Dr. Rodolfo Oliveira

22
maio
2019
O que é a mamoplastia periareolar

O que é a mamoplastia periareolar

O Brasil é o segundo país do mundo em número de cirurgias plásticas. Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) apontam que, por ano, são realizadas cerca de 700 mil intervenções no país, sendo que 73% são de motivação estética. Dentre os cinco procedimentos mais requisitados, três são referentes às plásticas mamárias: seja para aumentar, diminuir ou levantar as mamas. O número de intervenções está proporcionalmente ligado à insatisfação que muitas mulheres sentem em relação aos seus seios, o que interfere diretamente na autoimagem e na autoestima.

Alguns cuidados devem ser tomados ao se fazer uma cirurgia plástica, entre eles está a cicatriz. Na mamoplastia não é diferente. Porém, em alguns casos é possível fazer com que a marca da cirurgia não seja tão aparente.

No procedimento periareolar, a incisão é feita ao redor da aréola. Assim, a marca da cirurgia fica o menos evidente possível, limitando-se ao seu contorno.

Quais as indicações para a mamoplastia periareolar?

Esse tipo de cirurgia é indicado apenas para mulheres que têm seios pequenos e que apresentam um grau leve de caimento. Além disso, é necessário que os seios não necessitem da retirada de muita pele.

Como é feita a cirurgia?

Na cirurgia periareolar, o médico faz a incisão ao redor da aréola, removendo o excesso de pele. Em alguns casos, é indicado que seja feito também um implante de silicone, com o objetivo de preencher a mama e melhorar o seu formato.

Cuidados antes e depois do procedimento

Além dos exames requeridos pelo médico, nas semanas que antecedem a cirurgia, a paciente deve:

  • suspender o uso de alguns tipos de medicamento, como anti-inflamatórios, ácido acetilsalicílico, medicações com efeito anticoagulante, remédios ou fórmulas para emagrecer, entre outros;
  • evitar o consumo de cigarros e bebidas alcoólicas;
  • alimentar-se de maneira saudável.

Outros cuidados também devem ser tomados horas antes do procedimento:

  • não fazer refeições exageradas;
  • manter jejum absoluto de oito horas;
  • suspender o uso de maquiagem e esmalte.

Em toda cirurgia na mama, é preciso estar muito atenta aos cuidados no pós-operatório, pois essa fase pode tanto garantir o sucesso da cirurgia, quanto causar complicações graves. Veja as principais recomendações:

  • Só é permitido dormir de barriga para cima. Posições como dormir de lado ou de bruços podem trazer complicações, como deslocamento ou pressão sob a cicatriz;
  • É preciso usar o sutiã cirúrgico, pois, além de manter a sustentação, ele acomoda os seios nesse período, fazendo com que a prótese permaneça no lugar correto;
  • É recomendável que a paciente não levante os braços ou faça movimentos bruscos por cerca de 30 dias após a operação.

É recomendável, também, que a paciente não carregue peso, suspenda atividade física e sexual, evite banhos quentes, entre outros.

Seguir as recomendações médicas no pós-operatório é importante para evitar que surjam complicações, como rejeição, no caso em que se opta também pelo implante, abertura da incisão cirúrgica, alteração da sensibilidade, infecção, inchaço e dor.

A mamoplastia periareolar tem o objetivo de modificar o caimento natural dos seios, deixando-os de acordo com o gosto e desejo da paciente. Sua grande vantagem é a cicatriz, que, nessa modalidade fica praticamente invisível, dando um resultado mais natural ao procedimento.  

 

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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22
maio
2019
Otoplastia em crianças: quando é indicada e cuidados necessários

Otoplastia em crianças: quando é indicada e cuidados necessários

Na infância, fase em que o ser humano está moldando e construindo sua autoestima, é muito comum sentir incômodos, devido a algumas características físicas. Apelidos, episódios de brincadeiras e bullying na escola, e entre a própria família, podem marcar muito uma criança, tanto que esse é o principal motivo para que pais procurem um médico para a realização de otoplastia.

Conhecida também como correção de orelha de abano, essa é a cirurgia estética mais comum em pessoas com menos de 12 anos de idade. Para realizar a operação, é preciso ter certeza de que corrigir as orelhas é uma vontade da criança e não só dos pais, já que é um procedimento estético que não interfere na saúde ou na qualidade de vida do paciente.

Quando é indicada?

Além do motivo estético, que interfere diretamente na autoestima da criança, a cirurgia de correção de orelhas é indicada em casos de:

  • proeminência: para ser considerada de abano, a orelha deve ter ângulo maior que 30º  em relação à cabeça do paciente;
  • macrotia: condição rara quando a criança nasce com orelhas desproporcionalmente grandes;
  • deformidades causada por acidentes;
  • orelhas com assimetria muito acentuada.

Cuidados necessários

Para o sucesso da cirurgia, o principal cuidado a se tomar é com a idade em que a cirurgia será realizada. Isso porque, antes dos seis anos de idade, a cartilagem da orelha da criança ainda não está completamente formada. Mas, a partir dessa idade a criança já tem 85% do tamanho da orelha de uma pessoa adulta.

Outra vantagem é que crianças dessa faixa etária já compreendem melhor o que está acontecendo e podem, inclusive, auxiliar no pós-operatório, cooperando na troca de curativos. Além disso, crianças maiores possuem a compreensão e entendem que não se deve mexer na área operada.

Como é feita a cirurgia?

A cirurgia para a correção de orelhas é uma intervenção considerada pouco invasiva, que pode ser realizada com anestesia local e sedação ou com anestesia geral. Durante o procedimento, o cirurgião, por meio de um corte na pele atrás da orelha, reposiciona a cartilagem, aproximando a orelha da cabeça.

O pós-operatório é rápido e não limita muito as atividades da criança. Após a cirurgia, o paciente recebe alta em até 24 horas. Em alguns casos, a liberação pode ser feita, inclusive, no mesmo dia do procedimento. Porém, é preciso lembrar que, por mais simples que seja, a cirurgia de correção de orelhas necessita cuidados. Normalmente, as recomendações médicas para esse tipo de procedimento são:

  • utilizar o curativo durante todo o tempo recomendado para que a cicatrização seja completa;
  • não dormir de lado no primeiro mês após a cirurgia;
  • evitar exposição solar, friagem e vento;
  • seguir a recomendação de medicamentos indicada pelo médico;
  • usar a faixa e só retirá-la quando o médico indicar.

O curativo tem um papel muito importante quando se trata não só do sucesso da cirurgia, mas também para uma recuperação sem complicações. Tanto que, em muitos casos, é comum o cirurgião indicar para crianças o curativo em forma de capacete, evitando, assim, que ela mexa na região operada. Além de auxiliar na cicatrização, o curativo tem o objetivo de manter a orelha na posição correta e de ajudar na redução de edemas.

A otoplastia é uma cirurgia simples, mas que possui grande impacto psicológico, não só em crianças, mas também em adultos que tenham a autoestima abalada devido ao formato e ao posicionamento de suas orelhas.

 

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22
maio
2019
Cuidados no pré-operatório da lipoaspiração

Cuidados no pré-operatório da lipoaspiração

A lipoaspiração é a segunda cirurgia plástica mais realizada no Brasil, perdendo apenas para o implante de silicone nos seios. Em busca de um corpo perfeito, esse tipo de procedimento é muito procurado, porque ele retira o excesso de gordura localizada em uma região do corpo.

A gordura é retirada por meio de cânulas, que são inseridas por pequenas incisões. Esse instrumento possui um sistema de aspiração que suga a adiposidade. O corte para a entrada da cânula é extremamente pequeno e realizado em locais de baixa visibilidade, fazendo com que a cicatriz seja muito pequena e passe despercebida.

O procedimento pode ser realizado em diversas regiões, como abdômen, costas, coxas, braços e papada. Em todos os casos, o processo de recuperação exige atenção, como o uso de cintas ou meias de contenção, cuidados com curativos e drenos.

Com o mesmo rigor que se segue as recomendações pós-cirúrgicas, deve-se seguir, também, as que antecedem a intervenção.

Jejum

Como em toda cirurgia, é recomendável que o paciente esteja em jejum. Por isso, deve-se suspender a alimentação e a ingestão de líquidos no dia anterior, seguindo a indicação de horas sugerida pelo médico.

Consumo de cigarro

O cigarro deve ser banido durante o pré-operatório por, no mínimo, duas semanas que antecedem a cirurgia. O cigarro age diretamente no organismo, interferindo na oxigenação do fluxo sanguíneo, além de comprometer o sistema respiratório. O cigarro também retarda processo de recuperação e deixa o paciente propenso a infecções.

Alimentação

A dieta feita no pré-operatório é tão importante quanto a do pós-operatório. Isso porque uma alimentação saudável pode auxiliar o organismo a se preparar para o procedimento.

Não consumir bebidas alcoólicas

Por agir diretamente no sangue, o álcool  prejudica a coagulação e aumenta o risco de sangramento durante a cirurgia.

Medicamentos

Todo tipo de medicamento e substância que altere a coagulação do sangue deve ter seu uso interrompido. Porém, antes de cortar tais remédios, é preciso que o médico que faz o acompanhamento esteja ciente e de acordo com a suspensão.

Risco cirúrgico

É importante realizar todos os exames recomendados pelo médico, que geralmente são: hemograma completo, coagulograma, risco cirúrgico cardiológico com eletrocardiograma, dosagem de Na, K, glicemia, ureia e CR, além do exame de gravidez.

Como o pós-operatório é um período complicado, é importante que a paciente se organize na semana antes da cirurgia plástica. Por demandar cuidados indispensáveis, é recomendável que os medicamentos e o material indicado pelo médico sejam adquiridos antes de se realizar a lipoaspiração. Como a recuperação pode ser dolorosa e limitar alguns movimentos, é necessário, também, que a paciente receba ajuda de algum amigo ou familiar.

É comum ter medo e insegurança diante um procedimento como este, por isso, durante as consultas que antecedem a cirurgia plástica, a paciente deve esclarecer todas as dúvidas com o médico.

 

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22
maio
2019
Flacidez nas nádegas: causas e tratamentos

Flacidez nas nádegas: causas e tratamentos

A flacidez é uma das consequências do envelhecimento e faz parte do processo de perda de importantes componentes da pele, como o colágeno. Porém, alguns hábitos ruins como a má alimentação e o sedentarismo podem contribuir com a perda de firmeza da pele.

O corpo todo sofre com as consequências da idade. A partir dos 25 anos, o organismo diminui a produção do colágeno, que, a cada ano, fica 1% menor. Com menos colágeno, a pele vai se deteriorando e estimula não só o aparecimento de rugas, como também a perda da tonicidade muscular. A queda dos níveis de estrogênio nas mulheres é a principal causa da baixa de colágeno, por isso, o processo de envelhecimento é mais percebido quando elas atingem a menopausa.

Flacidez nas nádegas, no rosto, nos seios e abdômen é motivo de incômodo para muitas mulheres, que buscam na cirurgia plástica uma solução.

Causas da flacidez nas nádegas

O envelhecimento é um dos principais causadores da flacidez no corpo, já que a quantidade de colágeno produzido pelo organismo não é capaz de suprir as necessidades para manter a pele e o músculo firmes. Além da idade, veja quais outros fatores contribuem com a flacidez:

Alimentação

O consumo excessivo de açúcar é conhecido por causar diabetes, problemas cardiovasculares e ganho de peso. Mas, ele também está associado a prejuízos para a pele. Isso acontece devido à glicação, que é quando há a união entre uma molécula de glicose com uma de proteína, como o colágeno e a elastina, responsáveis pela firmeza da pele. Essa união causa a perda de elasticidade e tonicidade da pele, além de contribuir para a formação de rugas. A alimentação pode agir também indiretamente, já que a flacidez pode ser causada pelo ganho e pela perda de peso.

Emagrecimento

A flacidez aparece também em indivíduos que passaram por um processo brusco de emagrecimento.

Genética

Acredita-se que algumas pessoas possuem predisposição genética para a flacidez, devido a baixa produção de fibras de colágeno e de elastina.

Hormonal

A alteração hormonal promovida pela menopausa atua diretamente na diminuição do colágeno e da elastina na pele.

Sedentarismo

Outro fator importante que deve ser considerado é a falta de atividade física, já que o sedentarismo causa a hipotrofia das fibras musculares.

Tratamentos

Existem alguns recursos para tratar a flacidez nas nádegas. Entre eles estão a prática de exercícios físicos, tratamentos estéticos, como criolipólise e radiofrequência, e a cirurgia plástica.

Apesar de ser a opção mais onerosa, o lifting de glúteos é a forma mais rápida e eficaz de se chegar ao resultado almejado. Isso porque, tanto nos tratamentos estéticos quanto na musculação, o resultado não é definitivo, além de ser demorado para conseguir chegar ao ponto que se deseja.

A cirurgia de lifting no bumbum pode ser associada ao implante de silicone ou a técnicas de enxerto. A recuperação será de acordo com os procedimentos que serão realizados durante a cirurgia. Porém, o pós-operatório para quem opta apenas pelo levantamento dos glúteos é mais simples e rápido.

Outra vantagem desse tipo de procedimento é que, além de eliminar a flacidez nas nádegas, o lifting aumenta a projeção do bumbum e elimina celulites. Para manter um resultado satisfatório é importante lembrar que é preciso haver, também, uma mudança no estilo de vida: uma boa alimentação e prática de exercícios físicos são essenciais para a manutenção do resultado.

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22
maio
2019
Tudo sobre silicone no bumbum

Tudo sobre silicone no bumbum

Cada vez mais comum, o implante de silicone no bumbum é um dos procedimentos mais procurados no Brasil, que ocupa o segundo lugar no pódio de cirurgia desse tipo, com 50 mil intervenções por ano, perdendo apenas para os Estados Unidos.

Além do implante de silicone, é possível fazer na gluteoplastia de aumento a remodelação do quadril e a restauração do seu contorno. A técnica é usada não só com a finalidade estética, como também reconstrutora.

Como é feita a escolha das próteses?

Durante as consultas, o cirurgião plástico analisa as necessidades e o tipo de glúteo da paciente, como, por exemplo, se ele é caído ou assimétrico. A partir daí, é feita a escolha da prótese, já que cada formato e tamanho trará um resultado diferente.

Os formatos mais utilizados são os redondos, que têm o objetivo de levantar o bumbum; os ovais, que preenchem melhor as laterais do bumbum e o de quartzo, que visa aumentar a projeção dos glúteos. Após escolher o modelo, é preciso fazer a escolha do tamanho, que pode chegar em até 500 mililitros. Porém, é preciso observar se o tamanho escolhido, caso seja muito grande, não irá deixar o resultado artificial.

Como é feita a cirurgia de silicone no bumbum?

Para realizar a gluteoplastia, é necessária a aplicação de anestesia peridural e sedação. O implante é inserido por uma incisão, que possui entre 5 e 7 cm, feita na prega glútea ou entre o sacro e o cóccix. Além dos pontos internos, o procedimento requer o uso de uma cola cicatrizante.

Quais são os cuidados no pós-operatório?

A gluteoplastia é um procedimento seguro, mas é preciso que as recomendações do pós-operatório sejam seguidas à risca para evitar complicações como sangramentos e infecções.

Após o procedimento, é necessário que a paciente fique os primeiros dois dias deitada de barriga para baixo. Na cirurgia de implante de silicone, o pós-operatório requer paciência e disciplina. Por isso, ao ir para casa, a paciente deve:

  • evitar ficar muito em pé para o inchaço não piorar;
  • dormir nos primeiros 20 dias de barriga para baixo ou de lado, com a ajuda de almofadas;
  • fazer drenagem linfática pelo menos duas vezes na semana;
  • trocar o curativo diariamente;
  • usar rigorosamente a cinta modeladora no primeiro mês;
  • não se sentar, por pelo menos, 21 dias.

Além disso, deve-se prestar atenção ao retornar para as atividades diárias. Se a paciente trabalhar sentada, é necessário que o afastamento do trabalho seja por um tempo maior. A cautela também deve existir na atividade física, que deve ser retomada apenas após 120 dias. Exercícios como musculação nas coxas e nos glúteos devem ser evitados nesse primeiro momento.

Após a segunda semana, quando o inchaço começa a diminuir, já é possível começar a ver os resultados da cirurgia. Porém, só depois de seis meses é que o resultado definitivo pode ser considerado.

Como todo procedimento estético e cirúrgico, o implante de silicone no bumbum deve ser realizado por um profissional capacitado, pois as complicações podem ser simples, como um sangramento dos pontos até uma rejeição da prótese e necrose da região. Por isso, procure sempre por um cirurgião que seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

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22
maio
2019
7 tratamentos para eliminar o queixo duplo

7 tratamentos para eliminar o queixo duplo

O queixo duplo, conhecido também como papada, é motivo de reclamação para muitas mulheres. Esse problema estético deve-se à gordura subcutânea, que se localiza abaixo do queixo. Ela pode ser causada tanto pelo acúmulo de gordura gerado pelo excesso de peso como também por fatores genéticos. A idade também pode contribuir para seu aparecimento, já que, com o passar do tempo, a pele fica mais flácida, facilitando o seu surgimento.

Atualmente, existem muitos recursos para combater a papada, que pode ser tratada por meio de cremes, métodos estéticos e cirúrgicos. Conheça alguns deles:

Cirurgias

O queixo duplo pode ser eliminado por meio de procedimentos cirúrgicos. São eles:

1. Lipoaspiração

Muito comum na região do abdômen, essa cirurgia também pode ser feita no rosto, mas, para isso, é preciso o uso de anestesia local e sedação. O procedimento consiste na retirada da camada de gordura e o resultado definitivo é alcançado em seis meses. A lipoaspiração da papada deve ser feita em pessoas que ainda possuem um certo grau de elasticidade na pele, para que a remoção de gordura não deixe o local flácido. Porém, para evitar que isso aconteça, é recomendável a combinação da cirurgia com o lifting facial.

2. Ritidoplastia

Essa técnica é um tipo de lifting facial que tem o objetivo de tratar as rugas do rosto, fazendo o reposicionamento das estruturas da face e a retirada do excesso de pele em casos de flacidez, por isso, é usado também para retirar o acúmulo de gordura na região do queixo.

Tratamentos estéticos

3. Carboxiterapia

A carboxiterapia é utilizada em várias regiões do corpo, seja para fins redutores ou para o tratamento de rugas, estrias, celulite e acne. Nesse procedimento, o gás carbônico é injetado na segunda camada de pele do paciente. Além de melhorar a circulação e a oxigenação dos tecidos, esse método estimula a produção de novas fibras elásticas e colágeno, melhora a rigidez da pele e elimina a gordura local.

4. Radiofrequência

São emitidas correntes de alta frequência que aquecem a região da papada em até 42 °C. Por causa do calor, a circulação sanguínea aumenta, acelerando, assim, o metabolismo. Com isso, a gordura da região é queimada de forma mais ágil. Como a carboxiterapia, esse procedimento também contribui para a formação de novas fibras, deixando a pele do queixo mais firme.

5. Ácido deoxicólico

Esse ácido está presente no corpo humano. Ele é uma molécula proveniente dos ácidos biliares que o organismo utiliza no processo de metabolização de gorduras e, ao ser aplicado, provoca uma reação inflamatória na região, destruindo as células de gordura.

6. Criolipólise

Essa técnica consiste no resfriamento da região tratada. A baixa temperatura, que pode chegar a –11 °C, cristaliza a gordura, que é eliminada gradualmente pelo sistema linfático.

7. Cremes firmadores

No mercado, existem algumas opções de cremes que prometem combater a papada. Eles são compostos por ativos que reduzem a gordura na região do queixo e do pescoço, deixando a área mais firme e melhorando o contorno facial. Geralmente, é recomendável que, além do produto, sejam realizados também exercícios e massagem no local, com o objetivo de combater a flacidez.

Existe uma série de tratamentos para combater e eliminar o queixo duplo. Procure um médico para descobrir qual é a melhor opção para o seu caso.

 

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15
maio
2019
Como corrigir a flacidez das mamas?

Como corrigir a flacidez das mamas?

A perda da elasticidade da pele é uma das características do processo de envelhecimento. Por isso, é normal que o organismo apresente alguns sinais com o passar do tempo, e os seios também são atingidos por esse processo.

Com a idade, as fibras de sustentação sofrem alterações, causando a flacidez das mamas. Fatores, como perda excessiva de peso, amamentação e uso de cigarro também podem interferir no grau de elasticidade dos seios.

Apesar de ser muito comum, a flacidez mamária causa uma insatisfação muito grande entre as mulheres, impactando diretamente na autoestima. Por mais que existam meios naturais de combater o seios caídos, como é o caso dos exercícios que trabalhem a musculatura da região, a melhor maneira de tratar a flacidez é a cirurgia.

Mastopexia para a correção de flacidez das mamas

Conhecida como mastopexia, mamoplastia ou lifting de mamas, essa cirurgia tem a finalidade de remodelar o caimento natural dos seios, fazendo não só o levantamento da mama, como também reposicionando a aréola e a pele flácida.

A mastopexia é indicada para mulheres que estão insatisfeitas com o caimento da mama. Porém, essa cirurgia não pode ser feita em pessoas menores de 18 anos. Além disso, ela não é indicada para mulheres que pretendem engravidar, já que a amamentação pode afetar no resultado do procedimento. Pessoas que possuem doenças autoimunes, diabetes e doenças cardíacas, devem, antes de procurar um cirurgião, avaliar a possibilidade de passar pelo procedimento com o médico que faz o acompanhamento de sua patologia.

Esse procedimento pode ser associado a outras intervenções, de acordo com objetivo da paciente. Por exemplo, em casos em que os seios são muito grandes, a mastopexia pode ser feita com a redução dos seios. Assim, além de diminuir o tamanho, a flacidez também é trabalhada. Da mesma maneira,  há casos em que é indicado o implante de silicone nos seios para auxiliar no volume e na consistência. A necessidade do implante mamário será indicada pelo médico-cirurgião, que irá avaliar o grau de flacidez das mamas.

Na cirurgia, alguns tipos de cortes podem ser realizados:

  • periareolar: a incisão ao redor dos mamilos é feita apenas quando não é necessário retirar muita pele
  • periareolar e vertical: quando é preciso reposicionar a aréola, mas não é necessário retirar muita pele
  • T- invertido: é usado quando uma grande quantidade de pele precisa ser retirada

O primeiro mês após a cirurgia é o que mais exige da paciente. Para que não haja complicações é preciso seguir à risca a recomendação médica. A recuperação exige que a paciente:

  • em hipótese alguma, deite de barriga para baixo ou de lado;
  • utilize, rigorosamente, o sutiã modelador;
  • não levante os braços e não faça movimentos bruscos;
  • não carregue peso.

A mastopexia é considerada uma cirurgia definitiva. Porém, é inevitável que, com o passar dos anos, os seios voltem a apresentar características de envelhecimento. Por isso, o ideal é que, após a cirurgia, a paciente trabalhe na prevenção da flacidez. Alimentação saudável, ingestão adequada de água, prática de exercícios físicos e evitar consumo de álcool e cigarro são algumas atitudes simples no dia a dia que podem evitar a flacidez das mamas.

 

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15
abr
2019
Quando a gordura localizada deve ser tratada com cirurgia plástica

Quando a gordura localizada deve ser tratada com cirurgia plástica

Você já fez de tudo! Ajustou a alimentação, pegou pesado na academia, usou variados produtos cosméticos, apostou em massagens que prometem dar fim às temidas gorduras localizadas, mas não adianta, elas continuam lá, firmes e fortes. Quer dizer, às vezes, nem tão firmes e fortes assim, não é? Para esses casos, a cirurgia plástica é a solução.

Neste post, descobriremos quando é certo partir para a cirurgia. Confira!

Ah, gordura localizada…

Ela se forma em razão do consumo excessivo de alimentos gordurosos e ricos em carboidratos brancos. A gordura localizada situa-se em diferentes partes do corpo, dependendo muito do fator genético. Onde tem flacidez, ela se acumula, seja nos culotes, na barriga, nos braços, na dobra do sutiã ou no pescoço.

Quando o bisturi entra em cena

Se a flacidez da pele é significativa, a intervenção cirúrgica entra em cena para retirar o tecido excedente e reposicionar os segmentos cutâneos. Caso o problema esteja localizado na cavidade abdominal, a lipoaspiração costuma ser indicada, associada ou não à abdominoplastia.

Para os culotes e a região interna da coxa, a lipoaspiração ou a lipoescultura são boas opções. Já na papada, a lipo também é útil, bem como o lifting cervical ou cervico-facial, que promovem resultados praticamente imediatos.

A “gordura do tchau”, que fica evidente quando se balança o braço, tem jeito! A retirada de pele da região é realizada por meio do lifting braquial, que pode ser feito isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos.

Os glúteos também sofrem com o acúmulo de gordura. Nesse caso, a lipo entra na lista, no entanto, para deixar o bumbum durinho, a atividade física é indispensável, uma vez que seu formato depende basicamente de sua musculatura.

Não é para emagrecer

É importante dizer: lipoaspiração, o procedimento mais usado para esse fim, não é indicada para quem está acima do peso, tanto que, na maioria dos casos, é realizada em pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) dentro dos padrões preconizados como normais. Se o paciente faz essa cirurgia com intenção de perder peso, e não gordura, a tendência é que ela retorne.

Pode tirar tudo, doutor!

Você sabia que há um limite de gordura que pode ser retirado do corpo? O Conselho Federal de Medicina (CFM) determina que os médicos só podem remover até 7% do volume corpóreo total do paciente. Em algumas situações, o material pode ser aplicado em outros lugares estratégicos — se a operação é no culote, o conteúdo pode ser enxertado no bumbum, por exemplo.

Prevenção

Sem hábitos saudáveis, o resultado pode simplesmente ir “ralo abaixo”. O corpo, que estava acostumado com um certo aporte de gordura, fará de tudo para recuperar o que foi “perdido”. E tudo bem, já que esse mecanismo garantiu a sobrevivência da raça humana até aqui.

O que faço, então, doutor? Alimentação saudável + atividade física. Simples!

Colocar essa dupla em prática também evitará que o corpo fique com aspecto desproporcional, uma vez que, ao voltar a engordar, a gordura, antes localizada, tende a se acumular em todas as áreas que não foram submetidas ao procedimento.

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15
abr
2019
8 cuidados essenciais no pós-operatório do implante de silicone

8 cuidados essenciais no pós-operatório do implante de silicone

Você, enfim, realizou o sonho de colocar implante de silicone! Sabia que, apesar de muitas mulheres acharem que tudo termina na mesa de cirurgia, é justamente no pós-operatório que os cuidados devem ser redobrados para se chegar ao resultado esperado?

Neste post, apresentaremos 8 cuidados essenciais para o pós-operatório. Confira!

1. Forçar a barra? Melhor não!

Nos primeiros dias de recuperação, é essencial não extrapolar os limites do corpo, ou seja, nada de academia, de pegar peso ou fazer movimentos repetitivos. Preservar o braço sem movimentos bruscos ajudará a manter a área operada em perfeita cicatrização. Deixe o cotovelo grudado no tórax, sem abrir os braços. Agora, na hora de escovar os dentes, por exemplo, tudo bem, pode dobrar.

2. Sol? Também não!

E por falar em cicatriz, se tem uma coisa que prejudica a área dos pontos é a exposição solar. Isso não vale apenas para cirurgia de implante, mas para todas as intervenções cirúrgicas. Além de deixar a região de corte bem mais escura, manchas roxas podem aparecer. O tempo mínimo para ficar longe do sol é de 30 dias.

3. Mas minha amiga usou e deu certo…

Aqui também vale a máxima que se estende para todos os processos cirúrgicos (estéticos ou não). O que funciona para sua amiga não necessariamente funcionará para você, uma vez que os organismos são diferentes, logo, reagem de modo distinto ao uso de medicamentos (tópicos ou não). Portanto, limite-se a usar apenas o que foi prescrito pelo médico, ok?

4. Sutiã específico após implante de silicone

Ele serve para manter os tecidos “juntos”, comprimindo a ferida para ela não sangrar. A peça deve ser específica para esse fim, feita de material antialérgico e sem armação de metal, para não machucar. O médico indicará modelo e tamanho mais adequados. O período de uso do sutiã pós-operatório varia muito, podendo durar, em média, três meses.

5. Na hora de dormir…

Uma sugestão é colocar dois travesseiros nas costas para elevar o tronco. Obviamente não se deve dormir de barriga baixo e, ao dormir de barriga para cima, deve-se deixar os braços nivelados ao corpo. Ainda, existem almofadas específicas para pós-operatório.

6. Alimentação

O fator alimentação é importante. Como o corpo tende a ficar inchado nos primeiros dias após a operação, é essencial evitar um cardápio regado a sal e alimentos industrializados/processados, uma vez que eles podem potencializar ainda mais o edema.

7. Banho

O banho de chuveiro é indicado após 24 horas da cirurgia. Faça-o sempre antes do curativo. Retire as gazes, deixando a fita de micropore que se encontra em contato direto com a ferida. Após, seque a região com toalha limpa e secador de ar frio, passe álcool e retorne com o curativo.

8. Keep Calm

É normal que a paciente se sinta ansiosa para usar uma roupa que destaque os seios após o implante de silicone, deixando em evidência uma parte do corpo que, agora, está em harmonia. Mas, é nesse afã que muitas pulam etapas do pós-operatório, de modo que o resultado fica comprometido. Então, mantenha a calma!

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15
abr
2019
6 cuidados pós-operatórios na cirurgia íntima

6 cuidados pós-operatórios na cirurgia íntima

O Brasil é campeão na realização de cirurgias íntimas. Por ano, mais de 13 mil procedimentos são contabilizados. Trata-se de uma intervenção cirúrgica que, assim como qualquer outra, requer cuidados pós-operatórios.

Neste post, separamos os 6 principais. Antes, é importante mencionar: as recomendações a seguir valem para todos os tipos de operação: labioplastia, redução do monte de vênus, flacidez dos grandes lábios, clitoriplastia, perinoplastia, reconstrução do hímen etc.

1. O clima esquentou? Calma!

Por razões óbvias, é preciso ficar um tempo sem relações sexuais. Mas nem preliminares, doutor? Não, porque a região fica frágil por um período, de modo que qualquer movimento intenso/repetitivo/brusco pode atrapalhar o processo de cicatrização. O “recesso” varia de caso para caso, no entanto, a média é de 15 dias a um mês.

2. Cuide da higiene

Umidade na virilha é encrenca na certa! Quanto mais úmido e quente o local, maior a capacidade de proliferação de bactérias patogênicas. Então, atentar-se à higiene é essencial, seja na hora do banho ou das necessidades fisiológicas. Lave a área com água morna e seque (sem esfregar) com um pano fininho — nada de papel higiênico, ok?

3. Roupa apertada? Tô fora!

Nas primeiras semanas, prefira roupas largas, que não comprimam a região. Além de potencializar o inchaço natural e esperado, calças ou shorts apertados interferem na circulação sanguínea, retardando o resultado definitivo. Faça uso de compressas de água fria para aliviar os sintomas.

Lembre-se: nada de atrito! Logo, também é recomendável não sentar em motos e bicicletas.

4. Voltar às atividades físicas

Aqui, vale a mesma regra da atividade sexual. É preciso aguardar um tempo até que, de fato, a movimentação dos exercícios não atrapalhe o pós-operatório. Tudo depende da complexidade da cirurgia, mas, geralmente, um mês de repouso é ideal.

No entanto, repouso absoluto é prejudicial, por isso, equilíbrio é a palavra-chave: opte por levantamentos de braço e abdômen, por exemplo, depois, avance para caminhadas e, por fim, treinos de alta intensidade.

5. Atenção à postura

Se você tem o hábito de cruzar as pernas, é indicado evitar nos primeiros dias para não “apertar” a região. Mas nada de paranoia, ok? O corpo é muito inteligente e, sempre que algo estiver errado, ele emitirá sinais. Fique atenta a formigamentos, cãibras, coceiras etc.

6. Cuidado com a exposição solar

Idas a clubes não são proibidas, porém, deve-se ter precaução com a umidade e exposição solar intensa. Como a água da piscina costuma ter cloro, a composição química pode causar irritações, bem como problemas mais sérios, como infecções.

Cirurgia íntima: todo cuidado é pouco

Todas as recomendações citadas devem ser seguidas à risca por quem que se submete a cirurgias íntimas. Vale ressaltar: estamos falando de uma área extremamente sensível, logo, todo cuidado é pouco! Um contato mais intenso, por exemplo, pode colocar toda a recuperação em jogo.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos