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Torsoplastia: o que é e quando é indicada?

Torsoplastia: o que é e quando é indicada?

Um dos resultados do processo de emagrecimento é o excesso de pele flácida e gordura em várias partes do corpo. É um problema que afeta principalmente pessoas que sofrem com sobrepeso ou obesidade. A perda de uma grande quantidade de peso após a dieta ou cirurgia bariátrica resulta em flacidez na região abdominal, costas, braços e pernas. A pele flácida forma dobras que, além do efeito estético negativo, podem favorecer assaduras, infecções e micoses.

A cirurgia plástica é a solução ideal para remodelar os contornos do corpo. Um desses procedimentos é a torsoplastia, ou cirurgia plástica do dorso, que remove a pele flácida acumulada na região das costas e nos flancos.

A torsoplastia pode ser realizada em conjunto com outros procedimentos, como a abdominoplastia (cirurgia plástica do abdome) e a lipoaspiração (remoção do excesso de gordura).

Tudo dependerá do estado geral de saúde do paciente e, claro, da necessidade do mesmo. Após a dieta de emagrecimento, ou da cirurgia bariátrica, é necessário aguardar um período mínimo de seis meses até realizar a torsoplastia ou outra cirurgia plástica. É o prazo mínimo para estabilizar o peso corporal.

Cicatrizes da torsoplastia ficam visíveis?

Por ser um procedimento com finalidade estética, obviamente deve ser bem planejado para que as cicatrizes da cirurgia não fiquem expostas.

No caso da torsoplastia, a incisão é realizada na linha das nádegas. Dessa forma, a cicatriz ficará sob as roupas íntimas e trajes de banho. Se for necessário realizar uma lipoaspiração, é possível introduzir as cânulas nas incisões da torsoplastia, ou seja, não são feitos outros cortes.

Torsoplastia: pré e pós-operatório

Para realizar a torsoplastia, a equipe médica pode optar pela anestesia geral ou peridural. A escolha é baseada nas condições gerais de saúde do paciente. Uma cirurgia desse tipo leva no mínimo duas horas para ser concluída, além do período que antecede a operação e a permanência do paciente no hospital, após o término do procedimento.

O paciente geralmente permanece 24 horas no hospital entre a internação e a alta médica, quando a evolução pós-operatória é normal. O paciente deverá seguir à risca todas as recomendações médicas para evitar complicações. 

O processo de recuperação após a torsoplastia é de aproximadamente 30 dias, e exige comprometimento do paciente com os cuidados pós-operatórios.

Isto não significa passar o dia todo em repouso absoluto. Se o trabalho não exigir esforço físico, é possível retomar as atividades uma semana após a torsoplastia – como é o caso de pessoas que trabalham em escritórios. Entretanto, o paciente não poderá dirigir durante três semanas. O paciente deverá fazer exercícios bem leves, que serão recomendados pelo médico.

Ao pensar em fazer uma cirurgia plástica, é fundamental buscar clínicas especializadas – com excelente estrutura para prestar um atendimento de qualidade.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

 

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos
Tire suas dúvidas sobre o lifting de coxas

Tire suas dúvidas sobre o lifting de coxas

Entre as várias tendências nas intervenções estéticas, o lifting de coxas está ganhando cada vez mais adeptos. O principal motivo para isso é a efetividade deste tipo de intervenção estética, que promete resultados duradouros para quem consegue aliar hábitos saudáveis ao estilo de vida. Mas, se por um lado toda novidade atrai atenção, por outro também levanta muitas dúvidas. Por isso, estamos aqui para tentar esclarecer tudo sobre o lifting de coxas. Vem comigo?

O que é o lifting de coxas

É uma intervenção cirúrgica em que o excesso de gordura e de pele das regiões internas e externas da coxa é retirado. Vale lembrar que, na maioria das cirurgias do gênero, o excesso de pele e gordura na região interna da coxa é que recebe o tratamento principal. Neste tipo de situação, os resultados normalmente são melhores, tendo menores taxas de retorno à forma antiga.

Por falar em resultados, o que esperar do lifting de coxas?

Por ser um procedimento cirúrgico estético, a idéia é que, após a cirurgia, o paciente perceba ter coxas mais torneadas, com menos flacidez da pele.

O objetivo deste procedimento é justamente deixar os contornos da coxa mais evidentes, com aparência mais jovial. É como se fizesse uma diminuição do excesso de tecido que há por cima dos músculos. Daí a importância de adquirir (ou readquirir) hábitos saudáveis após a cirurgia para alcançar resultados primorosos.

Para quem é indicado o lifting de coxas

Praticamente todas as pessoas podem realizar este tipo de intervenção cirúrgica, porém, vale lembrar que algumas pessoas podem se beneficiar mais dos resultados estéticos alcançados.

Quem realiza cirurgia bariátrica ou abdominoplastia, por exemplo, tende a perder muita massa e ficar com um grande acúmulo de pele em regiões como culote e parte interna das coxas. Nestes casos, o lifting de coxas é especialmente indicado, retirando o excesso de pele na região.

O ideal é que esse procedimento deva ser feito depois da cirurgia bariátrica ou abdominoplastia, já que é preciso que o peso esteja estabilizado para o procedimento.

Como é feito o lifting de coxas

Através de pequenos cortes na região interior das coxas, é feita a retirada do excesso de pele da região. São realizados pontos internos e externos. Por isso, é recomendado que pessoas com problemas de circulação tenham uma atenção especial para evitar situações que comprometam os resultados da intervenção.

Combinando o lifting de coxas com outras cirurgias, como a lipoaspiração, é possível conseguir excelentes resultados, onde, além da remoção de gorduras, será possível também realizar uma limpeza de celulites, criando um aspecto renovado para as coxas. Após isso, criando hábitos saudáveis, também será possível ver um ganho estético consideravelmente rápido, já que metade do trabalho – que envolvia a perda de gordura e pele – já terá sido feito através da cirurgia. De qualquer forma, vale uma conversa com o cirurgião para descobrir os benefícios que o lifting de coxas pode trazer.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter, e ficarei muito feliz em responder os seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

 

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos
Existem contraindicações para a abdominoplastia?

Existem contraindicações para a abdominoplastia?

A busca pelo corpo ideal passa por muitos processos, entre os quais, reeducação alimentar, exercícios físicos, sono em dia, hábitos mais leves e saudáveis. Porém, mesmo com todo esse esforço, parece que algumas gordurinhas indesejáveis não vão embora. Nesses casos, a medicina pode ajudar. Vamos conhecer um pouco sobre a abdominoplastia e quais são as contraindicações desse procedimento.

A Abdominoplastia

A abdominoplastia – cirurgia plástica do abdômen ou ainda dermolipectomia abdominal – trabalha para remover algum excesso de gordura localizada na região abdominal inferior, porém principalmente para eliminar a quantidade extra de pele e consequente flacidez da mesma.

Outro benefício desse procedimento é o alinhamento dos músculos da região, com ausência de saliências, a famosa “barriga chapada”. Junto dessa barriga chapada, resultado do excesso de pele retirada do local, também tem mais um benefício, a exclusão parcial ou total das estrias existentes na região.

A cirurgia se mostra ideal para homens e mulheres que perderam uma grande quantidade de peso e que agora têm excesso de pele e gordura na região do abdômen. A abdominoplastia também age contra a flacidez abdominal, deixando a região mais rígida e firme.

Outro grupo que se beneficia desse tratamento são as grávidas, que, dependendo de como foi a gestação, acabam por ter muita flacidez no abdômen.

A abdominoplastia é para quem?

Como qualquer procedimento de cirurgia plástica, a abdominoplastia serve para quem quer uma melhoria estética. Ela não serve como uma alternativa rápida para o emagrecimento. O corpo ideal como citado acima passa por uma mudança no estilo de vida da pessoa. A cirurgia é só mais uma das ferramentas disponíveis.

Nos casos de pessoas que estão em sobrepeso, é indicado que primeiramente passem por um treinamento físico até que fiquem em condições de realizar a cirurgia e obter resultados satisfatórios.

No geral, se estiverem em boas condições para a realização de uma cirurgia, tanto homens e mulheres, adultos de qualquer idade, podem passar pelo processo.

E para quem a abdominoplastia não serve?

Como informamos acima, estar em sobrepeso é algo que não é muito aconselhável. Por esse motivo, pede-se ao paciente que esteja em melhores condições para a realização de uma cirurgia desse nível.

Inclusive, a abdominoplastia não é aconselhável para quem for ganhar peso no futuro. Como foi realizada uma série de procedimentos no abdômen, engordar novamente pode se mostrar algo um pouco perigoso.

Mulheres que desejam ter filhos no futuro também não se enquadram no grupo apto a realizar a abdominoplastia, pelo mesmo motivo de pessoas das pessoas em sobrepeso.

Alguns casos de cicatrizes na parte superior do abdomen impedem a realização da abdominoplastia, devendo a viabilidade da cirurgia ser analisada junto ao cirurgião plástico.

Outros fatores que são dificultadores da abdominoplastia são: cigarro e doenças relacionadas à concentração de colágeno.

Para saber se o seu caso se enquadra nas contraindicações, procure por um médico cirurgião de confiança. Nunca é demais lembrar que é importante não esconder nenhum detalhe da sua condição a fim de conseguir a cirurgia. Uma cirurgia mal indicada pode acarretar problemas graves e de difícil reparação. 

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Por que é importante emagrecer antes de fazer lipoaspiração?

Por que é importante emagrecer antes de fazer lipoaspiração?

Muitas pessoas têm apelado para intervenções cirúrgicas visando uma alternativa rápida e fácil para chegar a seus objetivos estéticos. A que mais tem se destacado nesse quesito é a lipoaspiração, que objetiva a eliminação de gorduras indesejadas. Mas isso só se tornará eficaz quando estiver aliado a mudanças no estilo de vida. Hoje falarei sobre a importância de se emagrecer antes de fazer lipo.

 

A lipoaspiração

 

A cirurgia de lipoaspiração visa retirar a gordura excedente (em geral, na barriga, coxas, braços, costas), ajudando a dar contorno ao corpo. A duração, tipo de anestesia e pós-operatório dependerão do local e da quantidade de gordura a ser retirada. Normalmente, ela não levará mais que duas horas de cirurgia, não deixa cicatrizes e não necessita de internação.

O processo é muito simples. Primeiramente, delimita-se de onde será retirada a gordura; depois, são feitas pequenas incisões para colocar anestesia e as cânulas para saída da gordura; e, por final, é feita a sucção da gordura.

Por que devemos perder peso antes de fazer lipo?

Alguns aspectos devem ser observados antes de se iniciar o processo de lipoaspiração. O primeiro é que a lipo não foi feita para perda de peso. Ela serve apenas para retirar o excesso de gordura que não pode ser eliminado após o emagrecimento. Vamos listar mais motivos para emagrecer antes de fazer lipo.

– Resultado satisfatório

Para que a cirurgia tenha um resultado muito próximo do esperado, é imprescindível que o paciente esteja com o peso dentro do ideal ou muito perto dele.

– Limite de gordura retirada

Isso tem muito a ver com o primeiro item. O máximo de gordura retirada do corpo de um paciente varia entre 5% e 7%. Ou seja, se estiver acima do peso, o resultado não será tão visível como se estivesse em forma.

– Busque sempre a harmonia corporal

Esse ponto aqui é importantíssimo para quem quer estar em dia com a parte estética. Por exemplo: ao retirar a gordura do abdômen, ele ficará desproporcional com a as outras partes do corpo que ainda estão “acima  do peso”. Isso gera um resultado visualmente insatisfatório.

– Emagrecimento pós-lipo não é indicado

Fazer lipo e depois emagrecer acarretará outro problema: flacidez corporal. Por isso, a lipoaspiração deve ser o último processo de um emagrecimento saudável. Antes dele, vem a alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos regularmente.

– Manter o peso é ideal para um pós-operatório saudável

Outro ponto importante a se ponderar na hora de fazer lipo é continuar com o peso ideal. Resultados satisfatórios e duradouros dependem e muito dos pós-operatório que o paciente faz. No caso da lipoaspiração, a manutenção do peso é uma parte crucial do pós-operatório para continuar com os efeitos desejados por mais tempo.

Busque um emagrecimento saudável e apenas opte por fazer lipo quando chegar ao seu limite de emagrecimento. Por último, procure a orientação de um cirurgião plástico competente e experiente para te ajudar no processo de emagrecimento. Somente dessa maneira, você terá os resultados que tanto almeja.

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Queloide pós-cirurgia plástica: devo me preocupar?

Queloide pós-cirurgia plástica: devo me preocupar?

Um medo que deixa muitos pacientes com o pé atrás na hora de fazer alguma cirurgia, principalmente quando é relacionada à parte estética, é de desenvolver queloide após o processo. Hoje falarei sobre como funciona o desenvolvimento de queloide e também como evitar esse problema, para que ele não seja mais uma preocupação.

O queloide

O primeiro passo a que devemos nos atentar numa cicatriz pós-cirúrgica é se foi desenvolvido queloide ou se é apenas uma cicatriz hipertrófica. Ambos são muito parecidos em sua composição. Eles crescem acima do comum, ficam avermelhados, causam muita coceira e também doem. A principal diferença entre a cicatriz hipertrófica e o queloide é que a primeira ficará restrita à área em que foi feita a cicatriz. Ou seja, se a cicatriz tiver cinco centímetros de extensão, esse será o tamanho da sua forma hipertrófica. Outra diferença é que a cicatriz hipertrófica voltará ao seu estado normal dentro de alguns meses, ficando aplainada e com coloração natural.

Para o caso de cicatriz hipertrófica, pode ser feito um procedimento pelo qual a cicatriz é refeita por meio de cirurgia. Outra opção que pode ajudar no processo de cicatrização é uma série de medicamentos em forma de creme injetável , evitando o desenvolvimento da hipertrofia cicatricial.

Já o caso do queloide é um pouco mais sério, havendo uma série de procedimentos que vão tentar impedir o surgimento ou mesmo tratar problema caso apareça.

Como prevenir o queloide  

Antes de tudo, é preciso avaliar se você já não possui algum queloide em seu corpo. Esse será o primeiro sinal de alerta que o cirurgião levará em conta na hora de conhecer sua condição. Outro fator relevante para o médico é se há casos de queloide em familiares. Pessoas com casos na família têm mais chance de desenvolver queloide.

Um terceiro fator que tem sido apontado como potencial risco para o aparecimento de queloides é a etnia do paciente. As raças de origem africana ou asiática têm maior propensão ao surgimento de queloide.  

Então se eu não sou negro ou asiático, não tenho familiar com caso de queloide e também não tive problema de cicatrização estou livre de riscos? Não exatamente. A medicina ainda não conseguiu decifrar o motivo do aparecimento do queloide, por isso, ninguém está ileso de ser acometido por ele.

Porém, se você se encaixa em algum dos três fatores acima citados, o cuidado com a cicatrização após uma cirurgia deve ser redobrado. Cremes e adesivos de corticoide podem ajudar a evitar o desenvolvimento de queloide.

 

Como tratar o queloide



Caso já tenha ocorrido o aparecimento de queloide em seu corpo, há tratamentos disponíveis. Os mais eficazes são injeções de corticoide, o uso de laser na região, a tentativa de refazer a cicatrização e até mesmo o uso de radioterapia específica para a pele, como a betaterapia. O melhor tratamento que há é a incisão cirúrgica no queloide acompanhada de sessões de betaterapia, que produzem excelentes resultados em um tempo razoável de tratamento.

Procure um cirurgião plástico competente e experiente para que sua experiência cirúrgica seja tranquila e sem sustos.  

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Afinal, quem pode fazer bichectomia e quais são os riscos?

Afinal, quem pode fazer bichectomia e quais são os riscos?

Uma das intervenções cirúrgicas de que mais tem se falado nos últimos tempos é a bichectomia. Muitos são totalmente contra esse tipo de procedimento cirúrgico, ao passo que outros desconhecem muitos fatos sobre ele. Hoje falarei sobre quem está habilitado a receber esse tipo de cirurgia e quais são os riscos reais que ela oferece.

A bichectomia

 

No processo de bichectomia, retira-se, do rosto do paciente, parcial ou totalmente, as bolsas de gordura que estão presentes em cada lado da boca, entre a mandíbula e o maxilar, conhecidas como bolas de Bichat. Independentemente de haver ou não excesso de peso, essas bolsas estão presentes no lado da boca, e o objetivo final da bichectomia é a diminuição delas.  

O procedimento inicialmente era realizado para fins odontológicos, para pessoas que tinham problemas de morder as bochechas, pois seu corredor bucal era demasiadamente estreito. O trauma contínuo poderia resultar em diversos problemas, sendo o mais grave o aparecimento de um câncer na região. Com o passar do tempo, essa cirurgia foi aperfeiçoada e ganhou uma função estética, caindo nas graças de muitas celebridades, inclusive.

A incisão feita na bochecha é pequena, cerca de um centímetro. A cirurgia dura cerca de 30 minutos somente. A recuperação é rápida, sendo desnecessária a internação. As orientações são muito parecidas com as de uma extração odontológica simples. Apenas se solicita ao paciente que não ingira alimentos muito duros nos primeiros dias. Outra orientação é a de consumir alimentos gelados, pois eles ajudam no processo de cicatrização.  


Indicações e contraindicações da bichectomia

 

Qualquer pessoa adulta que deseja realizar a bichectomia pode se candidatar. Não há uma idade padrão para se fazer a cirurgia, porém, é interessante observar o crescimento completo do corpo para poder passar pelo procedimento. Por isso, é indicado que o pacientes tenham mais de 18 anos, quando seu desenvolvimento é completo e a cirurgia não irá atrapalhar em nada.

As contraindicações são para pessoas que tenham dificuldades de coagulação sanguínea, alguma doença infecciosa ativa ou outra condição que não as deixem saudáveis para realizar a cirurgia, como algum problema cardiovascular.

Outra questão, que é mais uma orientação do que uma contraindicação, é o sobrepeso. Pacientes que estão acima do peso tendem a ter um resultado bem menos satisfatório do que uma pessoa magra. Isso tem a ver também com as expectativas irreais que normalmente acontecem em cirurgias estéticas.


Os riscos da bichectomia

 

Entre os riscos em se fazer a bichectomia, está o fato de que muitas artérias e nervos passam pela região. As bolas de Bichat estão próximas do ramo maxilar e do ramo mandibular, fazendo parte do nervo do trigêmeo. Esse nervo costuma ser muito sensível e, se o cirurgião não for experiente, pode acertar um desses ramos. Isso significaria a perda parcial da sensibilidade do rosto e, em casos mais graves, de forma definitiva.

Os problemas mais comum são hematomas e os seromas (acúmulo de liquido no local). Porém o que mais preocupa são lesões nos ductos salivares que passam nessa região, fazendo ser necessário novos procedimentos para corrigir a condução da saliva apropriadamente.

Outro receio que há entre as pessoas é de que a retirada dessas bolas de Bichat podem fazer com que o rosto fique flácido e caia com o tempo, o que chamamos de atrofia da bochecha. Isso só acontece quando um médico inadvertidamente retira muita gordura do rosto.

Por esses motivos, procure um médico experiente para fazer a bichectomia, esse é o maior investimento que pode fazer em sua beleza.

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Otoplastia: principais indicações e cuidados

Otoplastia: principais indicações e cuidados

Todo mundo tem algo a mudar no seu corpo. Sejam pequenos detalhes que poucos perceberiam, mas muito relevantes na vida da pessoa, ou grandes problemas estéticos que inibem o desenvolvimento social e emocional de alguém. Para a segunda opção, os avanços da medicina cirúrgica têm sido uma alternativa. Hoje falarei um pouco sobre a otoplastia, a cirurgia para correção das orelhas.  

O que é a otoplastia?

A otoplastia nada mais é do que uma série de procedimentos cirúrgicos que visam atenuar ou até mesmo erradicar deformidades na orelha. Sejam as orelhas de abano, assimetrias de forma, tamanho, orelhas malformadas, macrotia (orelhas com tamanho acima do normal) ou com alguma deformidade de nascença ou decorrente de trauma.

O trabalho da otoplastia varia conforme o caso, mas vai desde o colamento do pavilhão à porção lateral da cabeça até o tratamento de sequelas provindas de traumas. O que a otoplastia não consegue “tratar” é o caso do envelhecimento, que deixa a orelha mais frouxa devido à degradação dos tecidos.

Quem pode fazer a otoplastia

A otoplastia passa a ser aconselhada para crianças acima dos seis anos de idade, que é quando há a finalização do crescimento das orelhas e a cirurgia pode ser feita sem causar problemas no desenvolvimento auricular.

Na fase adulta, qualquer pessoa saudável que desejar reparar alguma deformidade em sua orelha poderá estar apta à cirurgia, devendo passar por uma consulta prévia com um cirurgião plástico. Pessoas com idade avançada são as contraindicadas à otoplastia.

Cuidados na otoplastia

Aqui vou listar os cuidados que um candidato à otoplastia deve ter tanto no pré-operatório como no pós-operatório para que tudo ocorra como esperado.

  • Pré-operatório: antes de tudo, alinhar as expectativas com a realidade. Uma boa conversa deve ajudar nisso. Um dos problemas de muito pacientes operados é a expectativa irreal com relação ao resultado. Além disso, exames de sangue são necessários, assim como parar de tomar qualquer medicamento que altere a coagulação do sangue (como o ácido acetilsalicílico). Um jejum de oito horas de líquidos e sólidos pode ser pedido também.
  • Pós-operatório: o paciente poderá receber alta após 12 horas de internação, por isso, deve seguir com cuidado todas as especificações. A primeira delas é manter o local da cirurgia sempre bem limpo. Evite dormir de lado nos primeiros dias, para não ter problemas com assimetria elevada entre as orelhas. Outro cuidado é evitar, por cerca de três a quatro semanas, exercícios físicos que envolvam esforço próximo ao local cicatrizado. Caso surjam dores, analgésicos podem ser ingeridos. E o mais importante: qualquer alteração ou incômodo intenso, reportar para o cirurgião plástico. O primeiro retorno ao médico após a cirurgia deve ser entre 24 e 48 horas.

Outra importante recomendação é escolher com muito cuidado o cirurgião plástico. Por ser um trabalho muito delicado, muito do resultado final tem a ver com a habilidade do profissional. Escolha um de sua confiança, siga todas as instruções solicitadas, tire todas as suas dúvidas, alinhe as expectativas e tenha uma cirurgia de sucesso.

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Quando a blefaroplastia é indicada?

Quando a blefaroplastia é indicada?

A medicina na área da cirurgia plástica tem avançado constantemente. Se antes muitos problemas estéticos tinham tratamentos longos, caros e com um resultado não muito satisfatório, agora existem procedimentos simples e rápidos que podem ser a solução de várias condições. Um deles é a blefaroplastia. Neste artigo vou falar sobre o que ela é, suas indicações e cuidados.

O que é blefaroplastia?

 

O objetivo principal da blefaroplastia é o de rejuvenescer a região dos olhos, retirando o olhar cansado das pálpebras. A técnica é muito simples e consiste em retirar a gordura, pele e músculo excedentes da região da pálpebra, tanto da parte superior como da inferior.

A cirurgia ocorre de maneira muito simples. O cirurgião plástico desenha as linhas no rosto para ser o “molde”, seguindo as linhas naturais das pálpebras e também de uma forma que as incisões fiquem escondidas. Na parte superior, elas ficam escondidas entre as pregas naturais da pálpebra e, na parte inferior, elas ficam escondidas perto dos cílios. Assim, as incisões ficam quase imperceptíveis.

A cirurgia é muito rápida e exige apenas anestesia local e sedação. Ela dura cerca de 80 minutos e normalmente a internação é desnecessária. Caso haja, não passa de 8 horas. Os primeiros efeitos podem ser percebidos depois de 15 dias, sendo três meses o prazo para ver resultado final.   


Quem pode e quem não pode fazer blefaroplastia?

 

No geral, pessoas acima dos 30 anos começam a procurar essa alternativa. Recomendo a blefaroplastia para pessoas que têm excesso de pele ou gordura na pálpebra, bolsas de gordura na base dos olhos, quem sofre com ptose (queda da pálpebra devido a causas musculares) e pseudoptose palpebral (queda da pálpebra devido à quantidade de pele no local), além de ser indicada para quem quer retirar xantelasmas (as conhecidas bolinhas de colesterol que ficam nas pálpebras).

O procedimento não é indicada para pessoas que sofrem com blefaroespasmo, diabetes, casos de conjuntivite, doenças venéreas e alguma doença infecciosa no olho.  

Mas cada caso deve ser avaliado individualmente por um cirurgião plástico competente, a fim de constatar a viabilidade ou não da blefaroplastia.

Cuidados pré-operatório e pós-operatório da blefaroplastia

 

Toda cirurgia, por mais simples que seja, necessita de cuidados antes de ser realizada e principalmente depois. Dividirei aqui as recomendações em pré-operatório e pós-operatório.

  • Pré-operatório: é necessário um jejum de líquidos e sólidos por oito horas antes da cirurgia.Caso seja fumante, é importante interromper o fumo com um mês de antecedência à cirurgia. O mesmo tempo se pede para não utilizar medicamentos anticoagulantes, como a aspirina. Exames de sangue (hemograma e coalugrama) são necessários.
  • Pós-operatório: o uso de óculos escuros são indicados para os primeiros 15 dias, evitando que fiquem manchas na pele. Outro cuidado é o de evitar lentes de contatos por 10 dias e também dormir na posição de barriga para cima. Compressa de água e gelo ajudam a diminuir o inchaço. Mantenha o local da cirurgia sempre limpo com água e sabão. Evite  fumar por pelo menos dois meses depois da cirurgia.

Para conferir resultados ainda mais satisfatórios, procure um cirurgião plástico competente e com muita experiência. 

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Conheça os tipos de cirurgia plástica no nariz

Conheça os tipos de cirurgia plástica no nariz

A cirurgia plástica no nariz é uma das mais procuradas no país. Sejam pequenos retoques, ajustes estéticos ou mesmo para questões funcionais, esse tipo de cirurgia ganha os consultórios Brasil afora. Porém, antes de pensar em mexer numa região tão delicada do corpo, deve-se saber exatamente qual o resultado desejado. Hoje vou falar sobre os tipos cirurgia plástica no nariz.

A cirurgia

Inicialmente, cabe explicar um pouco sobre o que é a cirurgia plástica no nariz.

A cirurgia varia conforme o tipo de resultado desejado, porém, geralmente não ultrapassam duas horas de procedimento cirúrgico. A anestesia é geral e normalmente a pessoa recebe alta hospitalar no mesmo dia.

Recomenda-se que se faça a cirurgia plástica no nariz a partir dos 18 anos, que é quando a estrutura nasal já está pronta e uma cirurgia não irá atrapalhar seu desenvolvimento.

Tipos de cirurgia plástica no nariz


– Rinoplastia de redução

Aqui podem ser vários tipos de redução: tamanho, largura, protuberância, dorso, asas nasais, etc. Dentro desse tipo de cirurgia, existem dois tipos mais conhecidos: ressecção das asas nasais e redução do dorso nasal. Na primeira, é retirado o excesso de tecido na lateral do nariz, sempre respeitando a etnia do paciente para que fique algo natural. Na segunda intervenção, pode ser retirado aquele calombinho, que é conhecido como giba. Nesse caso, deve-se observar as características femininas e masculinas do nariz.

– Rinoplastia de aumento

Nesse caso, a cirurgia pode ter motivos variados como: perda parcial do nariz em acidente, subdesenvolvimento nasal congênito, uma primeira rinoplastia mal-sucedida ou mesmo uma questão estética do próprio paciente. Nessa modalidade cirúrgica,  podem ser colocados enxertos (retirados do septo, costela ou orelha) nos locais desejados. Outra técnica utilizada aqui é a elevação do dorso nasal, que visa aumentar essa parte do nariz. Esse procedimento é muito utilizado para etnias africanas e asiáticas, que costumam ter o dorso muito baixo.

– Rinoplastia étnica

Ideal para a remodelagem de narizes étnicos que possuem curvas mais suaves, como africanos e asiáticos, por exemplo. Mas a remodelagem nunca é para que o nariz perca sua identidade étnica. Apenas serve para ressaltar alguns atributos estéticos.

– Rinoplastia pós-traumática

Quando alguém sofre um trauma no nariz e acaba ficando com sequelas como: nariz torto, dificuldade de respiração ou congestão nasal. Caso a cirurgia plástica no nariz acidentado ocorra em até 10 dias após o trauma, a chance de sucesso é alta.

– Correção de columela

Existem partes do corpo que nos incomodam e não sabemos como explicar. A columela (a pequena coluna que separa as duas narinas) é um desses casos que podem incomodar sem que haja explicação razoável. Existem dois tipos de intervenção na columela: para columelas retraídas e para columelas pendentes (em excesso).

– Correção de nariz caído ao sorrir

Algumas pessoas sofrem com o problema de que quando sorriem a ponta do nariz vai para baixo. Resolver isso é bem simples. Uma cirurgia plástica para esse propósito agirá num músculo chamado depressor da ponta do nariz, rompendo a ligação dele com o lábio superior.

Existem outros procedimentos, como dar às mulheres um nariz arrebitado ou ajudar algumas pessoas que sofrem com nariz torto. Cada caso vai depender daquilo que o paciente quer e da viabilidade da intervenção.

O ideal, em qualquer caso, é procurar um cirurgião plástico com experiência e competência para esse tipo de intervenção.

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7 dicas para uma recuperação saudável após a cirurgia

7 dicas para uma recuperação saudável após a cirurgia

Lipoaspiração, prótese mamária, abdominoplastia, rinoplastia e por aí vai. Muitos são os procedimentos cirúrgicos capazes de dar aquele up no visual, e consequentemente, em nossa autoestima. Cirurgias em geral, por sua vez, demandam de alguns cuidados no pré e, especialmente, no pós-operatório. A razão? Evitar comprometimento no resultado final e o aparecimento de manchas ou cicatrizes permanentes.

Pensando na importância deste assunto, trouxemos a seguir 7 dicas para uma recuperação saudável após a realização de cirurgias.

Vamos conferir?

7 dicas para uma recuperação saudável após a cirurgia

O período pós-operatório começa assim que você deixa o consultório ou hospital para descansar em casa. A depender do tipo de procedimento cirúrgico, o resultado final pode demorar até 6 meses para ser concretizado. Ou seja – são seis meses sem exageros no consumo de doces, frituras, álcool e até mesmo de sol.

Os principais cuidados para uma recuperação saudável são:

1. Evitar o tabaco

Caso seja fumante, o pós-operatório pode ser um pouco mais complicado do que você está esperando. Isso porque o cigarro precisa ser largado durante todo o processo da cirurgia, o que engloba não só o pós-operatório, como também o pré.

O cuidado é necessário uma vez que o cigarro pode levar à necrose aos arredores da pele movida durante o procedimento ou pode ocasionar má cicatrização.

2. Medicamentos

Antes de realizar uma cirurgia (e obviamente, também no pós-operatório) jamais esconda qualquer medicamento consumido de seu médico – o que inclui remédios para emagrecimento ou condições psicológicas, tais como ansiedade ou depressão.

Isso porque algumas substâncias dos fármacos podem influenciar na cicatrização e no próprio resultado final da cirurgia. Por isso, nada de brincar com o assunto.

3. Drenagem

Se você notou muito inchaço após a realização da cirurgia, sessões de drenagem linfática, realizadas com profissionais experientes, podem ajudar no retorno ao estado anterior da sua pele.

4. Cuidado com o sol

Inchaços e manchas podem ser causados pela ação dos raios ultravioletas. Por isso, o recomendado é evitar a exposição ao sol PELO MENOS por 30 dias após a cirurgia. De qualquer forma, respeite sempre a recomendação do seu médico.

5. Controle o estresse e ansiedade

O estresse e ansiedade também são fatores que podem contribuir no resultado final. Por isso, evite ao máximo exposição a fatores que podem lhe deixar ansioso, nervoso ou estressado.

6. Durma bem

Dormir bem (entre 7 e 8 horas por noite) também pode acelerar e tornar a recuperação mais saudável. Aposte nisso e veja a diferença!

7. Cuidados específicos

Alguns cuidados também são específicos considerando o tipo de procedimento que será realizado. A abdominoplastia ou lipoaspiração, por exemplo, exigem reeducação na rotina alimentar e na prática de atividades físicas para resultados mais satisfatórios após a cirurgia.

Agora você já conhece 7 dicas para uma recuperação saudável após a realização de cirurgias plásticas. Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre esse assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

Posted by Dr. Rodolfo Oliveira in Todos