam e precisamos falar sobre elas

É fato: vivemos em uma sociedade que impõe padrões corporais o tempo todo. Muitos, sem perceber, abraçam as medidas consideradas “normais” e se jogam na mesa de cirurgia sem pensar duas vezes. Cirurgia plástica é importante, sim, e pode ajudar pessoas a se sentirem mais confortáveis. Não tem problema mudar, mas faça por você, não em função dos outros.

4. Mentira custa caro, muito caro

O médico pergunta sobre sua alimentação, uso de medicamentos, prática de atividade física, histórico clínico, entre outras questões importantes para considerar os riscos relacionados à anestesista.

Pois bem, imagine que você, no afã de fazer a tão sonhada cirurgia plástica (custe o que custar!), minta e diga que não tem alergia a nenhum composto, quando, na verdade, não pode nem passar perto da substância “x”. Desconhecendo a condição, o médico pode julgar necessária a prescrição, justamente, de um fármaco que seu organismo rejeita. E agora? Complicação na certa, não é mesmo? Logo, omitir e mentir custa caro.

5. Segurança em primeiro lugar

Antes de decidir por um cirurgião, é muito importante verificar se, de fato, sua capacidade técnica é atestada por sociedades/conselhos médicos.

Para se tornar cirurgião plástico, são necessários, no mínimo, 12 anos de estudo, entre graduação e residência. Hoje, no Brasil, temos mais de 5.600 profissionais credenciados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Além disso, verifique os cursos de aperfeiçoamento, peça para ver resultados de pacientes anteriores, além, claro, desconfie de promessas irrealistas.

6. Cirurgia plástica recusada

Você sabia que o médico pode (e deve), sempre que necessário, adiar uma cirurgia plástica até que o paciente esteja realmente preparado para se submeter ao procedimento? Em alguns casos, acompanhamento psicológico ou controle de morbidades é indispensável.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

 

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Cirurgia plástica reparadora ou estética: qual é a diferença?

Cirurgia plástica reparadora ou estética: qual é a diferença?

A cirurgia plástica nem sempre é sinônimo de estética, sabia? Existe outra modalidade: a reparadora, que, como o próprio nome sugere, visa corrigir problemas congênitos (de nascença) e/ou adquiridos após traumas, acidentes, cirurgias oncológicas etc.

Neste post, entenderemos mais sobre cada uma dessas categorias e descobriremos suas diferenças. Confira!

Dando um up na aparência

Ter o nariz comprido, os seios pequenos e algumas rugas não influenciam no funcionamento do organismo, isto é, dia após dia o corpo trabalha e cumpre suas funções. Isso não quer dizer, porém, que uma pessoa com essas características se sente confortável com a imagem que vê. É aí que entra a cirurgia plástica estética, que modela sem necessariamente mexer na parte funcional.

No Brasil, as intervenções mais realizadas são: lipoaspiração, implante nos seios, abdominoplastia, correção das pálpebras, ritidoplastia (pescoço), rinoplastia, redução das mamas, aumento dos glúteos e lifting facial.

E não pense que apenas mulheres compõem o time de milhares de pessoas que enfrentam o bisturi. Cada vez mais, homens, de todas as idades, buscam uma ajudinha da medicina para dar um up na aparência.

De acordo com um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), em 5 anos, a busca de homens por procedimentos cirúrgicos quadruplicou no Brasil, passando de 72 mil para 276 mil ao ano, uma média de 31,5 procedimentos por hora.

Sendo bem mais que estética

As cirurgias plásticas reparadoras abrangem, basicamente, três áreas: crânio e bucomaxilo facial, lipodistrofia e lipodistrofia facial e queimaduras. Além de deixarem a região operada com a aparência mais próxima da normal, essas intervenções aprimoram ou recuperam as funções, como a respiratória.

A seguir, conheceremos um pouco mais sobre alguns dos procedimentos:

  • Labiopalatal: as lesões ou fissuras labiopalatais são as alterações congênitas mais comuns na região do crânio e da face. Caracterizam-se por aberturas ou descontinuidade das estruturas do lábio e/ou palato.  No Brasil, a cada 650 nascimentos, uma criança apresenta o problema;
  • Síndrome Lipodistrófica: trata-se de mudanças anatômicas e metabólicas, percebidas em pacientes que passam por terapia antirretroviral. Os efeitos dos medicamentos interferem na redistribuição da gordura corporal, podendo ocorrer perda (na face, nos membros inferiores e superiores, nas nádegas) ou acúmulo (no abdômen, na região cervical, nas mamas);
  • queimaduras: um milhão de brasileiros sofrem queimaduras todos os anos. Quanto mais grave o ferimento, mais profundamente a pele é atingida e severas são as cicatrizes. A limitação dos movimentos de alguma parte do corpo quase sempre vem acompanhada de baixa autoestima, isolamento social e, não raras vezes, de depressão clínica grave;
  • cirurgia plástica: uma aliada para o bem-estar psicológico.

Por fim, seja para melhorar a aparência ou devolver funcionalidades ao organismo, a cirurgia plástica exerce um papel importantíssimo no sentido de deixar o indivíduo confortável em relação à sua imagem.

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Por que preciso usar cinta modeladora depois da cirurgia?

Por que preciso usar cinta modeladora depois da cirurgia?

O uso de cinta modeladora após a cirurgia plástica é muito importante, porém, ele ainda é uma incógnita para muitos pacientes. Afinal, será que o acessório é mesmo necessário e ajuda efetivamente no processo pós-operatório?

Neste post, entenderemos mais sobre o uso e vantagens da cinta modeladora. Confira!

Quais os benefícios da cinta modeladora?

A cinta ajuda a acelerar a cicatrização da pele, evitando que os tecidos se desloquem, de modo a favorecer um resultado próximo ou igual àquele projetado por médico e paciente. Ela é essencial para evitar flacidez, pois comprime a região, o que também mantém a postura ereta e a barriga mais firme.

O objetivo do acessório, portanto, é evitar que a barriga se dobre e a pessoa fique “corcunda”. Para tanto, prefira calças e shorts de cintura alta, isto é, na altura ou acima do umbigo.

Por quanto tempo devo usar o acessório?

Cada caso, dependendo do tipo de cirurgia realizada, seguirá um tempo de uso específico. Em intervenções, como a lipoaspiração, lipoescultura e a abdominoplastia, é recomendável que a pessoa já saia da sala de operação usando a cinta, permanecendo com ele durante 30 dias, no mínimo.

Apertado, mas nem tanto

Cuidado nunca é demais! Na hora de colocar a cinta, vá com calma para não arranhar ou machucar gravemente uma região que está em processo de cicatrização. Para evitar que a peça entre em atrito com a pele e cause manchas e ferimentos, é comum associá-la a uma placa contensora.

Você não consegue respirar direito e parece que desmaiará a qualquer momento? É melhor afrouxar a cinta! É certo que deve apertar, mas nem tanto, ok? Se está desconfortável, muito provavelmente a circulação sanguínea está comprometida, e isso não é legal!

Qualidade importa, e muito!

O médico pode indicar alguma marca já conhecida por ele. No entanto, caso não o faça, o segredo é ler as instruções da embalagem, desconfiar de preços muito abaixo dos praticados normalmente e conferir a opinião de outras pessoas que fizeram ou fazem uso da cinta.

O acessório pode ser adquirido em lojas de produtos ortopédicos ou de roupas íntimas, por exemplo. Ele é feito de tecido de algodão emborrachado, o que facilita a limpeza. Não precisa higienizar todo dia: escolha um dia ensolarado, lave à mão e use apenas água contente e sabão neutro.

O modelo de cinta modeladora mais indicado é o de colchete, pois é bem mais fácil de vestir e retirar em relação ao de zíper. Sem contar a facilidade na hora de ir ao banheiro.

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Posso fazer a abdominoplastia e o implante de silicone na mesma cirurgia?

Posso fazer a abdominoplastia e o implante de silicone na mesma cirurgia?

Deixar a barriga livre de imperfeições e turbinar os seios em uma mesma cirurgia é possível. Associar a abdominoplastia ao implante de silicone é uma decisão cada vez mais buscada pelas mulheres, porém, existem prós e contras.

Ao combinar as duas técnicas, o valor total do procedimento fica mais acessível, o tempo de afastamento do trabalho e das atividades cotidianas não se multiplica por dois, além da paciente receber apenas uma anestesia.

Afinal, o que pode haver de contra, doutor? Bem, duas anestesias curtas garantem mais segurança, de modo que, se uma durar mais de seis horas, pode causar problemas respiratórios, trombose venosa e embolia pulmonar.

Respeitar os limites é fundamental: o Conselho Federal de Medicina determina, como resolução de segurança, não ultrapassar mais que 40% de extensão corporal no mesmo procedimento cirúrgico. Se o processo for demorado demais ou a área do corpo ser muito extensa, o organismo pode não reagir bem.

Neste post, explicaremos melhor como funciona e o que deve ser observado. Confira!

O que é a abdominoplastia?

Sabe aquele excesso de pele que a dieta e a academia não dão conta de eliminar? Um dos objetivos da abdominoplastia é justamente resolvê-lo.

O procedimento restaura os músculos enfraquecidos ou separados, criando um abdômen mais tonificado e suave. As mulheres que buscam essa cirurgia, geralmente, sofrem com o efeito sanfona e/ou tiveram filhos, por exemplo.

Vale ressaltar: abdominoplastia não emagrece, apesar de “sugar” uma boa quantidade de gordura, o foco é na pele e na flacidez.

Como é o implante de silicone?

O aumento dos seios é uma das cirurgias plásticas mais almejadas por mulheres brasileiras. As próteses podem ser colocadas por meio de uma incisão nos sulcos das mamas, das aréolas ou das axilas.

O formato do silicone depende do gosto da paciente, das características das mamas, além, é claro, de uma avaliação corporal mais ampla.

Há quem prefira, por exemplo, ficar com os seios bem próximos da aparência natural, outras, no entanto, optam por deixar as mamas bem marcadas e volumosas. Logo, é questão de preferência.

Quais passos seguir no pós-operatório?

Existe uma série de recomendações que precisam ser seguidas criteriosamente após a realização da cirurgia. De modo geral, é necessário maneirar nos movimentos, na prática de atividade física, na exposição solar e na volta à rotina laboral. Como são duas técnicas, o corpo pode ficar mais sensível, então, muito cuidado!

Falando em cuidado, abdominoplastia e implante de silicone são intervenções sérias e que só podem ser realizadas por cirurgiões plásticos credenciados à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Portanto, antes de decidir por um profissional, confira se a capacidade técnica dele é atestada por conselhos/sociedades médicas, pesquise os cursos extras que ele tenha feito, veja resultados anteriores e, se possível, converse com outros pacientes.

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Avaliação de risco cirúrgico: o que é e como é feita

Avaliação de risco cirúrgico: o que é e como é feita

Talvez você já tenha ouvido falar sobre avaliação de risco cirúrgico e ficou perdido, sem saber, de fato, do que se trata e como é realizada, não é?

Neste artigo, entenderemos mais sobre o assunto. Confira!

O que é risco cirúrgico?

Como o próprio nome sugere, trata-se de um procedimento que visa verificar o estado clínico do paciente e possibilita à equipe médica avaliar o risco envolvido em caso de uma cirurgia e no pós-operatório.

Com os resultados de diversos exames em mãos, o anestesista, o cirurgião e outros profissionais podem estabelecer os protocolos mais adequados para a operação.

Além de exames bioquímicos e de imagem, a anamnese, uma espécie de entrevista com o paciente, é muito importante. Por mais que uma bateria de testes seja realizada e aponte possíveis anormalidades, é na conversa com o indivíduo que o médico saberá sobre o histórico familiar, uso de medicamentos, condições psicológicas, etc.

A parte psicológica é extremamente relevante, sobretudo em cirurgias plásticas, já que muitas pessoas que querem operar alimentam expectativas irreais em relação aos resultados, e isso não é legal, uma vez que pode, inclusive, desencadear o surgimento de  transtornos mentais, como depressão, após a cirurgia.

Como é feita a avaliação de risco cirúrgico?

Os procedimentos cirúrgicos são classificados de acordo com o grau de agressão, trauma tecidual e perdas sanguíneas. Eles podem ser, portanto, minimamente, moderados ou altamente invasivos.

Os dois últimos alteram a fisiologia normal do organismo e podem requerer hemotransfusão, monitorização invasiva ou CTI no pós-operatório. Justamente, devido a essa complexidade, o médico solicita os seguintes exames:

  • RX de tórax: desvios traqueais, nódulos pulmonares e edema pulmonar, por exemplo, são sinais de alerta. É indicado para pacientes maiores de 75 anos, sintomáticos e com fatores de risco para doença pulmonar;
  • ECG: o eletrocardiograma deve ser realizado em homens acima de 40 anos e em mulheres acima de 50 anos. O objetivo é medir a atividade elétrica do coração;
  • exames bioquímicos: verifica-se, principalmente, a coagulação e as funções hepática e renal, por meio de exames de sangue e de urina. As dosagens de uréia e glicose estão indicadas para os pacientes acima de 65 anos.

A avaliação aponta contraindicações?

Quanto mais velho o paciente, maior a chance de complicações cirúrgicas. Por isso, é preciso avaliar quais intervenções são realmente necessárias em pessoas com mais de 70 anos. Se o indivíduo for incapaz de aumentar a frequência cardíaca até 99 batimentos por minuto (bpm), por exemplo, ou tolerar exercício físico, o sinal vermelho acende.

E por falar nisso, certas patologias elevam, e muito, os riscos cirúrgicos. São elas:

  • hipertensão;
  • arritmias;
  • doença pulmonar obstrutiva crônica;
  • diabetes;
  • insuficiência renal;
  • coagulopatias.

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Como funciona a troca da prótese de silicone?

Como funciona a troca da prótese de silicone?

Uma das preocupações das mulheres que almejam implantar prótese de silicone nos seios está relacionada a sua troca.

O fato é que, independente dos cuidados tomados pelo médico cirurgião, poderá chegar um momento em que os implantes deverão ser substituídos. Pois, assim como qualquer material, eles sofrem desgastes, ficando sujeitos a rompimentos e deslocamentos.

Se até alguns anos atrás o prazo de validade das próteses era de dez anos, hoje, com a evolução dos materiais e do próprio procedimento, elas são mais duradouras, não possuindo mais um prazo obrigatório para troca. Ou seja, atualmente, as trocas são realizadas conforme necessidade, que começam a ocorrer geralmente entre 15 e 20 anos.

Tlais validades não são precisas. Sendo assim, fazer visitas periódicas ao médico é fundamental. Continue a leitura para saber mais sobre o assunto!

O que pode acontecer se a prótese de silicone não for trocada?

Além do desgaste do material e da possibilidade de deslocamento das próteses, existe outra situação a ser levada em consideração: o aumento ou a perda de peso.

Quando a mulher tem seu peso alterado, o implante muda de lugar. Em casos em que há a perda de peso, a flacidez da mama é a grande responsável por esse deslocamento. Assim, junto à troca da prótese, será necessária a realização do lifting – procedimento que irá levantar os seios.

Explicados os motivos pelo qual deve ser feita a troca das próteses, é necessário esclarecer o que pode acontecer com o organismo. Existe o risco de o material sofrer rupturas, resultando em microvazamentos. Esse vazamento, por sua vez, pode causar inflamações nos tecidos próximos até se tornar uma infecção que, se não tratada, evoluirá e se estenderá pela região, afetando a saúde.

É válido pontuar que, ao contrário do que boa parte das pessoas pensa, o procedimento de troca das próteses é mais simples do que o primeiro implante, bem como seu pós-operatório.

Sinais que indicam a necessidade da troca

Além do prazo de validade da prótese de silicone, é importante que o paciente também atente aos seguintes sinais:

  • enrijecimento da área onde foi inserida a prótese (mamas, glúteos, quadril etc.);
  • enrijecimento da cicatriz;
  • dor ou incômodo constante na região;
  • alteração no formato dos seios e glúteos;
  • flacidez;
  • prótese palpável ou visível, com dobras em sua superfície;
  • rompimento da prótese.

Como ocorre o procedimento?

Conforme apontado, o procedimento de troca das próteses é mais simples do que a primeira colocação. Além disso, os processos não se diferem muito.

A troca é feita por meio da mesma cicatriz. Porém se o paciente deseja fazer a correção de flacidez, um novo corte será necessário.

Todos os procedimentos devem ser feitos em ambiente hospitalar, e os pacientes recebem anestesia local, geral ou sedação.

Recuperação

Embora se assemelhe à recuperação da primeira cirurgia, o pós-operatório da troca da prótese de silicone é mais tranquilo e não há a necessidade de internação.

Entre as orientações que o médico cirurgião recomenda ao paciente, estão:

  • evitar esforço físico;
  • não levantar os braços por 30 dias;
  • não deitar sobre os seios, dormindo de barriga para cima;
  • fazer uso do sutiã pós-cirúrgico;
  • evitar a exposição ao sol.

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Enxerto de gordura no glúteo: quais os riscos

Enxerto de gordura no glúteo: quais os riscos

O segmento da estética cresce cada vez mais, oferecendo ao público um leque imenso de cirurgias e procedimentos que ajudam as pessoas a conquistarem o corpo desejado e se sentirem bem consigo mesmas. O problema é quando o paciente não toma o devido cuidado e acaba expondo a sua saúde e a até mesmo a própria vida. Saiba quais são os riscos do enxerto de gordura nos glúteos.

Lipoenxertia glútea: como funciona?

O nome que se dá ao enxerto de gordura na região dos glúteos é lipoenxertia glútea. O objetivo é aumentar os glúteos ou desenhar melhor o formato, deixando a paciente (normalmente esse procedimento é procurado por mulheres) com a silhueta mais delineada.

Para fazer esse enxerto, é retirada uma quantidade de gordura do próprio paciente, por meio de lipoaspiração, e depois enxertada nos glúteos. O mais comum é que a retirada seja dos flancos, porque reduzi-los também ajuda a deixar a região do quadril mais definida.

Quais são os riscos envolvidos?

A lipoenxertia tem sido realizada como alternativa à colocação de próteses de silicone nos glúteos. No entanto, ao utilizar a gordura do próprio corpo, os resultados são menos previsíveis, porque uma parte dessa gordura (cerca de 30%) costuma ser reabsorvida pelo corpo. O cirurgião precisa ser um profissional preparado e habilitado para adotar medidas pensando nisso, enxertando uma quantidade de gordura um pouco maior, além de submetê-la a um processo de filtração e purificação antes de ser reaplicada no paciente.

Além disso, essa é uma cirurgia que apresenta um risco maior de embolia gordurosa pulmonar, de acordo com o que existe publicado na literatura. O problema acontece quando as partículas de gordura obstruem os vasos sanguíneos, dificultando a circulação do sangue e comprometendo a distribuição de nutrientes e oxigênio para os tecidos. Quando o problema não é identificado a tempo, pode levar à morte.

Considerando esses riscos, o cirurgião precisa seguir uma série de protocolos que incluem injetar a gordura no local correto, evitando entrar em planos muito profundos; posicionar corretamente a cânula para aspirar e injetar a gordura; determinar o calibre ideal da cânula e outros procedimentos técnicos.

Também é importante mencionar que existem questões individuais que podem tornar a operação mais ou menos complicada. Por isso, o paciente precisa ser muito franco com o médico ao falar sobre a sua saúde. E ao cirurgião cabe solicitar todos os exames necessários para se certificar de que a pessoa não tem restrições para fazer a cirurgia.

A grande popularização do enxerto de gordura nos glúteos tem feito com que muita gente ache que se trata de um procedimento simples, mas a verdade é que ele tem um alto nível de complexidade. Por isso, o primeiro passo é procurar um cirurgião especializado, com todas as certificações necessárias, que opere em um ambiente preparado e que seja de confiança.

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Vibrolipo: o que é e quando é indicada

Vibrolipo: o que é e quando é indicada

A vibrolipoaspiração, chamada ainda de vibrolipo, é um recurso estético que envolve um dispositivo (elétrico ou mecânico) para ajudar na eliminação da gordura corporal. Nesse cenário, o equipamento estabelece um movimento de vaivém por meio de cânulas estreitas com altíssima velocidade. A frequência aplicada pelas estruturas é de cerca de ‪10 Hz‬, o que permite a quebra mecânica do tecido adiposo com maior velocidade.

O desenvolvimento da técnica trouxe uma série de benefícios, como o maior conforto para o médico durante o processo. Afinal, a eficiência das cânulas reduz o esforço empregado para manipular o aparelho na eliminação das células de gordura. Por conseguinte, o menor esforço físico simplifica a execução de processos associados em um mesmo dia, como a colocação de prótese mamária.

Interessou-se pelo assunto? Então continue a leitura para entender melhor como a vibrolipoaspiração funciona.

Como é feita a vibrolipo?

A vibrolipo é realizada a partir de pequenas incisões (corte) cujo tamanho varia entre 2 e 5 milímetros. Ela é mais comumente recomendada para tratar os depósitos de gordura no abdômen, flancos, costas, culotes, parte interna das coxas, braços, região das axilas e pescoço. Via de regra, os cortes ficam escondidos nas dobras naturais presentes na pele do paciente. Na sequência, o médico deve tomar cuidado para retirar unicamente as camadas mais profundas de gordura para prevenir irregularidades ou depressões.

A anestesia costuma ser um bloqueio condutivo, isto é, peridural ou raquidiana, para maior comodidade do indivíduo. No entanto, a anestesia local, associada à sedação, surge também como alternativa.

Se o único tratamento for a lipoaspiração, a alta hospitalar acontece em mais ou menos seis horas. Para retomar as atividades cotidianas, é necessário esperar uma semana. Já as práticas esportivas devem aguardar um mês. Ao longo desse período, os edemas (inchaços) e os roxos somem gradualmente. Aqui, é válido ressaltar que o tempo de recuperação depende de um número de variáveis.

Na atualidade, é possível ter acesso a outras tecnologias pensadas para redefinir os contornos corporais, entre as quais estão:

  • lipoaspiração a laser, que lança mão da energia luminosa de uma fibra ótica para derreter as moléculas de gordura.
  • lipoaspiração ultrassônica, que utiliza as cânulas para emitir ondas que emulsificam a gordura;

Todas as alternativas, assim como a vibrolipoaspiração, podem propiciar o efeito desejado desde que conduzidas por um profissional capacitado. Isso porque as ferramentas foram desenvolvidas para facilitar o trabalho do cirurgião, porém só um especialista garante a segurança do método.

Pronto! Agora você já conhece os principais aspectos da vibrolipo e pode considerar se ela é adequada para o seu caso.

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7 dúvidas comuns e respostas sobre o pós-operatório da otoplastia

7 dúvidas comuns e respostas sobre o pós-operatório da otoplastia

As pessoas que não estão satisfeitas com o formato de suas orelhas e querem corrigi-las normalmente têm uma série de perguntas sobre a otoplastia. Algumas das questões mais frequentes são: o procedimento demora? É dolorido? Como funciona o pós-operatório?

Como ocorre na recuperação de qualquer intervenção cirúrgica, esse tipo de questionamento é bastantes comum. Quanto mais informações você tiver sobre o assunto, melhor será o processo.

1. Quando poderei voltar para casa depois da cirurgia?

A maioria dos pacientes é liberada no mesmo dia. No entanto, recomenda-se que a pessoa não dirija, pois ela pode sentir desconforto e os movimentos da cabeça ficam limitados no pós-operatório. De preferência, fique em repouso por quatro dias e só lave o cabelo no dia seguinte à operação.

2. É necessário usar algum curativo?

Sim, depois da otoplastia você tem que usar um curativo chamado popularmente de “capacete” por pelo menos 24 horas. Contudo, alguns médicos indicam a manutenção do capacete por até quatro dias. Após esse período, ainda será necessário colocar uma gaze na área dos pontos até que a cicatrização esteja concluída. Também é essencial vestir a faixa de otoplastia quando tirar o capacete. As instruções variam, mas via de regra, usa-se o acessório por tempo integral durante 15 dias e 30 dias para dormir.

3. Quais medicamentos são prescritos durante a pós-cirurgia?

Em geral, o cirurgião receita antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos. O objetivo é reduzir as chances de infecções e inflamações, além de controlar qualquer dor.

4. As orelhas ficam inchadas? Se sim, quanto tempo leva para elas desincharem?

Sim, as orelhas ficam inchadas após a intervenção. Nos 10 dias do pós-operatório, o edema diminui de maneira significativa. Entretanto, é importante destacar que essa melhoria é gradual e lenta. Por isso, pode demorar seis meses para as orelhas retornarem ao normal.

5. Como funciona a cicatrização?

A cicatrização da cirurgia de orelha não costuma ser difícil. Entre 7 a 10 dias, a região já deve ter cicatrizado bem, devido à evolução da técnica. A retirada dos pontos é a partir de 21 dias.

6. Quando posso voltar a fazer atividades físicas?

O correto é aguardar a remoção de todos os pontos antes de voltar a realizar atividades físicas. Ou seja, o intervalo de 21 a 30 dias deve ser respeitado. Se possível, proteja as orelhas com alguma faixa durante os exercícios.

7. Uma única cirurgia basta?

Sim. A grande maioria dos resultados é satisfatória, e raramente existe uma necessidade de se conduzir um pequeno retoque. Este pode ser necessário, por exemplo, caso a orelha de abano retorne à posição original mesmo depois da correção. Mas, no geral, não é preciso fazer uma segunda otoplastia. Se você seguir corretamente as orientações do especialista durante o pós-operatório, a sua reabilitação deve ser tranquila e bem-sucedida.

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6 curiosidades sobre a lipoenxertia

6 curiosidades sobre a lipoenxertia

Um bumbum bem-definido e volumoso certamente é o grande desejo de inúmeras mulheres, mas não são todas as que nascem com a tão sonhada genética que favorece. É claro que a prática de exercícios físicos pode ajudar no crescimento e na melhora do formato, mas, mesmo assim, chegar ao resultado verdadeiramente esperado é muito difícil.

Pensando nisso, trouxemos neste artigo um pouco mais sobre a lipoenxertia, uma cirurgia estética que corrige as irregularidades do contorno ao mesmo tempo em que aumenta o volume dessa ou de demais áreas do corpo – e o melhor de tudo, sem o uso de corpos estranhos (como próteses, por exemplo). Boa leitura!

1. Sobre a realização da técnica

O primeiro passo para realização do procedimento é uma lipoaspiração. Isso mesmo. Primeiramente, a técnica tira a gordura de áreas do próprio corpo do paciente, tais como cintura, costas e região abdominal.

Na sequência, o tecido adiposo é realocado. Na grande maioria dos casos, as mulheres optam pela redistribuição dessa gordura nos glúteos.

Além de aumentar o volume saudável dos glúteos, a técnica também é capaz de corrigir irregularidades relacionadas ao contorno, fazendo com que a área, além de grande e bonita, fique bem contornada.

2. Aspecto natural

Já o aspecto natural é garantido pelo fato de que o bumbum “dos sonhos” é construído a partir do tecido adiposo do próprio paciente – sem a necessidade de incisões ou da inserção de corpos estranhos, tais como próteses de silicone, por exemplo.

3. Técnica quase nada invasiva

Além de menos invasiva (principalmente quando na comparação com o implante de glúteos), a técnica também permite resultados mais naturais e de rápida cicatrização, uma vez que até as cicatrizes são quase inexistentes.

4. A rejeição não acontece nesse procedimento

Uma das curiosidades que também é um dos principais motivos pelos quais o público prefere optar por essa cirurgia, é que o corpo não é capaz de rejeitar a gordura própria do indivíduo.

É possível, porém, que uma quantidade maior do que a desejada seja aplicada na área, uma vez que boa parte será naturalmente absorvida pelo organismo.

5. Muito além dos glúteos

Outra curiosidade sobre a lipoenxertia é que o tecido adiposo removido de áreas como cintura e abdômen também pode ser distribuído para outras regiões além do clássico bumbum, como para o preenchimento de rugas ou dos lábios, por exemplo.

6. A técnica também pode ser utilizada para o aumento das mamas

Para quem deseja um aumento mais sutil nas mamas, sem flacidez, a lipoenxertia também é recomendada. Em algumas situações bem específicas e que exigem maior complexidade, ela pode ainda ser associada à prótese mamária, quando somente o implante não promove os resultados desejados.

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