Dr. Rodolfo Oliveira

Mamoplastia de redução: quando é indicada?

Mamoplastia de redução: quando é indicada?

O tamanho das mamas é um dos grandes motivos de descontentamento das mulheres com o próprio corpo. Nos últimos anos houve um aumento exponencial de cirurgias de mama, em especial a mamoplastia de aumento, e outras que dão mais forma e firmeza aos seios. Contudo, nem sempre uma cirurgia plástica é apenas estética. É esse o caso da mamoplastia de redução, que, embora tenha também fins estéticos, favorece a saúde e aumenta a qualidade de vida das mulheres. Confira mais informações e indicações para esse tipo de cirurgia. 

O que é a mamoplastia de redução? 

A mamoplastia de redução, ou redutora, é uma intervenção cirúrgica que retira gordura, tecido glandular e pele dos seios, reduzindo, assim, seu volume e peso.

Quando é indicada? 

Todo procedimento cirúrgico deve ser analisado de maneira individualizada para que as soluções sejam condizentes com a anatomia e necessidades do indivíduo. A necessidade da realização da mamoplastia de redução deve ser discutida com o cirurgião plástico, que pode, conforme o caso, oferecer outras alternativas. Desse modo, a escolha pelo procedimento é feita de forma consciente e assertiva.  

A cirurgia é indicada quando a mulher não se sente confortável com o tamanho e volume dos seios. O desconforto pode surgir por uma dificuldade em realizar atividades físicas ou pela ocorrência de dor nas costas, ombros e pescoço devida ao tamanho dos seios. Não é incomum que as mulheres que se submetem à mamoplastia redutora apresentem marcas profundas na altura das alças do sutiã, causadas pelo excesso do peso dos seio, assim como seios pendurados e flácidos. Outro motivo comum é o constrangimento causado por seios excessivamente grandes, que chamam muita atenção.

Algumas orientações e esclarecimentos 

Apesar de o procedimento acontecer depois do desenvolvimento completo das mamas, é possível que a cirurgia seja uma alternativa se, ainda na adolescência, a saúde da menina esteja sendo prejudicada. Contudo, a indicação só é levada em consideração depois de avaliação minuciosa do cirurgião plástico. 

O cirurgião precisa, além de realizar os exames para atestar a saúde da mulher, conhecer seus hábitos de vida, pois isso pode influenciar as decisões dele durante o procedimento. A partir dessa conversa de avaliação que a mulher terá todas as informações necessárias, inclusive com relação aos riscos do procedimento e cuidados pós-operatórios.  

A mamoplastia de redução é um recurso importante para aumento de autoestima e retomada da confiança da mulher. No entanto, a decisão de submeter-se a intervenção cirúrgica deve ser tomada juntamente com o cirurgião plástico. Além disso, só deve ser realizada depois de serem sanadas todas as dúvidas. Após a cirurgia, todos os cuidados pós-operatórios devem ser seguidos, a fim de se minimizar a possibilidade de complicações.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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Mamoplastia: os 5 tipos mais comuns

Mamoplastia: os 5 tipos mais comuns



Aumentar os seios é o desejo de muitas mulheres. Assim, a mamoplastia de aumento é uma das principais cirurgias plástica feitas no Brasil. O que nem todos sabem é que existem de diferentes tipos de mamoplastia dentro da prática cirúrgica. Conheça em seguida os diferentes tipos dessa cirurgia.

Mamoplastia de aumento 

Esse procedimento, a mais comum das cirurgias plásticas, está carregado de estigmas como, por exemplo, que as próteses causam câncer, não é possível fazer mamografia, não é possível amamentar, etc. Contudo, não foi encontrada nenhuma evidência científica que relacione esses supostos problemas à cirurgia de mamoplastia de aumento.

O interesse pelo aumento das mamas acontece por diversos motivos: elevar autoestima, redefinir as mamas após aleitamento ou delinear dos seios. Entretanto, qualquer que seja o motivo para a escolha do procedimento, é essencial que a prótese utilizada seja selecionada com cuidado.

Existem próteses de gel, solução salina ou o famoso silicone. A escolha deve levar em conta não apenas o tamanho, mas a estrutura anatômica da mulher e a expectativa com o resultado da operação. A decisão é feita durante as consultas pré-operatórias, em conjunto com o cirurgião plástico. 

Mamoplastia de redução 

Essa cirurgia, conforme o próprio nome indica, visa reduzir o volume mamário e proporcionar maior qualidade de vida a mulher. Seios muito grandes podem se tornar problemas de saúde. O peso das mamas pode prejudicar a postura e causar diferentes tipos de constrangimento e desconforto. Nesses casos, o processo cirúrgico é indicado.

A redução das mamas é uma cirurgia que deve ser realizada após o desenvolvimento físico completo da mulher, a fim de se evitarem intervenções futuras para tratar do mesmo problema. A quantidade de tecido a ser retirado é definida em parceria com o cirurgião plástico e o formato dos seios também pode ser desenhado nesse procedimento.

Mastectomia 

A mastectomia é um procedimento mais agressivo, geralmente aplicado no tratamento de mulheres acometidas de câncer de mama. A técnica se refere à retirada bilateral, unilateral ou parcial das mamas. É indicada quando há tumores grandes, inflamatórios, multicêntricos, com calcificações extensas ou recidivos na mesma mama, quando há contraindicação de radioterapia ou, ainda, como cirurgia preventiva para mulheres com histórico familiar de câncer de mama.  

A cirurgia de mastectomia também é indicada para indivíduos transgênero que objetivam a masculinização do corpo. Nesse caso, no entanto, o posicionamento das auréolas e mamilos é feito de forma a garantir um visual mais masculino do peitoral.

Reconstrução mamária

A reconstrução mamária é um procedimento importante para a recuperação da autoestima de muitas mulheres. É realizada, principalmente, após a mastectomia no tratamento de câncer de mama. Utilizando-se próteses ou gordura corporal, o formato e o tamanho dos seios podem se assemelhar à anatomia natural e a auréola pode ser reconstituída com técnicas de pigmentação, após a cicatrização da cirurgia.

Mastopexia 

A mastopexia tem objetivo de levantar os seios e remodelá-los. Também é conhecida como lifting de mamas, consiste na retirada do excesso de pele e, por vezes, de musculatura, arredondando os seios. Dessa forma, a aparência adquirida é de mamas mais jovens, empinadas, simétricas e volumosas.  

As técnicas usadas na mamoplastia podem variar à medida que a medicina avança no aperfeiçoamento dos procedimentos. Procure sempre profissionais que sejam certificados e membros da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica. 

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Cirurgia para ginecomastia: a partir de que idade pode ser realizada?

Cirurgia para ginecomastia: a partir de que idade pode ser realizada?



A ginecomastia é a patologia mais presente nos homens no que se refere a doenças de mama. Esse distúrbio, quando fora dos ciclos da puberdade e senil, pode ser corrigido através de intervenção cirúrgica.  

O que é ginecomastia? 

Como patologia, é uma condição que provoca o aumento anormal das mamas masculina. Está associada a um desequilíbrio dos hormônios andrógenos e estrógenos. Há também outros fatores que podem interferir no aumento mamário como, por exemplo, excesso de peso ou uso de anabolizantes. Contudo, muitas vezes, as causas do desequilíbrio não são encontradas. O aumento das mamas, de maneira geral, tem início na puberdade, por volta dos 13-15 anos, e tende a regredir após os 17 anos.

Todavia, uma grande parcela de casos não regride, sendo necessária a intervenção cirúrgica. Com o aumento das mamas, os adolescentes são vítimas de bullying e sofrem queda na autoestima. O desgaste emocional desencadeia, então, outros fatores, como más condições de saúde. Dessa forma, uma maneira de solucionar o problema é fazer a correção cirúrgica da ginecomastia.

Os tipos de alteração

Há dois tipos de alteração. A unilateral – quando existe assimetria entre as mamas, ou seja, apenas uma se desenvolve – e a bilateral – desenvolvimento de ambas as mamas. Uma classificação complementar é dada em graus: grau I se refere ao desenvolvimento em torno da aréola, que fica aparente com uso de roupas justas, mas é facilmente corrigido com intervenção cirúrgica; no grau II há o desenvolvimento na região torácica, com volume aparente; no grau III o desenvolvimento é acentuado, com maior concentração de tecido mamário e caimento das mamas.  

As causas da ginecomastia nem sempre são claras, embora a condição associe-se a alguns fatores como: 

  • obesidade – quando associada à obesidade, a ginecomastia é denominada pseudoginecomastia ou lipomastia;
  • distúrbios endócrinos – aumento do estrógeno e diminuição do androgênio, hormônios respectivamente feminino e masculino; pode ser decorrente de alterações nas glândulas suprarrenais, tumores hipofisários ou distúrbios testiculares; 
  • uso excessivo de hormônios e/ou anabolizantes, sem acompanhamento médico;
  • síndrome de Klinefelter – em decorrência de mais um cromossomo X no DNA, o homem pode apresentar características femininas, como aumento de mamas;
  • hipopituitarismo – o organismo não produz quantidade suficiente de hormônios, desencadeando uma série de problemas.

Apesar de ser considerada assintomática, alguns homens com ginecomastia podem apresentar coceira, sensibilidade e secreção mamária. Há, em alguns casos, indicação medicamentosa para equilíbrio dos hormônios, principalmente no início da condição.

Correção cirúrgica

A cirurgia para correção da ginecomastia costuma ser recomendada apenas para maiores de 18 anos, com o intuito de evitar a necessidade de novas intervenções no futuro.

O procedimento remove o excesso mamário formado por glândulas, gordura ou, em alguns casos, por ambas. No caso do excesso de gordura, é realizada uma lipoaspiração. Para retirada da glândula realiza-se uma incisão ao redor da aréola. O tempo de duração varia de acordo com intervenções que podem ou não estar associadas. Geralmente, a cirurgia de ginecomastia dura de 1 a 2 horas. Os resultados são notados após o primeiro mês e o resultado definitivo ocorre por volta do terceiro mês. Atividades moderadas são liberadas após 30 dias.

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Labioplastia: a solução para quem tem lábios vaginais grandes

Labioplastia: a solução para quem tem lábios vaginais grandes



O crescente empoderamento feminino tem ajudado mulheres no autoconhecimento do corpo. Dessa forma, elas entendem o que as desagrada e alguns dos desconfortos podem ser corrigidos com intervenção cirúrgica. Um dos procedimentos que tem se tornado cada vez mais comum é a labioplastia, isto é, a redução dos pequenos lábios. O procedimento busca, entre outras melhorias, proporcionar a elevação da autoestima.

O que é a labioplastia? 

Conhecida também como ninfoplastia, é um procedimento que melhora a aparência dos pequenos lábios quando estão hipertrofiados, ou seja, grandes demais. O excesso de pele pode incomodar tanto pela questão estética, prejudicando a autoestima da mulher, quanto pela física, causando dor nas relações sexuais.  

A cirurgia é indicada para mulheres que, de alguma maneira, sentem-se desconfortáveis, apresentem problemas nas práticas sexuais ou praticam alguma atividade cujas roupas apertadas incomodam. Uma orientação importante é realizar o procedimento após as gestações desejadas, uma vez que o parto natural, com as possíveis consequências na hipertrofia dos pequenos lábios, é um dos motivos que estimulam o interesse pela labioplastia.

Como é a cirurgia? 

Há diferentes tipos de intervenções da labioplastia, embora a mais conhecida seja a redução dos pequenos lábios hipertrofiados.

O procedimento é realizado em duas técnicas à escolha do cirurgião e de acordo com a singularidade da mulher. A primeira é a técnica triangular: o corte é feito na forma de V, removendo o excesso de tecido.  A segunda técnica é a longitudinal: as incisões são feitas do clitóris até o ânus. Após cicatrização, as marcas desaparecem. A decisão pela técnica mais adequada depende da anatomia individual.

O pré e o pós-operatório

O pré-operatório é tão importante quanto decisivo. Nesse momento, o cirurgião fará diversos exames para atestar a saúde da mulher e passará todas as informações sobre como proceder antes da intervenção.

Durante o procedimento, aplica-se anestesia local e sedação. A cirurgia tem tempo estimado de uma hora e meia, se não houver outras intervenções associadas. Não é necessário internação, pois alta costuma acontecer no mesmo dia. 

A labioplastia não altera a sensibilidade vaginal, mas no pós-operatório é recomendada abstinência sexual por, pelo menos, 30 dias. As atividades cotidianas, no entanto, podem ser realizadas com segurança 7 dias após a cirurgia. A higienização adequada é fundamental para o processo de cicatrização. 

Os benefícios podem ser percebidos em até 90 dias após o procedimento. Contudo, os resultados são nitidamente visíveis em cerca de um ano . Deve-se manter contato com o médico e informar qualquer alteração fora do convencional ao pós-operatório. É importante procurar sempre profissionais licenciados, qualificados e especializados, além de serem membros da Associação Brasileira de Cirurgia Plástica.

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Cirurgia íntima: como é o pós-operatório?

Cirurgia íntima: como é o pós-operatório?



No topo da lista de países onde mais são feitas cirurgias plásticas, o Brasil também assume a liderança quando o assunto é cirurgia íntima. Esse tipo de procedimento tem crescido e diferentes personalidades, principalmente femininas, têm falado abertamente sobre essas cirurgias. Há diferentes tipos de procedimentos que podem ser realizados tanto por mulheres quanto por homens. Neste artigo você encontrará informações sobre os tipos de cirurgias íntimas realizadas em mulheres. 

Labioplastia – ninfoplastia 

Essa é uma cirurgia muito procurada pelas mulheres. Consiste em reduzir os pequenos lábios vaginais que estão sobrepondo os grandes lábios. Assim, o excesso é retirado, ficando um aspecto natural do órgão genital. É um procedimento simples e não necessita de anestesia geral nem internação prolongada. As mulheres costumam ter alta no dia seguinte ao procedimento. São liberadas para retornar às atividades cotidianas em 2 dias, atividades físicas após 21 dias e práticas sexuais depois de 30 dias da cirurgia. 

Redução de grandes lábios 

Nesse caso pode haver excesso de pele, flacidez ou assimetria. O procedimento é diferente da ninfoplastia. Na realidade, há um conjunto de técnicas que o cirurgião escolherá, de acordo com o problema encontrado. Algumas dessas técnicas são a lipoaspiração dos grandes lábios, remoção do excesso de pele e correção da flacidez com utilização de laser. Dependendo da técnica escolhida, a mulher pode voltar ao trabalho em até 3 dias, mas exercícios físicos e práticas sexuais exigem um intervalo maior, de cerca de 20 e 30 dias, respectivamente.

Redução do monte de Vênus 

Essa região, conhecida também como monte púbico, localiza-se entre o umbigo e o clitóris. Pode ser identificada como a região íntima que é recoberta de pelos. É uma região muito importante e nela forma-se uma capa protetora de gordura que tem diferentes funções. Contudo, essa região gordurosa pode se tornar mais proeminente, causando desconforto, principalmente quando a mulher veste um biquíni.

A técnica empregada para redução é a lipoaspiração, que pode associar-se à técnica de ressecção, de acordo com o caso. A cirurgia é bem simples e o procedimento dura cerca de 1 hora. A mulher recebe alta no mesmo dia e retoma suas atividades cotidianas no dia seguinte. É recomendado, no entanto, evitar exercícios físicos por, pelo menos, 15 dias. Sexo, somente a partir da terceira semana após a cirurgia. 

Vaginoplastia 

Esse tipo de cirurgia íntima, de maneira geral, não é um procedimento estético. É feita, muitas vezes, devido a partos difíceis ou em mulheres que apresentam bexiga caída. Tem, então, um objetivo funcional, e consiste na readequação ou reconstituição da anatomia da vulva. Tem duração média entre 60 e 90 minutos e internação em torno de 24 horas. Pode-se retornar às atividades cotidianas após 1 semana e as práticas sexuais devem ser evitadas por até 8 semanas. 

A cirurgia íntima visa melhorar a qualidade de vida da mulher, proporcionando segurança e conforto. É importante atentar às especificidades de cada tipo de procedimento, bem como às técnicas empregadas. Dessa forma, procurar profissionais qualificados e certificados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica é uma premissa necessária.

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Lifting de glúteos: conheça o procedimento que levanta o bumbum

Lifting de glúteos: conheça o procedimento que levanta o bumbum



Em alta entre as celebridades do mundo e também do Brasil, procedimentos que ajudam a melhorar a aparência do bumbum têm crescido exponencialmente. Entre eles, o lifting de glúteos é uma alternativa para quem já tem um tamanho adequado, mas quer levantar a região. Conheça as técnicas e se prepare para aproveitar os resultados.

A cirurgia

O lifting de glúteos é a técnica ideal para controlar a flacidez e a elevação do bumbum. É importante ressaltar que não há, dentro da cirurgia plástica, um procedimento melhor que o outro, ou seja, é preciso conversar com seu cirurgião e analisar em conjunto se a técnica é apropriada para você.  

De maneira geral a cirurgia é realizada retirando-se o excesso de pele e posteriormente fazendo elevação do glúteo. O indivíduo recebe anestesia geral ou peridural. O tempo de duração da cirurgia pode variar, conforme a particularidade de cada caso. No geral, são aproximadamente 2 horas e 30 minutos. Durante o processo é possível, ainda, intercalar diferentes técnicas ou manobras para potencializar os resultados. Um exemplo é a aliar ao lifting a lipoaspiração.  

As incisões são diferentes em mulheres e homens. Nas mulheres, são efetuadas de maneira que as cicatrizes não apareçam ao usarem biquíni. Dessa forma, mesmo com um biquíni fio dental, não será necessário se preocupar com cicatrizes visíveis. Nos homens, a cortadura segue um padrão reto, possibilitando o encobrimento pela sunga ou pela cueca. São os métodos mais avançados de acordo com a medicina moderna.

Toda cirurgia, mesmo as estéticas, é passível de complicações. Um cirurgião experiente sabe, no entanto, que os riscos podem ser atenuados diante de uma consulta pré-operatória eficiente, exames avaliativos de risco cirúrgico, adequação de condições de saúde pré-existentes e, não menos importante, o compromisso do indivíduo com as indicações pós-operatórias, que precisam ser seguidas rigorosamente.  

Pós-operatório e recuperação 

O indivíduo fica internado de um a dois dias após o procedimento. Na recuperação, é importante usar a malha elástica por, pelo menos, 30 dias, deitar de bruços a maior parte do tempo e realizar drenagem linfática na região do bumbum. As atividades do cotidiano como caminhar e dirigir são permitidas a partir da segunda semana, mas para atividades de intensidade moderada a alta recomendam-se pelo menos 60 dias de espera.

As cicatrizes são mínimas e podem apresentar coceira local e vermelhidão, bem como um pouco de desconforto. Contudo, são condições que passam logo. É importante conversar com seu médico antes e após o procedimento para sanar todas as dúvidas que possam surgir. 

O resultado do lifting de glúteos

Após o bumbum desinchar já será possível perceber as mudanças e o resultado do lifting de glúteos. Os resultados são estáveis por um período de um ano. É possível potencializá-los com atividades físicas (depois do período de recuperação) para tonificar e fortalecer os músculos, além de procedimentos estéticos adicionais. 

É essencial procurar profissionais qualificados e certificados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, assim como clínicas e/ou hospitais credenciados.

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Plástica do lóbulo da orelha: saiba como é feita e quando é indicada

Plástica do lóbulo da orelha: saiba como é feita e quando é indicada



A redução do lóbulo da orelha é um procedimento de cirurgia plástica que está aumentando em popularidade. Envolve uma parte do corpo muitas vezes esquecida.

O lóbulo (ou lobo) da orelha ocupa uma posição única entre as estruturas da face e é uma região muito importante na composição estética. A idade altera a forma, a largura e o comprimento do lobo devido à flacidez do tecido e, portanto, apresenta uma razão para correção. 

O lóbulo das orelhas rasgado é um problema que ocorre, principalmente, nas mulheres. Além disso, à medida que envelhecemos, o lóbulo das orelhas continua a crescer, o que contribui para uma aparência mais velha. Em alguns casos, ele também murcha e pode ser aperfeiçoado ao se enxertar gordura, a fim de deixá-lo com a aparência mais jovem. 

A cirurgia para lóbulo da orelha

A correção do lobo envelhecido pode ser feita isoladamente ou em combinação com a cirurgia de rejuvenescimento facial, bem como por ritidoplastias secundárias do lobo inadequadamente preso à face. A cirurgia é bastante simples, com recuperação rápida e resultados interessantes. 

Realizada por um cirurgião plástico, o procedimento consiste em cortar um pedaço do lóbulo da orelha, usando anestesia local. Em seguida, o lobo restante é recolocado na cabeça – resultando em uma orelha menor e mais jovem. O lóbulo é, então, reparado com suturas muito pequenas. Essas suturas geralmente precisam ser removidas dentro de alguns dias.

É recomendado que os indivíduos permitam que a orelha se cure, pelo menos três meses antes de perfurá-la novamente para usar brincos.

A cirurgia de redução do lóbulo da orelha pode parecer estranha, mas o procedimento é realmente comum. Muitas vezes, é solicitado após uma vida inteira usando brincos pesados ​​- que podem esticar o lóbulo das orelhas ao longo do tempo.

Pessoas que usaram alargadores para esticar orifícios para brinco também são candidatos populares para o procedimento. Outros indivíduos, contudo, optam pela redução do lóbulo da orelha simplesmente pelo tamanho avantajado.

O procedimento cirúrgico, geralmente, dura cerca de 20 minutos e é ambulatorial, o que significa alta imediatamente após o procedimento. 

O reparo do lóbulo da orelha pode restaurar o contorno e a aparência natural e restituir a possibilidade de usar brincos.

Para realizar a cirurgia, o indivíduo precisa não ter histórico de problemas graves de saúde nem histórico de cicatrizes excessivas ou formação de queloides.

Prevenção

A fim de evitar deformidades e, consequentemente, a necessidade de cirurgia, preste atenção as dicas seguintes.

– Evite brincos pesados ​​pendurados por longo prazo; guarde-os para ocasiões especiais.

– Remova brincos pendentes quando estiver brincando com uma criança.

– Retire os brincos antes de tirar a roupa ou tire-a com cuidado.

– Tire os brincos antes de escovar o cabelo.

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Flacidez no rosto: conheça 4 tratamentos para combatê-la

Flacidez no rosto: conheça 4 tratamentos para combatê-la



Para saber se o tratamento para flacidez no rosto é ideal para você, faça o teste do espelho. Em uma sala bem iluminada, em frente a um espelho, observe profundamente todos os seus aspectos. Verifique o que o incomoda e o que você gostaria de mudar.

Suas sobrancelhas ou pálpebras estão caídas? Suas bochechas estão vazias ou flácidas? Você tem papada? Seu pescoço está cheio ou flácido? Existem outras marcas ou linhas em seu rosto que você não gosta? O lóbulo das orelhas e o nariz estão ficando mais compridos e caídos? Você tem rugas nos lábios e linhas de expressão ao redor dos olhos?

Se você respondeu sim a alguma das questões, talvez seja o momento de considerar tratamentos para combater a flacidez no rosto, incluindo lifting facial, lifting de pescoço e/ou blefaroplastia.

O fator chave na consideração de um lifting facial é a ocorrência de papada facial mais baixa e uma pele flácida no pescoço. Então os preenchimentos e o Botox já não são suficientes. Assim, pode-se cogitar um lifting cirúrgico.

Ao considerar os tratamentos de rejuvenescimento facial, é importante confiar em um cirurgião plástico certificado e que entenda a ciência do envelhecimento facial. É necessário um profissional que não apenas entenda o processo de envelhecimento, mas que possa determinar se será necessário um procedimento invasivo ou não invasivo para alcançar os resultados desejados. 

Os procedimentos mais procurados para combater a flacidez no rosto são rejuvenescimento palpebral, lifting facial – após os 50 anos de idade – e uso de preenchimentos faciais e Botox, quando não há flacidez ou papada na pele.

Combatendo a flacidez no rosto

Alguns procedimentos podem ajudar a combater a flacidez facial, proporcionando uma aparência mais jovem e saudável. Conheça!

Rejuvenescimento palpebral

O rejuvenescimento palpebral, também conhecido como blefaroplastia, trata uma área da face que os indivíduos comumente solicitam rejuvenescer primeiro. Geralmente precede a elevação do rosto e pescoço ou pode ser feito ao mesmo tempo.

Conforme envelhecemos, os olhos começam a mostrar sinais graves. A perda de volume no rosto ocasiona olhos fundos e pele flácida, o que não existia antes.

Uma vez que os olhos são a característica mais proeminente da estrutura facial, é vital, ao considerar o rejuvenescimento palpebral, não mudar drasticamente a sua aparência. O objetivo é ressaltar a beleza natural de cada um.

Lifting facial

O facelift, também conhecido como ritidectomia, às vezes é necessário para corrigir a flacidez da pele facial. Existem muitas técnicas diferentes usadas para realizar um facelift.

O rejuvenescimento facial é muito mais do que apenas um lifting. Quando feito corretamente, se concentra na harmonia facial. A fim de mantê-la, muitas vezes o lifting facial é acompanhado de cirurgia das pálpebras e preenchimento, para restaurar os olhos, a mandíbula natural e restabelecer a plenitude nas bochechas.

Botox

Neuromoduladores como o Botox são agentes que bloqueiam os sinais nervosos musculares, o que enfraquece o músculo alvo limitante ou anulador da contração muscular. Dessa forma, a ação do botox resulta em diminuição de rugas indesejadas na área alvo.

O Botox tem várias utilidades e pode ser usado para tratar pés de galinha, sulcos na testa, bem como linhas de expressão.

Ao serem considerados procedimentos de cirurgia plástica para lidar com os efeitos do envelhecimento, no entanto, é necessário consultar um especialista que ajude a determinar se os neuromoduladores são adequados para corrigir linhas e rugas ou se é necessário um procedimento mais invasivo.

Preenchimentos

À medida que envelhecemos, o corpo naturalmente perde gordura. Isto é especialmente evidente no rosto. A perda de gordura é bastante aparente na cavidade dos olhos e bochechas.

Os preenchimentos de tecidos moles ajudam a reduzir linhas finas e rugas, adicionando volume e plenitude ao rosto. A maioria dos preenchimentos reabastece os níveis de ácido hialurônico na pele. Assim, esses preenchimentos são úteis para reduzir os primeiros sinais de envelhecimento, como lábios finos e suavização de rugas faciais.

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É possível rejuvenescer o pescoço?

É possível rejuvenescer o pescoço?



A necessidade de rejuvenescer os pescoço se torna mais relevante à medida que envelhecemos. A pele se torna enrugada ou flácida, começando a aparecer quando se chega aos 40 anos de idade.

A pele do pescoço e do colo é propensa ao envelhecimento prematuro, pois é três vezes mais fina que a pele do rosto. Também não tem a capacidade regenerativa necessária para se recuperar na mesma velocidade em que se danifica. 

Fatores ambientais como, por exemplo, exposição excessiva aos raios solares são as principais causas do envelhecimento do pescoço e da pele do colo antes do tempo.

Esses fatores também podem ocasionar a poiquilodermia – manchas no pescoço e colo que aparecem em quem tem mais de 40 anos. Essas manchas deixam a pele avermelhada e marrom, e causam uma textura áspera. Essa textura é elastose, resultante da produção anormal de fibras de elastina. Assim, a pele se torna espessa, enrugada e flácida. 

Além disso, algumas mulheres podem desenvolver uma aparência envelhecida no pescoço. Isso se deve ao fato de um músculo denominado platisma se tornar mais proeminente.

Felizmente, já existem alguns tratamentos que realmente podem rejuvenescer o pescoço. Conheça, em seguida, quatro dessas possibilidades.

Tratamentos para rejuvenescer o pescoço

1. Ultrassom

Frequentemente chamado de lifting facial não cirúrgico, tratamentos de endurecimento da pele como aparelhos de ultrassom são altamente eficazes em reafirmar e levantar a pele com pouco ou nenhum tempo de inatividade.

O Thermage® utiliza energia de radiofrequência para aquecer profundamente a pele, o que estimula o colágeno que tonificará e rejuvenescerá.

O tratamento é tolerável e, imediatamente após a aplicação, a pele fica visivelmente mais firme, à medida que as fibras de colágeno se contraem.

Nas semanas seguintes, o tratamento térmico profundo continua a enrijecer e firmar a pele. Após cerca de três a seis meses, será notada uma definição melhorada dos contornos e da linha da mandíbula, maior firmeza, redução de linhas e melhor hidratação e vitalidade.

Enquanto isso, outro aparelho – Ultraformer III – utiliza a tecnologia de ultrassom focado em ondas micro e macro para atingir com precisão várias camadas mais profundas da pele. Assim como o Thermage®, o Ultraformer III causa nova estimulação de colágeno e proporciona um rejuvenescimento da pele a longo prazo.

2. Laser 

O Laser Genesis  é um tratamento inovador e não invasivo para rejuvenescimento da pele, particularmente bom para reduzir a vermelhidão e a rosácea da pele. Também diminui os poros, suaviza as rugas e melhora a textura da pele, bem como o tom e a aparência das cicatrizes.

Ele funciona aquecendo suavemente a camada superior da pele, por meio da distribuição de energia do laser em milhares de micropulsos. Dessa maneira, o colágeno é estimulado para melhorar a aparência de linhas finas e rugas.

3. Injeções de esculpir o queixo

A fim de reduzir o queixo duplo, esse tipo de cosmético injetável destrói e elimina permanentemente as células adiposas por baixo do queixo. Contendo um ácido desoxicólico sintetizado, que ocorre naturalmente no corpo, ele age para reduzir a gordura, apertar, rejuvenescer e contornar a mandíbula para uma aparência mais refinada. 

4. Injeções antirrugas

Tratamentos injetáveis antirrugas  envolvem pequenas quantidades de toxina. que são injetadas em áreas específicas do pescoço, com o intuito de enfraquecer o movimento muscular. Isso evita que os músculos se contraiam para formar rugas.  

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Aplicação de botox: quando começar?

Aplicação de botox: quando começar?



Os médicos usam o botox (toxina botulínica) há anos, para tratar com sucesso rugas e vincos faciais. Botox é o nome comercial de uma toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum, mas existem também outras marcas. O produto é comercializado há quase 20 anos como uma solução para os sinais visíveis de envelhecimento da pele.

Aplicação

Essa substância bloqueia os sinais dos nervos para os músculos, de forma que aquele em que foi injetada não pode mais se contrair. Assim, as rugas relaxam. Esse procedimento cosmético é o mais realizado nos Estados Unidos.

O botox é mais frequentemente usado nas linhas da testa, nos pés de galinha (linhas ao redor dos olhos) e nas linhas de expressão. Entretanto, as rugas causadas por danos pela exposição ao sol e gravidade não respondem ao botox.

A aplicação só dura alguns minutos e não requer anestesia. O produto é injetado com uma agulha fina em músculos específicos, gerando apenas um pequeno desconforto.

Será necessário interromper o uso medicamentos como aspirina e anti-inflamatórios, duas semanas antes do tratamento, a fim de reduzir a ocorrência de hematomas. Deve-se, também, evitar o consumo de álcool, pelo menos, uma semana antes do procedimento.

Efeitos

Os efeitos do procedimento aparecem, geralmente, 7 a 14 dias após a sua realização. Os resultados duram de três a seis meses, uma vez que, à medida que a ação muscular retorna gradualmente, as linhas e rugas começam a reaparecer. Dessa forma, precisarão ser tratadas novamente. Aqueles que começam a usar a técnica mais cedo, percebem que as linhas e rugas costumam parecer menos graves com o tempo.

Botox preventivo

Ao hábito de iniciar o tratamento enquanto se está jovem, alguns médicos denominam botox preventivo, ou seja, injeções que pretendem prevenir rugas. Inicia-se logo que quaisquer rugas ou linhas finas sejam visíveis.

Ao surgirem as linhas fracas, significa que, no futuro, verá uma ruga. Por isso, pessoas entre 20 e 30 anos seriam consideradas candidatas ao botox preventivo. Alguns especialistas acreditam que vinte e cinco anos seria uma boa idade para começar a realizar esse procedimento.

O conceito por trás do botox preventivo é que, como as linhas e rugas de expressão são causadas pela dobra repetitiva da pele, ao se injetar a substância o quanto antes, elas podem ser impedidas desde o início, em vez da tentativa consertá-las depois que já se desenvolveram. Ou seja, a desaceleração do uso desses músculos no início da vida adulta impedirá o desenvolvimento das linhas. 

Sendo o objetivo a prevenção, o tratamento pode ser iniciado em qualquer momento em que o indivíduo começa a perceber as linhas de expressão ou quando se sente incomodado. Se realmente quiser impedir que se transformem em rugas mais profundas, esse é o momento ideal para aplicar botox.

A maioria das pessoas geralmente começa o tratamento aos 30 anos. É possível se beneficiar dos tratamentos preventivos de botox a partir dos 25 anos, mas, antes disso, as chances são baixas.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!



Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos