Os seios são uma parte muito importante da silhueta feminina, podem fazer uma mulher ter uma autoestima alta ou baixa, por isso, a cirurgia plástica de mama é a forma de deixá-los com os contornos desejados por elas.
Leia neste texto quais cirurgias estéticas podem ser realizadas para quem quer mais autoconfiança.
Cirurgia plástica de mama: antes e depois
Os seios são a simbologia máxima da feminilidade, portanto, olhar no espelho e considerá-los bonitos e atraentes, é uma aspiração de 9 entre 10 mulheres.
Mas são muitas as condições que podem afetar os contornos dos seios e abalar a autoestima feminina, como processos intensos de emagrecimento ou ganho de peso excessivo, gravidez, amamentação, envelhecimento e até tratamentos de câncer de mama, que resultam em mastectomia.
A cirurgia plástica pode surgir como uma forma de resgatar esses contornos, porém, muito mais do que realizar um desejo de agradar aos outros, deve ser uma forma que as mulheres vão encontrar para agradar a si mesmas e resgatar a própria confiança em sua forma física.
Por que as mulheres optam por realizar cirurgia plástica de mama?
Segundo informações da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticas, houve um aumento de mais de 476% para os procedimentos de aumento de mama desde o início dos anos 2000 nos Estados Unidos.
No Brasil, que vem liderando o ranking mundial de cirurgias plásticas, segundo dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, a mamoplastia de aumento é o procedimento cirúrgico estético mais realizado no país.
Além disso, o país também é o que revela o maior crescimento na busca de cirurgia plástica entre os jovens que estão insatisfeitos com o próprio corpo. Segundo dados obtidos com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Jornal da USP publicou que houve um aumento de 140% em 10 anos.
Essa busca intensa por melhoria do corpo, e especialmente, dos contornos das mamas, pode ser explicada por um estudo, publicado no Psych Central, que é um site de informações e notícias sobre saúde mental. No site, foi divulgado o resultado de uma pesquisa com mulheres de 21 a 57 anos, que passaram por procedimentos cirúrgicos estéticos nos seios e que revelaram um aumento significativo de autoestima e satisfação sexual após a cirurgia plástica.
Para classificar esses níveis, foram usadas importantes ferramentas da psicologia: escala de autoestima de Rosenberg e índice de função sexual feminina.
Portanto, a mulher que decide fazer uma cirurgia de mama vai encontrar 4 vantagens para sua autoestima:
- Melhoria da autoimagem;
- O resgate de contornos mais jovens dos seios ou promover melhoria nos contornos de quem ainda é jovem;
- Se sentir mais desejável sexualmente;
- Ficar mais confortável com o tipo de roupa desejado.
Não importa a expectativa, essas vantagens demonstram que quando uma mulher faz uma cirurgia para redução de mama, para elevá-las ou aumentar o volume, pode elevar também o seu amor próprio.
Cirurgia de mama: quais procedimentos existem?
Cada mulher vai ter uma expectativa em relação aos resultados que quer após a cirurgia plástica de mama. Existem diversas opções que devem ser avaliadas com o cirurgião plástico.
A mulher pode levantar, reduzir ou aumentar os seios, e também reconstruí-los após uma mastectomia. Veja as opções:
Mamoplastia de aumento
A mamoplastia de aumento é uma cirurgia estética indicada para as mulheres que querem mais volume na mama, seja porque perderam medidas e contornos após uma gravidez ou amamentação, ou porque realmente consideram (ou têm) os seios pequenos.
O tamanho das mamas femininas considerado ideal para cada mulher pode ser diferente, porque vai de acordo com os seus gostos pessoais e expectativas.
Para atingir esse objetivo de se sentir melhor diante do espelho, pode ser realizada uma cirurgia para aumento do volume mamário com enxerto da gordura da própria mulher ou implantar próteses de silicone.
Ter seios com silicone é a alternativa preferida da maioria das mulheres que querem aumentar os seios e atingir o ponto de satisfação com a própria silhueta. Entre os pontos positivos é que o procedimento pode proporcionar o tamanho de seio exato desejado pela mulher e aumentar a firmeza das mamas.
Mamoplastia redutora
Em muitos casos, a cirurgia plástica de mama escolhida é para reduzir o volume mamário. Neste procedimento, serão retirados gordura, glândula mamária e pele.
As mulheres que optam por essa cirurgia, em geral, podem estar sofrendo com desconfortos de ter seios muito grandes, que podem acarretar dores na costas, pescoço e ombros.
Além disso, os seios muito volumosos também podem impactar na qualidade de vida da mulher, porque, além das dores, impedem a prática de certas atividades físicas ou o uso de roupas que a deixem confortável em situações sociais.
Pode ser realizada tanto uma redução de mama sem prótese ou com prótese.
Em geral, o uso da prótese é indicada quando o tecido glandular restante não vai possibilitar um aspecto harmônico aos seios. Então, a prótese é implantada para conferir firmeza, volume adequado e contornos mais bonitos.
Além disso, o uso da prótese também vai minimizar a ação da gravidade, e a perda de volume e flacidez que ocorrem com o envelhecimento.
Mastopexia
Essa cirurgia para levantar a mama também é conhecida como lifting de mama e vai proporcionar um rejuvenescimento dos seios, promovendo uma centralização de mamilos e mamas na região torácica.
Com a mastopexia, seios flácidos e mamilos apontados para baixo serão corrigidos.
Nesse procedimento, será realizada a retirada do excesso de pele e tensionamento do tecido que restou para desenhar um novo contorno dos seios.
Envelhecimento, gravidez, amamentação e oscilações de peso estão entre as principais causas da flacidez e queda das mamas.
Reconstrução da mama
A maioria das mulheres que realiza uma mastectomia têm indicação de reconstrução, porque para uma mulher, ter um ou ambos os seios retirados, promove um grande impacto negativo na autoestima.
Essa cirurgia plástica de mama oferece diversas técnicas de reconstrução mamária que vão depender da localização da retirada do tecido, tamanho e forma. Podem ser utilizadas próteses de silicone, transferências de retalhos de pele e expansor cutâneo.
É possível realizar essa cirurgia plástica de mama pelo SUS, já que também é considerado como um procedimento reparador, embora envolvam técnicas estéticas. É a lei nº 12.802/2013, que determina esse direito à paciente.
Riscos da cirurgia plástica de mama
Toda cirurgia pressupõe um certo risco, a começar de complicações anestésicas que não são comuns. Por esse motivo, é necessário realizar todos os exames prévios, como o de risco cirúrgico, que envolvem coagulograma e testes cardíacos.
Em geral, os riscos mais comuns das cirurgias plásticas de mama são os hematomas e seromas (acúmulo de líquido embaixo da pele), que são resultado das incisões, porém, com os devidos cuidados no pós-operatório vão desaparecendo com o tempo.
Outros riscos também são os inchaços que podem promover abertura de pontos e até favorecer infecções. Para impedir esses riscos, são necessárias as drenagens linfáticas pós-operatórias e uso de medicações, que podem reduzir a ocorrência desses problemas.
Porém, a maioria dos riscos podem ser muito reduzidos ao fazer a escolha certa do cirurgião plástico, que deve ser filiado à Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Um médico de confiança, com expertise e respaldo da Associação vai esclarecer todos os pontos às pacientes antes da cirurgia plástica de mama, usar as melhores técnicas cirúrgicas e indicar todos os procedimentos que serão importantes no pós-operatório, além de realizar um acompanhamento cuidadoso.
Cirurgia plástica de mama: valor
O valor exato de uma cirurgia plástica de mama vai depender de uma série de fatores: tipo de procedimento, equipe médica, custos hospitalares, região onde o procedimento é realizado, consultas prévias e de acompanhamento, etc.
Antes de uma consulta, não é possível fornecer custos, porque o cirurgião precisa avaliar cada caso de forma individual para indicar valores exatos. No entanto, o preço médio de cirurgia plástica de mama aponta custos acima de R$ 9 mil (*).
(*) Valores praticados na capital paulista, em 2021.