Dr. Rodolfo Oliveira

Adolescentes e a cirurgia plástica: cuidados que a idade exige

Adolescentes e a cirurgia plástica: cuidados que a idade exige

A cirurgia plástica realizada em adolescentes é um assunto complexo, pois o procedimento exige cuidados especiais, tanto em relação aos aspectos psicológicos e sociais envolvidos quanto sobre as mudanças no corpo que são características do período.

Neste artigo, você vai conferir mais informações sobre cirurgia plástica na adolescência, como os procedimentos mais procurados por esse público e ainda os cuidados a serem tomados. Não deixe de ler!

Cirurgia plástica na adolescência

O Brasil está entre os países que mais fazem cirurgias plásticas — cerca de 1,5 milhão de procedimentos apenas em 2016, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Destes, cerca de 6% correspondem a jovens entre 13 e 18 anos, um percentual que cresceu substancialmente nos últimos sete anos.

A adolescência é uma fase de transição da infância para a idade adulta, período em que o corpo passa por uma série de transições psicológicas, sociais e físicas. Com frequência, adolescentes enfrentam crises de identidade, não aceitam com facilidade as mudanças pelas quais passam e desejam se adequar a ideais estéticos distantes da própria realidade.

Nesse ponto, o desejo de mudar o corpo por meio de uma cirurgia plástica é bastante comum e, por essa razão, os responsáveis e profissionais de saúde precisam tomar uma série de cuidados.

Avaliação de cada caso

Os adolescentes podem e, em alguns casos, devem fazer cirurgias plásticas, mas é preciso fazer uma avaliação minuciosa sobre a necessidade do procedimento, o estado emocional e psicológico do paciente, a maturidade para lidar com o pós-operatório e as motivações para a realização da cirurgia.

Se o procedimento for uma cirurgia plástica como complemento a uma cirurgia reparadora para um problema funcional, como uma rinoplastia em conjunto com a cirurgia de desvio de septo ou a redução dos seios para aliviar dores na coluna, então a cirurgia plástica é altamente recomendada.

Cuidados que a idade exige

No caso de cirurgias puramente estéticas, é preciso avaliar a necessidade do procedimento e a importância para a saúde psicoemocional do paciente. Isso é especialmente verdade no caso dos adolescentes, pois nessa fase o corpo pode se modificar drasticamente em pouco tempo, o que pode comprometer os resultados de uma cirurgia plástica.

As meninas, por exemplo, precisam aguardar o fim do desenvolvimento das mamas para realizar cirurgias de redução ou de colocação de prótese. Para ambos os sexos, cirurgias faciais como as de nariz e maxilar precisam aguardar o final do desenvolvimento ósseo.

Outros procedimentos mais agressivos, como as lipoaspirações, precisam de uma longa preparação psicológica e física para que não surjam expectativas irreais que não poderão ser alcançadas, principalmente em relação aos padrões de beleza projetados. Além disso, é preciso preparar o paciente para o período pós-operatório, cercado de cuidados especiais.

Por tudo isso, a decisão de realizar uma cirurgia plástica precisa ter a participação dos pais ou responsáveis sob orientação de um médico especialista. Somente dessa forma poderá ser realizada uma avaliação correta sobre a real necessidade do procedimento.

Quer saber mais? Estou à disposição para solucionar qualquer dúvida que você possa ter e ficarei muito feliz em responder aos seus comentários sobre este assunto. Leia outros artigos e conheça mais do meu trabalho como cirurgião plástico em São Paulo!

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Quando a rinoplastia é a melhor opção?

Quando a rinoplastia é a melhor opção?

A rinoplastia é uma cirurgia plástica para o nariz, que consiste em alterações no tamanho  (aumentá-lo ou diminuí-lo,), como também sugere correção no alinhamento, levantar a ponta, afinar as asas e remodelar a estrutura óssea. Encabeça a lista das cirurgias mais procuradas no Brasil, superando a mamoplastia, lipoaspiração e o lifting. Também lidera o ranking mundial de cirurgia de nariz.  

A remodelagem do nariz geralmente é procurada por motivos estéticos, mas pode também ser para corrigir defeitos de nascimento, traumas, acidentes e problemas crônicos de respiração. É indicada para pessoas acima de 15 anos, salvo quando há necessidade de urgência entre as crianças.

Rinoplastia: a solução para muitos problemas nasais

A rinoplastia é a solução para muitos pacientes, pois proporciona ganhos funcionais. Mesmo que a finalidade estética ainda seja predominante, a rinoplastia estruturada pode corrigir problemas crônicos de desvio de septo, cornetos nasais, hipertrofia das carnes esponjosas, entre outros.

Quando a rinoplastia é feita por motivos estéticos, o médico busca auxílio de um psicólogo para atuar junto ao paciente no pré e pós-operatório. Há uma tendência à insatisfação estética: dificilmente, estamos contentes com a aparência física, mesmo que ela esteja tecnicamente em harmonia. Como o nariz tem uma significativa participação na composição estética do rosto, é justificável que as pessoas procurem a cirurgia para terem o que consideram o nariz perfeito: fino, reto e com a ponta arrebitada.

O cirurgião plástico geralmente enfrenta grandes dificuldades em ajudar esse tipo de paciente a entender o tipo de nariz que combina com ele. Nem sempre as formações consideradas perfeitas são realmente compatíveis com o formato do rosto e todo o seu conjunto estético. Há critérios, como a proporção e a simetria facial, que devem sempre ser adotados adicionalmente ao que o paciente deseja. Atualmente, há softwares nos quais a foto do paciente é inserida e são projetadas as possíveis alterações a serem promovida. Com imagem em 3D é possível identificar o resultado final.

Como é feita a rinoplastia?

O procedimento cirúrgico é muito delicado e requer muita habilidade do cirurgião. É utilizada anestesia geral, e a duração é em média de três horas, de acordo com a complexidade do que será feito.

Há duas técnicas cirúrgicas de execução da rinoplastia: a cirurgia aberta (exorrinoplastia) e a fechada (endonasal). O procedimento aberto, consiste em realizar uma mini-incisão na base nasal e outras duas na parte interna de cada narina. Na fechada, as incisões são apenas na área interna da narina.

A técnica aberta é utilizada quando há necessidade de muitas alterações no formato do nariz, incluindo ossos e cartilagens. Como o nariz fica exposto, é mais fácil para o cirurgião visualizar todas as suas áreas que precisam ser trabalhadas.

A técnica fechada exige uma grande habilidade do cirurgião, já que é um procedimento quase às escuras, com pouca visualização dos pontos a serem corrigidos. Porém, o resultado é bastante natural, sem cicatrizes e com recuperação mais rápida.

O principal risco da recuperação é o sangramento, mas não é comum. Caso ocorra, o médico deve ser procurado imediatamente para a devida avaliação. É necessário o repouso absoluto, com a cabeça para cima, exatamente para evitar o sangramento e facilitar a recuperação.

Outra questão relevante é o tempo de cicatrização. Este período deve receber cuidados específicos, uma vez que existem condições que podem atrapalhá-la. Os fatores contrários a cicatrização podem ser: o peso da pele no tecido a ser cicatrizado, a manipulação excessiva do nariz mesmo involuntária e a não observância das orientações do médico no pós-operatório.

O tempo total de recuperação é de um ano, mas há casos especiais em que este período pode se estender. É preciso entender que o nariz precisa cicatrizar, reabsorver o inchaço por completo e estar protegido do risco de sangramentos e infecções.

Mesmo com a qualidade dos cirurgiões e os avanços tecnológicos, a rinoplastia ainda apresenta 15% de resultados insatisfatórios. Seja por motivos de vaidade estética, já que o paciente desejava um nariz que não era compatível com o seu rosto, seja por falta de cuidado no pós-operatório ou por questões técnicas durante o processo cirúrgico.

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É verdade que a lipoaspiração emagrece?

É verdade que a lipoaspiração emagrece?

A procura pelo corpo ideal é evidente entre mulheres e homens na sociedade. Consequentemente, um número crescente de pessoas procura procedimentos cirúrgicos para alcançar o objetivo estético desejado. A lipoaspiração é a cirurgia mais buscada pela população, apesar de existirem outras inúmeras opções de procedimentos para fins estéticos.

Por ser acessível, o procedimento gera diversas dúvidas na sociedade: os benefícios da cirurgia, dentre eles a possibilidade de emagrecimento, ainda são cercados de mitos e verdades.

Quer saber se a afirmação é verdadeira? Continue a leitura!

A lipoaspiração emagrece?

O procedimento não emagrece; a sua função é retirar a gordura acumulada em lugares específicos do corpo, como nos braços, culotes, abdômen e outras regiões.

O objetivo é deixar uma silhueta mais acentuada, permitindo que a pessoa tenha um melhor contorno corporal, ou seja, que tenha curvas mais acentuadas. Possibilita ainda a retirada da gordura localizada em pessoas que possuem volumes menores, tanto de gordura e pele, que não podem ser eliminados com a realização de exercícios físicos.

A cirurgia é feita com o uso de uma cânula, que adentra o corpo do paciente, para que seja possível realizar incisões pequenas  (cerca de quatro milímetros). Em paralelo a esse procedimento, é utilizada uma bomba de aspiração a vácuo, permitindo que a gordura localizada seja aspirada e, portanto, eliminada.

Por que as pessoas acreditam que lipoaspiração emagrece?

A ideia de que a lipoaspiração emagrece se espalha, porque os pacientes que passam pela cirurgia bariátrica, geralmente realizam o procedimento de redução de estômago. Consequentemente, fazem o procedimento de lipoaspiração, uma vez que o corpo fica flácido. Logo, estes pacientes imaginam que este procedimento, promove a perda de peso satisfatória.

Porém, o paciente não passa pelo processo de forma imediata. Primeiramente, é preciso realizar exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada, a fim de eliminar a maior quantidade de gordura possível. Desta maneira, a realização da lipoaspiração será viável.

Quem pode fazer a lipoaspiração?

A cirurgia é recomendada para pessoas que não se sentem satisfeitas com o seu corpo, e para aquelas que, mesmo fazendo exercícios e tendo uma alimentação saudável, não conseguem eliminar o excesso de gordura.

Para passar pelo procedimento, é preciso estar no peso ideal, não ter pele flácida e possuir um tônus muscular considerado bom. Fumantes não são indicados para fazerem a cirurgia, pois o pós- operatório, nessas condições, pode apresentar alguns problemas. Sendo assim, é recomendado parar de fumar pelo menos um mês antes de se submeter ao procedimento.

Pacientes que não possuem problema de saúde ou condições médicas que possam interferir no resultado da cirurgia, estão autorizados a fazer a lipoaspiração.

Procure profissionais habilitados

Agora que você já sabe que a lipoaspiração não emagrece e que o procedimento envolve um processo mais complexo, procure profissionais habilitados caso queira passar pela cirurgia. Sempre desconfie de pessoas que apresentam “milagres” para alcançar o corpo ideal.

A cirurgia não resulta em milagre. É imprescindível manter uma alimentação balanceada, que, aliada a atividades físicas, proporciona o emagrecimento. Lembre-se que a lipoaspiração deverá ser escolhida como tratamento, apenas se alimentação balanceada e exercícios físicos regulares não se mostrarem suficientes para o emagrecimento desejado.

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As 6 dúvidas mais comuns sobre lifting

As 6 dúvidas mais comuns sobre lifting

O lifting vem do verbo “lift” que, na tradução literal do inglês, significa “elevar”. Não à toa, a técnica é utilizada em cirurgias que visam reacomodar tecidos do corpo em seu lugar original, que podem estar descolados pela ação do tempo e/ou gravidade e, é claro, pela perda natural de colágeno.

Sendo assim, a técnica visa acabar com a “ptose” que afeta os tecidos. Nada mais é do que aquela sobrinha de pele que pode incomodar em diversas regiões do corpo. O nome é comumente associado, ainda, ao procedimento que melhora o aspecto da face, seios, braços, pescoço, glúteos, coxas e outros.

A seguir, confira a resposta para as 6 dúvidas mais comuns relacionadas ao lifting. Preparada para conferir? Então vamos lá.

6 dúvidas mais frequentes sobre o procedimento de lifting

  1. Quais são os diferentes tipos de lifting?

São os principais tipos de lifting:

  • Lifting facial: que visa à remoção da flacidez do rosto;
  • Lifting temporal: realizado apenas na região do supercílio;
  • Lifting frontal: realizado em rugas na testa;
  • Lifting cervicofacial: realizado no pescoço e face;
  • Lifting nas coxas;
  • Lifting no pescoço;
  • Lifting nos braços;
  • Lifting nos glúteos;
  • Lifting nos seios.
  1. Para quem a técnica é indicada?

O lifting visa à remoção de sobras de pele/tecidos, tratando a flacidez de glúteos, braços, rosto, coxas, seios, pescoço e outras regiões do corpo.

É um tratamento comumente realizado após os 40 anos de idade, quando o indivíduo quer “reposicionar” esses tecidos para o lugar de origem, combatendo os sinais de envelhecimento.

  1. Há contraindicações?

Basicamente, o procedimento só é contraindicado de modo técnico a pacientes com expectativas fantasiosas, diferentes ou até mesmo irreais, relacionadas àquilo que é oferecido pela técnica.

A contraindicação clínica envolve pacientes com doenças sistêmicas sem controle como diabetes, pressão alta e cardiopatias em geral.

Indivíduos que fumam também podem entrar nesse público, no caso de cirurgias realizadas no rosto, visto que o procedimento pode resultar em necrose em vasos formados por componentes do cigarro.

  1. Como é o preparo para a cirurgia?

Primeiramente, o indivíduo deve explicar quais são as suas expectativas em relação à cirurgia, expondo as necessidades, resultados esperados e quaisquer particularidades.

Em seguida, a preparação se torna física/clínica. São solicitados, geralmente: raio-X da região a ser realizado o procedimento; avaliação do coração; hemograma completo e exames de urina.

  1. E a recuperação?

A recuperação do lifting exige repouso por período que varia de uma a duas semanas, até a remoção dos pontos. Os hematomas e inchaço, por sua vez, podem levar uma média de três a quatro semanas para passar.

  1. Há a possibilidade de complicações?

As complicações, apesar de raras, podem envolver hematomas, infecções, paralisias, assimetrias, necroses de pele, deformidades de lóbulos e outros.

Agora você já conhece a resposta para as 6 dúvidas mais comuns sobre lifting.

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Quem tem queloide pode fazer cirurgia plástica?

Quem tem queloide pode fazer cirurgia plástica?

Quando um paciente tem um queloide, é natural que tenha receio de fazer uma cirurgia plástica e a cicatrização não ficar como deveria. Mesmo com todas as tecnologias, qualificação e experiência médica, o queloide é de difícil controle e requer cuidados especiais para ser evitado.

Felizmente, nem todas as cicatrizes feias são queloides. Muitas são reações aos procedimentos cirúrgicos e alergias, deixando marcas que vão sendo amenizadas com o tempo.

Antes de uma cirurgia, o médico avaliará o risco de queloide, inicialmente pelo seu histórico pessoal e familiar, tipo racial e estrutura da pele. Os períodos pré e pós-cirúrgicos são fundamentais para evitar ou amenizar os seus efeitos.

Como surge o queloide

O maior receio dos pacientes que farão uma cirurgia plástica é se correm o risco de ter um queloide. A questão é sempre levantada nos consultórios médicos, pois, caso ela aconteça, pode alterar tudo que foi feito no procedimento e deixar uma marca completamente indesejável.

O queloide é uma cicatriz grossa, avermelhada, em alto relevo. Pode surgir em pessoas de todos os gêneros, idades e raças, mas a preponderância é de negros, asiáticos e seus descendentes.

Mas a maioria das cicatrizes que ficaram com aspecto feio não são queloides. Há inúmeras situações que influenciam essa cicatrização, sendo inerentes ao paciente, no período intra e pós-operatório.

Quando há riscos de queloide, o cirurgião pode mudar o local onde realizará a incisão, sempre mais próximo possível ao osso, para evitar a pressão natural do peso da pele. Após a cirurgia, é possível colocar bandanas elásticas ou fitas adesivas para comprimir a cicatriz e evitar que haja produção excessiva de colágeno.

Fatores relevantes para uma boa cicatrização

A genética é preponderante quando se trata de um fator vindo do paciente. Há casos de ótima cicatrização mesmo em situações ruins e há os que evoluem negativamente, apesar de todos os cuidados.

A alimentação também reflete muito numa boa cicatrização. Ela precisa ter vitaminas A, B, C, junto com minerais como ácido fólico, cobre, ferro e zinco. Pessoas com doenças relativas à falta de nutrientes, como a anemia, podem ter a cicatrização comprometida. A diabetes, obesidade, distúrbios de coagulação e do colágeno também influenciam negativamente.

O pós-operatório também é de responsabilidade do paciente. É preciso se comprometer a passar por todas as etapas cronológicas indicadas pelo médico, respeitando suas limitações. A tensão na cicatriz, movimentos bruscos e esticamento podem danificá-la.

Outros fatores muito comuns são o sangramento pelo esforço físico, a infecção pela falta de cuidados na higiene e o uso de medicamentos sem prescrição médica, que podem comprometer o processo de recuperação e a estrutura da pele.

Quando a responsabilidade é do cirurgião durante a operação, a sua técnica apurada é relevante, assim como os métodos a serem utilizados, como os fios, a assepsia, a tensão realizada na cicatriz, como lidar com os sangramentos intra-operatórios, etc.

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Como funciona a cirurgia de reconstrução de mama?

Como funciona a cirurgia de reconstrução de mama?

Uma das cirurgias que tem se popularizado nos últimos anos e conquistado um maior número de adeptas é a cirurgia de reconstrução mamária, para mulheres que precisam passar por uma mastectomia.

A reconstrução mamária é um procedimento cirúrgico que pode ser realizado por diversos objetivos. O mais comum, entretanto, é que seja feito após a retirada de tumores, no caso de câncer de mama, quando também é necessária a remoção parcial ou total da mama.

Dessa forma, a cirurgia de reconstrução mamária pode ser um importante auxílio no processo de recuperação de pacientes com câncer de mama. Contribui especialmente para elevar a autoestima de mulheres que passam por esse problema.

É importante ressaltar que a realização de uma cirurgia de reconstrução mamária não é obrigatória. É feita de acordo com o desejo de cada paciente, podendo ser uma forma de melhorar o processo de recuperação emocional após a remoção do tumor cancerígeno.

Como é feita a reconstrução da mama

A reconstrução da mama pode ser feita por meio de uma cirurgia plástica, logo após a retirada do tumor, como acontece na maioria dos casos. Essa reconstrução pode ser feita por diversos métodos. Na maioria dos casos,é escolhida a reconstrução com próteses de silicone.

Entre outros métodos possíveis para a reconstrução da mama está a utilização de pele e tecido muscular da paciente.A pele pode ser retirada de outras partes do corpo, como o abdômen, por exemplo.

Logo após a retirada da mama, sua reconstrução já pode ser iniciada, com o modelamento que dará o formato ao seio. Assim, o resultado final pode ser o mais natural possível. Além disso, é comum que a mama oposta também seja remodelada, para que os dois seios possam ter simetria, tornando o aspecto mais natural.

O cuidado com a mama oposta também pode ser importante para que se verifique qualquer sinal de tumores não identificados anteriormente. Isso pode aumentar a segurança da paciente.

Recuperação da reconstrução mamária

Assim como as demais cirurgias, especialmente as cirurgias plásticas que têm como objetivo remodelar qualquer parte do corpo, a reconstrução da mama também precisa de alguns cuidados e exige um tempo de recuperação.

A recuperação leva algumas semanas, tendo um tempo maior no caso de reconstrução total da mama. Durante esse período, é comum que a mama ainda apresente algum inchaço. Com o passar dos dias, ela  irá, aos poucos, desinchando e ganhando a forma desejada.

É importante que as mulheres que passam por uma reconstrução mamária saibam que deverão lidar com algumas diferenças. A principal delas é uma sensibilidade muito menor com relação à mama anterior. Haverá algumas cicatrizes que poderão ser permanentes no local.

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­7 coisas que você precisa saber antes de fazer uma abdominoplastia

­7 coisas que você precisa saber antes de fazer uma abdominoplastia

A abdominoplastia está no ranking dos procedimentos cirúrgicos mais desejados pelo público feminino. Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela consultoria Ideafix apontou que a cirurgia em questão já ultrapassou, em número de realizações em âmbito global, a de silicone (que por muito tempo foi a mais comum entre as mulheres).

Atualmente, ela fica atrás apenas do procedimento de lipoaspiração em número de realizações e foi apontada, ainda, como a mais desejada por mulheres na faixa etária de 18 a 45 anos.

Pensando em sua popularidade, uma série de dicas. Preparada para conferir? Então vamos lá.

7 coisas para saber antes de se submeter a uma abdominoplastia

  1. Como a cirurgia é realizada?

Após engordar ou ter um bebê, o abdômen da mulher fica dilatado e os músculos ali presentes podem acabar se afastando. Nem sempre eles voltam ao normal após o parto ou perda dos quilinhos.

O procedimento cirúrgico reposiciona os músculos abdominais, costurando-os juntos. Nesse processo, o excesso da pele é levado para baixo e em seguida cortado. A cirurgia é “costurada” no sentido horizontal, motivo pelo qual o buraco do umbigo precisa ser refeito após a cirurgia.

  1. Como é a cicatriz?

Muitos falam sobre o tamanho da cicatriz da cirurgia, afirmando que é muito grande. Na realidade, a dimensão dependerá do quanto de gordura e pele forem removidos no procedimento.

De modo geral, não há por que se assustar.

  1. Há contraindicações?

A cirurgia não é recomendada para pacientes com restrições anestésicas, alguns tipos de reações alérgicas, menores de idade ou com problemas de coagulação sanguínea.

  1. Quem ainda não teve, mas quer ter filhos, pode fazer a cirurgia?

Pode, apesar de não ser o mais recomendado pela comunidade médica. Isso porque com a ocorrência da gravidez, os músculos abdominais novamente precisarão se afastar, embora ocorra em menor proporção.

  1. Pode-se fazer logo depois do parto?

Não. É preciso esperar pelo menos 40 dias após o parto para se submeter ao procedimento. Isso porque, durante esse período, a mulher passa por uma série de mudanças hormonais, de coagulação e até mesmo de retenção líquida.

  1. Como saber se a abdominoplastia é a cirurgia mais recomendada para o meu caso?

Fique em pé e incline levemente o tronco para frente,. Se for possível segurar apenas a pele abaixo da região do umbigo, a abdominoplastia pode ser recomendada. De todo modo, apenas um médico cirurgião poderá confirmar (ou não) a necessidade e/ou possibilidade do procedimento.

  1. Como é o pós-cirúrgico?

Após a cirurgia, a mulher deve ficar de repouso pleno por um período de duas a três semanas. Em seguida, já pode retornar ao trabalho e dirigir.

Agora você já sabe 7 coisas que não poderiam ficar desconhecidas antes de optar pela realização de uma abdominoplastia.

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Quando a cirurgia plástica é contraindicada?

Quando a cirurgia plástica é contraindicada?

A busca pelo corpo perfeito tem sido um motivo determinante para aqueles que  procuram a cirurgia plástica. Muitos querem mudar algum contraste do corpo que não agrada, e assim querem melhorar não somente a aparência física, mas também seu bem-estar psicológico.

Porém, para realizar o procedimento cirúrgico, não basta o desejo do paciente, pois nem todas as pessoas podem passar pelo processo. Sendo assim, em quais casos não é possível realizar a cirurgia plástica? Descubra nos tópicos abaixo!

A cirurgia plástica pode ser contraindicada de duas formas: a absoluta e relativa.

As contraindicações absolutas são aquelas que proíbem a realização da cirurgia. Nessa hipótese, se realizada a cirurgia, o estado de saúde do paciente pode ser agravado. Em outras palavras, é quando a realização do procedimento traz mais malefícios que benefícios para o indivíduo.

Por sua vez, as contraindicações relativas são aquelas que envolvem problemas que podem aumentar as chances de insucesso do procedimento, ou que causam algum problema de saúde advindo da realização da cirurgia. Porém, em comparação com as absolutas, o risco é menor.

Idade

Muitos adolescentes querem fazer mudanças no corpo, mas a cirurgia não é permitida para menores de idade. A intenção é não prejudicar seu desenvolvimento e não provocar alterações posteriores ao resultado da cirurgia. A lipoaspiração deve ser realizada depois dos 18 anos, já a rinoplastia cirurgia do nariz pode ser feita depois dos 16 anos de idade.

No entanto, cabe ressaltar que a contraindicação se aplica tanto para pessoas idosas como para menores de idade.

Alteração nos exames

Caso o cirurgião identifique alguma alteração no exame, como na urina, cardiológico, sangue ou até mesmo de imagem, a cirurgia é contraindicada. Dessa forma, a sua realização será permitida somente depois que o paciente corrigir essas alterações.

Doenças contraindicadas

Cada procedimento tem as suas especificidades, por isso, é fundamental consultar o médico responsável. Algumas doenças, como pulmonares, cardiocirculatórias e distúrbios do colágeno e autoimunes, são consideradas contraindicações absolutas. Há também a diabete alterada, hipertensão arterial, e obesidade, que são contraindicações relativas para realizar a cirurgia.

Tabagismo

Pacientes fumantes não são indicados para realizar o procedimento, uma vez que o cigarro tem componentes químicos que podem afetar o período pós-operatório, provocando dificuldades de cicatrização para a pele, necrose dos tecidos por conta da má circulação do sangue e outros problemas. Por isso, o recomendado é deixar o cigarro pelo menos um mês antes de passar pela cirurgia.

Como apresentado, existem diferentes fatores considerados contraindicações para uma cirurgia plástica. Por isso, é fundamental o paciente procurar profissionais habilitados, para fazer uma avaliação e identificar qualquer problema que possa adiar o procedimento ou mesmo determinar sua não realização.

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Cirurgia plástica no queixo (mentoplastia): como funciona e quando é indicada

Cirurgia plástica no queixo (mentoplastia): como funciona e quando é indicada

Mentoplastia é o nome dado à cirurgia plástica do queixo, uma vez que esse procedimento é utilizado para modelar a região do mento, que envolve a mandíbula, o pescoço e o terço inferior da face.

A cirurgia plástica do queixo pode ser feita de duas formas distintas, para aumentar ou diminuir a região do queixo, destacando-se que a grande maioria dos procedimentos realizados é de aumento, uma vez que a mentoplastia de redução é muito mais invasiva e complicada, por esse motivo, muito menos frequente.

Quando é indicada a cirurgia plástica no queixo

A mentoplastia é indicada para correção de deformidades na região do queixo, consistindo a cirurgia na remodelagem do mento, visando conferir um novo formato ao queixo.

As deformidades do mento se caracterizam de três formas diferentes, de acordo com as quais são indicados os procedimentos mais adequados para a cirurgia plástica do queixo. Estas três formas são a proeminência, a deficiência ou a assimetria do mento, que causam a deformidade pela extensão maior, menor ou assimétrica do queixo.

Além disso, a cirurgia plástica do queixo é indicada como auxílio para o tratamento e correção da apneia obstrutiva, embora este seja um uso alternativo da mentoplastia, que tem como principal indicação a correção de deformidades.

Como funciona a cirurgia plástica do queixo

A mentoplastia é feita, geralmente, a partir de uma pequena lipoaspiração no pescoço, o que torna os ângulos mais visíveis e contribui para a definição dos contornos do queixo, proporcionando assim resultados melhores ao procedimento.

Na cirurgia de aumento do queixo, é inserido um implante, que pode ser de silicone, enxerto de gordura ou até mesmo de um novo osso, que é posicionado na parte inferior do queixo e por dentro da boca, dando assim os novos contornos à região do queixo do paciente.

Já na mentoplastia de redução, deve-se fazer a serragem do osso do queixo para que possa ser reposicionado e posteriormente fixado na posição desejada pelo paciente. Para que haja esta fixação, podem ser necessários placas e parafusos, que irão manter o osso na nova posição. Com base nisso, verifica-se que esse procedimento é muito mais invasivo que a mentoplastia de aumento.

A recuperação da cirurgia plástica do queixo é um pouco demorada, podendo levar algumas semanas para que o resultado seja observado e o novo formato do queixo se torne visível. Nos primeiros 15 dias após a cirurgia, é natural que a região do queixo e do pescoço apresente um inchaço e, ocasionalmente, dormência.

A alimentação também é muito importante no período de recuperação da mentoplastia, sendo indicada uma dieta líquida nas primeiras semanas depois da cirurgia, passando-se gradualmente aos alimentos sólidos para que não se comprometa o resultado do procedimento.

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Tudo o que você precisa saber sobre a cirurgia de correção das orelhas de abano

A motivação para a realização de cirurgias plásticas se origina de várias maneiras. A eterna busca pela satisfação pessoal é uma delas. Esse incentivo acontece tanto para cirurgias estéticas quanto reparadoras. Essa última também auxilia na melhora do convívio social, já que contribui para a adequação física a padrões estéticos. Um exemplo dessa categoria de cirurgias é a otoplastia, a cirurgia reparadora que corrige a famosa “orelha de abano”.

Afinal de contas, o que é a otoplastia?

A cirurgia corretora da orelha de abano, conhecida como otoplastia, é um tipo de cirurgia plástica. Ela contribui na melhora do formato e posicionamento das orelhas, deixando-as menos visíveis e expostas, com uma aparência mais proporcional ao rosto do paciente.

Essa cirurgia é bastante utilizada na correção de alterações estéticas. Porém, ela pode ser feita buscando o tratamento de defeitos congênitos presentes no canal auditivo do paciente. Outro propósito da cirurgia é a  melhora da qualidade da audição.

Qual a indicação para a otoplastia?

Para a correção da “orelha de abano”, a cirurgia é indicada para pacientes com mais de seis anos de idade. É a partir dessa idade que a cartilagem deixa de crescer. Assim não há nenhum tipo de risco de o problema retornar após a cirurgia. Porém, como a otoplastia consiste em um processo extremamente específico para cada pessoa, precisa haver uma avaliação da real necessidade da intervenção, junto ao clínico geral ou ao pediatra.

A orelha de abano possui diferentes graus. Há aqueles pacientes que possuem pequenas alterações, mas um grande incômodo. Os graus da orelha de abano baseiam-se no número de alterações anatômicas na orelha. Existem ainda casos de macrotia, quando as orelhas possuem tamanhos acima do normal.

Vale relembrar que a idade mínima para essa cirurgia está entre cinco e sete anos, visto que não interfere no processo de crescimento, já finalizado.

Como é realizada a cirurgia de correção da orelha de abano?

É possível que a otoplastia seja realizada com anestesia local. Porém, na grande maioria dos casos, é feita com anestesia geral (especialmente em crianças). Após a anestesia aplicada, o médico cirurgião realiza pequenos cortes na parte de trás da orelha; cria uma nova dobra nela, permitindo que fique junto à cabeça; remove a quantidade excessiva de cartilagem (quando necessário) e fecha os cortes com auxílio de sutura. Os resultados são praticamente imediatos, podendo ser vistos quando o curativo é retirado.

Como é o processo de recuperação da otoplastia?

Na maior parte dos casos, a recuperação da cirurgia para orelha de abano dura até duas semanas. Porém, já é possível retornar às atividades diárias após três dias. É importante frisar que, durante o período de recuperação, podem surgir desconforto e dor. Para isso, atenção à medicação é fundamental.

O esparadrapo colocado pelo médico após a cirurgia não é por acaso. Ele só deve ser retirado pelo profissional em alguma das consultas de revisão durante a primeira semana.

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